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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Símbolos do Natal: O significado do nome dos Reis Magos


Melchior: de melech-or, "rei da luz"
Baltazar: de baal-otsar, "senhor do tesouro"
Gaspar: de gisbar, "o tesoureiro"

Símbolos do Natal: A coroa do advento e a simbologia das 4 velas, A guirlanda da porta e o Presépio


A coroa do advento: feita de ramos verdes entrelaçados, em forma de círculo, onde são colocadas 4 velas, que simbolizam os 4 domingos de missas celebradas, que marcam a espera do Natal, o nascimento do Cristo. Na 1ª missa do advento acende-se a 1ª vela, na seguna a segunda vela e assim por diante. Ela serve aos católicos para marcar este tempo de espera, pois advento significa, "espera de algo importante, que está por vir", nesse caso o grande acontecimento é o nascimento de Jesus.
O significado das 4 velas:
1ª vela: o perdão de Deus concedido à Adão e Eva
2ª vela: a fé de Abraão e dos outros patriarcas
3ª vela: a alegria do Rei David, quando Deus lhe prometeu uma Nova Aliança Eterna, vinda através de um descendente seu (nesse caso Jesus).
4ª vela: recorda os profetas que anunciaram a vinda do Salvador.
A guirlanda da porta: feita de dois ramos verdes entrelaçados e enfeitados, que representam a divindade e a humanidade de Jesus (Homem totalmente Deus e Deus totalmente homem). A cor verde representa a esperança. Uma curiosidade: vocês sabem para que serve a guirlanda?Para proteger contra raios e tempestades, só que nós a colocamos de modo errado, o certo é expô-la em cima da porta e não na porta, para que as pessoas passem sob ela e com isso conquistem a proteção de Deus contra as chuvas e tempestades. ¬ ¬' ...Será que é por isso que dá tanta enchente catastrófica hoje em dia?
O Presépio: cena que representa o nascimento de Jesus e o qual foi criado e popularizado por São Francisco de Assis, quando ele quis celebrar o Natal de modo diferente. Na noite de Natal em Greccio, São Francisco reuniu pessoas que vestiram-se como os personagens e fizeram um presépio vivo com Jesus menino, Maria e José, além dos animais das redondezas(boi, vaca, burro, galinhas, ovelhas, etc); os Reis Magos foram acrescentados muito tempo depois.
A forma correta de se montar um presépio: no primeiro Domingo do Advento, coloca-se na cena da manjedoura Maria, José, o boi, o burro, ovelhas e quantos animais sua imaginação permitir colocar. Há pessoas que botam galo, cachorro, etc; mas sem o menino Jesus, pois Ele ainda não nasceu. Na noite de Natal, a meia-noite do dia 24 para 25 de dezembro, coloca-se o menino Jesus na manjedoura e na noite de 31 de dezembro os Reis Magos, para ser preparada a festa da Epifania de Jesus, o dia de Reis. Epifania significa a visita e o reconhecimento do Salvador por todos os povos, representados pelos Magos, que vieram de partes distintas e consequentemente de outros países(Ásia, África e Europa, os 3 continentes conhecidos da época de Jesus).

sábado, 20 de dezembro de 2008

Símbolos do Natal: As cores específicas natalinas


As cores do Natal são o verde, vermelho e dourado; cada uma tem o seu significado.
Verde: simboliza o verdejar da primavera, a renovação, a esperança, a regeneração.
Vermelho: simboliza o fogo, a redenção e o amor Divino.
Dourado: está associado ao Sol, à luz, à sabedoria e ao Reino Vindouro.
Estas três cores também representam os presentes dos Reis Magos: Dourado (ouro), incenso (vermelho) e mirra(verde).

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Símbolos do Natal: A árvore de Natal-parte 3 (por que a troca e os presentes sob à árvore?)


Isso vem do fato de Jesus ter encarnado e ter-se feito "presente" em nossa vida, por isso é costume trocar-se presentes como uma forma de dizermos aos que temos afeição, que sempre estaremos também "presentes" na vida deles.

Este gesto também evoca a lembrança dos presentes trazidos a Jesus pelos Reis Magos.

Quanto ao costume de colocá-los sob a Árvore, vem do reinado de Elizabete I, filha de Henrique VIII, desde o século XVI. Ela promovia muitas festas natalinas onde dava presentes e também os recebia, por isso, como a quantidade de presentes era muita, e ela nem sempre podia recebê-los pessoalmente, achou mais cômodo montar uma grande árvore de Natal no jardim do palácio, para que os presentes, ali, fossem depositados.

Símbolos do Natal: A árvore de Natal-parte 2 (enfeites tradicionais)


As árvores de Natal são enfeitadas, porque pela árvore ser considerada a árvore do Menino Jesus, o Messias que veio ao mundo para dar-nos Vida e Vida em abundância, associaram-na à árvore da Vida do Éden, cujos frutos eram consumidos por Adão e Eva e os quais, os mantinham livres da morte corporal. Dessa árvore, eles podiam comer sem nenhum problema e enquanto comessem dessa árvore, jamais morreriam; o perigo do Paraíso era a árvore do conhecimento do Bem e do Mal, ao qual Deus deu a ordem para que nunca comessem do seu fruto e o resto da história, vocês já conhecem.

Sobre as bolas da árvore: No início, penduravam-se frutos de verdade na árvore, mas até o Natal eles se estragavam, então, trocaram-se os frutos por bolas, que passaram a simbolizá-los.

Sobre os três sininhos: Estes três sinos representam a Santíssima Trindade.

As bengalinhas: elas simbolizam a caminhada, o trabalho e também o ministério de Jesus, o Bom Pastor, que veio dar a vida pelas suas ovelhas.

Os presentinhos pendurados: Simbolizam os sacrifícios e as boas ações do ano que se inicia, que serão dados de "presente" de Natal para Jesus.

Os sete anjinhos: são os espíritos intercessores e angélicos, das crianças que morreram pela crueldade de Herodes, quando tencionou matar Jesus. A matança dos inocentes, narrada nos Evangelhos.

A Estrela na ponta da Árvore: Essa já dá para se deduzir o que seja. Isso mesmo! É a Estrela de Belém, que conduziu e iluminou o caminho dos Magos e que agora é colocada na ponta da Árvore, para que ela faça o mesmo por nós, ilumine a nossa estrada.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Luto: Amiga Ericka, saudades eternas


Hoje perdi uma das leitoras mais assíduas do meu blog. Meu coração está chorando...
Mas sei que a vida não termina com a perda do corpo físico e nem os laços de amizade. Tenho certeza que de onde minha amiga estiver, ela continuará a ler e prestigiar-me em espírito.
Ericka, querida amiga, fique na paz e velai por mim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Símbolos do Natal: A árvore de Natal-parte 1


A árvore de Natal foi inventada por São Bonifácio, o evangelizador da Alemanha. Em 722 foi eleito bispo dos territórios germânicos e depois de pregar aos pagãos da área, mandou derrubar um grande carvalho dedicado ao deus Thor, para convencer ao povo e aos druidas que aquilo não era uma árvore sagrada. A queda do grande e velho carvalho destruiu tudo que ali se encontrava, menos um humilde pinheirinho, o que fez São Bonifácio interpretar como um milagre e esta, sim, ele considerou uma árvore sagrada e como pregava sobre o Natal, declarou: Nós chamaremos esta árvore de árvore do Menino Jesus!

Passou o tempo e ela foi aprimorada pelos protestantes alemães. Deles vêm a tradição de enfeitar a árvore para celebrar o Natal, pois não é da tradição protestante, montar presépios.
Por fim, todos os cristãos, independente de credo, adotaram este símbolo.

VOLTANDO COM TUDO!!!!!


É isso aí minha gente, depois de um período... Um tanto longo demais ¬ ¬'... Mas eu tava precisando, nossa! Voltei com tudo e não estou prosa! vamos falar de algumas curiosidades Natalinas!

Os principais símbolos natalinos são:

A árvore de Natal* o presépio, com todos os personagens que representam o nascimento de Cristo* a coroa do Advento com suas 4 velas* a Estrela de Belém* os enfeites natalinos* a figura do Papai Noel (que vem da lenda de um santo)* as meias nas lareiras (no hemisfério norte e países de clima temperado) os sapatinhos na janela (tradição dos países tropicais, afinal no Brasil temos poucas lareiras)* a guirlanda nas portas das casas* a iluminação da árvore de Natal* os cânticos* sinos* as iluminações das casas e locais públicos... Meu Deus, quantos! E todos têm o significado de nos fazer lembrar do mistério da encarnação do Verbo que se fez homem e habitou entre nós.

Natal não é presentes, papai Noel, comércio, embora tenha isso tudo, mas é, antes de mais nada, lembrarmos que Deus enviou Seu Filho ao mundo para nos salvar, entretanto, infelizmente, creio que o sentido verdadeiro do Natal anda esquecido ultimamente.

Por isso, esse mês vou falar um pouco de cada símbolo mais importante do Natal, explicando-lhes o significado.

A começar por ela: A Árvore de Natal!

Ainda hoje, a primeira matéria... Aguardem...
Vou falar tudo sobre ela no decorrer do mês!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

mensagem especial: Solidariedade



Santa Catarina tinha uma massa muito grande de leitores deste blog, pesa-me por isso, ao coração, o que vem acontecendo àquele belo Estado. Aos amigos de Santa Catarina e agora, Espírito Santo, que lêem este blog, que liam quando computador ainda tinham e aqueles que talvez não leiam mais, pois podem ter perdido a vida na chuva impiedosa, deixo minha solidariedade e estou rezando por vocês e pelos seus Estados. Muitas das vezes, flagelos como estes nos assolam e indagamos: Onde está Deus numa hora destas? Porém, creio que a pergunta talvez seja outra: O que nós estamos fazendo com o nosso planeta?


Deus é sábio em tudo que faz e sua Natureza criada é perfeita; nós sim que, por ânsia de querer mais do que já temos, mexemos de forma irresponsável com Ela.


A Natureza não se defende, todavia, mais tarde, até para encontrar novamente o seu ponto de equilíbrio, Ela se vinga e é o que estamos vendo, não só em Santa Catarina, mas em todo mundo: terremotos freqüentes e até mesmo em lugares que nunca os tinha tido, Ciclones em larga escala, aquecimento absurdo, em partes do mundo que eram consideradas frias mesmo no Verão, etc...


Acho que é chegada a hora de pararmos para pensar no amanhã e buscar meios de cuidar melhor do nosso Planeta, que é a nossa casa, enquanto ainda temos tempo. Deus dotou o homem de inteligência, para saber diferenciar o que é bom e o que é mau. Conjuro a todos os leitores deste blog a ajudarem Santa Catarina. Participem das campanhas! Vamos mostrar a nossa solidariedade nesta época, que por causa do Natal, só se exalta esta palavra, o Amor e a Fraternidade. São nossos irmãos que estão sofrendo e provavelmente, o Natal deste ano, para eles não será o mesmo.


PAZ E BEM A TODOS


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Aviso aos meus queridos navegantes!!!!


Mais três capítulos de Romeu e Julieta (em prosa e versos) postei durante este dia em Amores Imortais.
Passem lá e confiram!!!! Será uma honra para mim, receber suas visitas...
PAZ E BEM A TODOS OS LEITORES SIMPÁTICOS A ESTE BLOG!

Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (4ª parte)


Morgana reparara em Isolda “a velha”, vira-lhe o crescente na testa e comenta com o marido.— Ela é uma seguidora da antiga religião. Como nós...— Por certo que sim, minha senhora. Aquela marca é idêntica a vossa.O grande Merlin, também sorria ao vê-los. O único que demonstrara um grande desconforto com a presença dos dois fora o Bispo, mas ele tinha que suportá-los, afinal, eles eram os pais da noiva.— Pai! Mãe!Isolda corre para abraçá-los.— Oh, minha pequena! — exclama a rainha abraçando-a saudosa.— Eu não sabia que viriam...— Marcos da Cornualha mandou-nos um convite, comunicando o dia e a hora do casamento.— Ele não me disse nada!— Ele queria fazer-te uma surpresa, minha filha — confessa-lhe o pai.Isolda olha para o noivo, Marcos se aproximava para cumprimentá-los. Nesta hora, Isolda percebera uma coisa: Marcos era um bom homem e talvez, fosse tão vítima quanto Tristão e ela.— Venham, Majestades! Tomem acento conosco!Os reis irlandeses sentaram-se e Anguish começou a procurar por algo, ou alguém.— E Sir Tristão? Não o vejo por aqui! — comenta sem querer.Rei Marcos estranha mais uma vez a ausência de Tristão.— É mesmo! Por Deus, onde ele se meteu agora? — perguntara-se o rei.


Santos e Santas de Deus: Nossa Senhora das Graças - festa: 27 de novembro

Esta é a curiosa história de Catarina de Labouré.
Foi certa vez visitar as filhas de São Vicente e encontra no parlatório o retrato do Padre que vira uma vez em sonhos a chamá-la; e era justamente o seu fundador, Vicente de Paulo. No ano de 1830, nas vésperas da festa de São Vicente de Paulo, a jovem Noviça, por volta de onze e meia da noite, ouve três vezes o seu nome. "Catarina! Catarina! Catarina!..." Catarina assustada, senta-se no leito, e diz: "Estou te conhecendo, és meu Anjo da Guarda!" E o menino lhe diz o seguinte: "Vem a Capela, que Nossa Senhora te espera!" Catarina, teve um momento de hesitação... e disse: "Não posso, vou acordar todo mundo!" Porém o menino a tranquilizou... "Não tenhas medo, todos estão dormindo, vem, eu te acompanho, Catarina!" Então respondeu: "Está bem, vamos." Após terem atravessado os corredores, onde luzes se acendiam e as portas se abriam sozinhas, chegam à Capela, onde de repente, já pela meia noite, o menino exclama. "Olha Nossa Senhora!" No mesmo instante, Catarina escuta, do lado da epístola, um ligeiro ruído como que o roçar de um vestido de seda e uma Dama muito bela, senta-se defronte do altar.
Catarina se ajoelha, apoia-se em seu regaço, a Dama afaga-lhe e fala: "Catarina, em qualquer sofrimento, venha falar ao meu coração. Receberás tudo o que precisares. Filha, confio-te uma missão, não tenhas medo; conta tudo ao Padre encarregado, de guiar-te. Desgraças desabarão sobre a França, o trono será derrubado, catástrofes abalarão o mundo; Eu estarei contigo. Deus e São Vicente, protegerão as duas comunidades: a dos Padres e as Irmãs de São Vicente."
E foi assim que tudo aconteceu. Catarina não soube dizer por quanto tempo ficou junto Dela, que desapareceu como uma sombra. No dia 27 de novembro de 1830, às 5 horas da tarde, a comunidade rezava na Capela. Nossa Senhora manifestou-se novamente à Catarina. Apareceu à direita, justamente no lugar onde se encontra hoje, o altar chamado da Virgem do Globo, onde existe uma imagem de mármore, tentando reproduzir o que a Noviça viu. “O Globo que vês, representa o mundo inteiro” — disse a Virgem. Em seguida, seus dedos encheram-se de anéis de pedras cintilantes que a inundavam de luz. E as mãos da Senhora, carregadas das graças sugeridas pelos raios, abaixaram-se e estenderam-se como se vê na medalha, e a vidente ouviu. "Estes raios, são símbolos das graças que eu derramo sobre aqueles que as suplicam. Fazei cunhar uma medalha com minha figura de um lado, e do outro, o M do meu nome, encimado por uma cruz, tendo embaixo dois corações, um coroado de espinhos e o outro, atravessado por uma lança. Todos que a usarem com fé, receberão grandes graças”.
Catarina foi ao Padre Aladel, seu confessor, e contou-lhe tudo... "Padre, Nossa Senhora me apareceu... Padre, precisavas ver que lindas as graças contidas em suas mãos”. Porém, padre Aladel custou a convencer-se de tal visão, e disse: "Minha filha, calma, sejamos prudentes. Por enquanto, guardaremos segredo." Depois de algum tempo, Padre Aladel foi procurar o Arcebispo de Paris e contou-lhe tudo. O Arcebipo disse: "Deus o abençoe, Padre Aladel"
O Padre então contou: "Sr. Arcebispo, após a narração do ocorrido e mediante a tantas graças que vêm sendo derramadas em nossa comunidade, peço a Vossa Eminência a autorização para que sejam mandadas cunhar as medalhas conforme a vontade de Nossa Senhora". O Arcebispo, depois de ouvir o Padre atentamente, disse: "Mandaremos cunhá-las logo e trataremos de distribuí-las para que todos as usem. Vá em paz e que a Virgem o guarde”.
A comunidade, conhecendo a medalha e seus efeitos milagrosas, aos poucos foi difundido a devoção à Nossa Senhora das Graças, que se espalhou pelo mundo.

Santa Catarina Labouré

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Cavaleiro de Cristo


— Ora! Vá procurar o que fazer, seu arrogante!
Clara puxa sua prima e apressam o passo, para se afastarem o mais rápido possível.
— Quem este homem pensa que é? — resmungava Pacífica.
— É muito atrevido, isto sim! — dizia Clara enfurecida. — De rico só tem a aparência, pois na verdade, não passa de um vadio!
Pacífica vira-se para vê-lo e certificar-se de que ele não as seguia, quando notou o quanto Francisco ria ao vê-las se afastar às pressas.
— E ele ainda ri pelas nossas costas! — ira-se a prima de Clara.
De fato, Francisco estava aos risos. “Agora... voltarei a segui-las de longe...” — pensou ele, montando no seu cavalo.
Francisco seguiu-as e realmente viu que elas tomavam o rumo do leprosário. Chegando lá, Clara tomou o cântaro de água das mãos de Pacífica e pediu-lhe que ficasse à parte. Francisco observava-lhe em tudo que fazia.
— Toma cuidado, Clara! Não toque e não deixe se tocar por eles — grita-lhe Pacífica apreensiva.
— Não se preocupe, prima. Sei o que estou fazendo.
Clara desce a encosta da cova dos leprosos. Francisco acompanhava-lhe à distância e só de ver o que ela fazia, começara a sentir náuseas.
Clara estendeu uma toalha com os alimentos e bateu com uma colher no cântaro de água, chamando os infelizes da carne.
— Irmãos meus!!! Olá!!!!! Venham comer!
De umas pequenas grutas que se estendiam pelo vale, figuras esqueléticas, enfaixadas, e com o corpo coberto de cinzas e andrajos ergueram-se das sombras. Uma verdadeira visão do inferno ao ver de Francisco, que precisou tapar sua boca para não soltar um grito de pavor. Ele ouvia claramente os temidos sinos dos marginalizados leprosos, bem como suas aparências fedidas e desconfiguradas, pelas feridas pútridas e abertas sobre a pele.
Seu cavalo relinchou, revelando-lhe a presença. Clara e Pacífica, ouvindo o som distante, viraram e o viram. Francisco achou nojento vê-la tão próxima a eles e partiu apressado, antes que vomitasse.
— Clara! Ele nos viu! — desesperou-se Pacífica.
continua>>>


mensagem especial: Um pequeno desabafo


Por minha cbox (essa caixinha aí do lado onde vcs comentam sobre o blog e suas postagens) estar lotada, precisei deletar as mensagens para dar espaço aos próximos que escreverão. Não deixem nunca de me falarem de suas opiniões, sugestões e troca de idéias. Estou aguardando novos comentários.

E agora, para os que não vierem em paz, só apenas com a intenção de usar este espaço para palavras chulas, palavrões e baixaria, aviso-os que suas mensagens serão deletadas e seus nomes respectivamente bloqueados. Isso é gente que não tem o que fazer, são incompetentes e incapazes de ter alguma criatividade, por isso, invejam aqueles que têm. Para vocês deixo apenas o meu desprezo e aviso: o que vem de baixo não me atinge.

Bom, meus argumentos contra esses mal-criados terminam aqui, nada mais sobre isso falarei, a resposta virá com os bloqueios e mensagens deletadas, por isso, não adianta virem de novo e escreverem afrontas, pois vocês são como um nada para mim e não perderei meu tempo com pessoas desse tipo.


Que a Luz e a paz de Nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo, estejam no coração daqueles que acessarem estas páginas. Paz e Bem.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Cavaleiro de Cristo

continuação...
— Por Deus, amigo! Que afirmação infame!
— Mas é verdade — tornou Paolo. — As mulheres são muito sensíveis e se deixam levar pelo coração. Se não escolhermos os maridos para elas, todas cairiam na lábia de qualquer conquistador vil que quisesse subir na vida. Principalmente as damas mais nobres e ricas.
Francisco chama Leão à parte para, assim, conversarem melhor.
— Lembro-me que disse, há pouco, que a jovem Clara aspira coisas maiores. Como o quê? Confesso que fiquei curioso...
— Clara, às vezes, tem ímpetos de santidade! Tu sabes bem... coisas do tipo: caridade para com o próximo, renúncia aos pecados, penitência... — Leão fez uma pausa e acrescentou. — Ela sempre partilha o pão que comemos com os pobres e leprosos, às escondidas.
— Leprosos?! — Francisco fica horrorizado. — Tu disseste “leprosos”?
Leão assente com a cabeça.
— Só de sentir o cheiro deles, me dá náuseas! — exclama atônito. — Ah, amigo! Desculpe-me, mas não consigo acreditar nisto! — ri ele sem graça.
— Pois acredite. É a pura verdade — Minha prima, nos primeiros raios da aurora, sai levando consigo pães, água fresca e frutas, com minha irmã, antes que toda a casa Favarone acorde e toma o rumo do leprosário, fora de nossa cidade. Rapidamente volta, deita-se na cama e finge dormir. É assim, todas as manhãs.
Francisco fica perturbado: “o que levaria uma bela moça, de linhagem tão nobre, fazer tudo isto?...”
Seus pensamentos foram interrompidos quando foi anunciado o pedido solene. Após o pedido, Clara mente que não estava se sentindo bem.
— Uma vez feito o pedido, creio que posso me recolher... — fala ela ao seu tio.
— Como? Clara, minha sobrinha, ainda é muito cedo. É uma grande falta de respeito com seu noivo e os convidados. — repreende-lhe Monaldo.
— Perdão, meu tio. Mas não me sinto bem. Por favor... deixe-me ir — pede ela.
Seu tio consente, a contra-gosto. E uma vez a noiva recolhendo-se, a festa estava encerrada e todos os convidados acabaram saindo, um por um.
Clara subira para o seu quarto e lá, retirou um crucifixo de seus guardados, abraçou-o e lançou-se ao leito para chorar.
Francisco retorna à sua casa, mas com os pensamentos no que Leão havia lhe dito. “Ainda não consigo acreditar que uma moça sã e nobre, como ela, possa misturar-se aos “impuros”...” — pensava ele e acabou não conseguindo dormir naquela noite. Precisava ver com seus próprios olhos.
Ao ouvir a cotovia, o arauto da manhã que se principia, Francisco levantou-se, vestiu-se e pôs-se de prontidão em frente à casa de Clara. Lá, ficara à espreita e aguardava a saída dela. E tal como Leão havia dito, ele a viu sair acompanhada da prima. Sem hesitar, Francisco monta em seu cavalo e a segue sem que ela perceba, até um ponto afastado da cidade, onde desejou provocar-lhe um pouco.
— ORA! ORA! Dona Clara! Não achas cedo demais, para uma donzela de alta estirpe como vós, sair de casa a estas horas? — debocha ele.
— Quê?! Tu? — assusta-se Clara, ela não esperava ser surpreendida daquela maneira, nunca ocorrera antes.
— Quem é ele, Clara? — pergunta Pacífica, não menos assustada.
— O que faz aqui, filho de Bernardone?
— Eu perguntei primeiro, Dona Clara... mas a senhorinha não me respondeu... — continua ele provocador.
— Não tenho que vos dar satisfações, senhor. Não sois meu parente — responde-lhe altiva, empertigando-se nobremente. — Passai bem.
Francisco cerca-lhe com a montaria, impedindo-lhe a passagem; Clara e sua prima, mais assustadas ficaram com tal atitude.
— Por Deus! Deixe-nos em paz! — grita Clara indignada.
— Não, enquanto não me disseres o que levas nesta sacola.
Francisco tira-lhe o farnel misterioso das mãos.
— Devolva-me agora! — bronqueia ela.
— Ora, vejam só! — ri ele divertido. — Uvas, maçãs, pães... uma bela refeição, sem dúvida! — caçoa o jovem.
Clara arranca-lhe a bolsa das mãos.
— Nossa! Que grosseria!!! — exclama irônico.
— Tu és muito petulante! Não passas de um filhinho mimado de um vil burguês! — xinga ela.
Francisco assobia.
— Uau! Que língua afiada para uma moça nobre como vós!
continua>>>

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Estou aberta a sugestões!!!!!

Quem dos leitores tiver alguma idéia legal! Podem acreditar que eu vou fazer de tudo pra colocar em prática. Minha intenção é mesmo melhorar cada vez mais. No quadrinho ao lado, podem me enviar suas sugestões ou escrevam um comentário. Toda ajuda e sugestão é bem-vinda!!!!

domingo, 9 de novembro de 2008

Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (2ª parte)


Arthur e Gwenevere trataram de preparar a viagem.
Junto com os reis, outros cavaleiros da Távola Redonda os acompanharam: Lancelote, Gawain, Percival e Bors.

Estes quatro, em vez de regressarem para ver seus parentes, preferiram permanecer em Camelot, após a derrota dos saxões, aperfeiçoando as táticas de combate que empreenderam na guerra, no caso de alguma ameaça de nova invasão pelos bárbaros, tão comuns naquela época.

— Nossa! Dizem que grandes torneios esportivos estão sendo realizados por conta do noivado e casamento de Marcos! — comentava Sir Percival, com os olhos iluminados de excitação.

— Para mim será ótimo! Minha espada e minha lança estão sedentas de sangue! — fala Sir Bors animado.

— Meu velho e fiel Bors! São torneios esportivos, sem o intuito de derramamento de sangue! Deveis controlar vossa força, pois eles não são saxões!— adverte-lhe Arthur.

— Até que seria bom, se fossem torneios mortais... — murmura Gawain. — Teria um grande prazer em enfrentar “o fedelho” outra vez.

— Ora! Não começa, Sir Gawain! — repreende-lhe Sir Lancelote. — Aquele “fedelho”, como dizes, é Sir Tristão e é nosso companheiro e irmão de armas!

— Mas Santo Deus! — exclama Arthur em seu costumeiro tom debochado.

— Ainda com esta birra infame contra Tristão, caro primo?

Todos riram. Gawain fez um muxoxo e emburrou a cara.

— É verdade! — comenta Sir Percival, lembrando-se. — Sir Tristão está na Corte de Marcos! Será ótimo rever nosso velho amigo!

O mago Merlin também fazia companhia a Arthur, queria rever Morgana, pois ela também fôra convidada para o grande evento, por ser senhora da Cornualha.

No castelo de Tintagel, Marcos recebe um comunicado oficial, confirmando a presença de Arthur.

— Veja, minha noiva! O Grande Rei confirmou a presença! Ele virá para o nosso casamento! — comemorava Marcos feliz. — Estás feliz, minha senhora?

— É uma grande honra receber o rei Arthur nesta Corte — desconversa Isolda.

— Perguntei se estavas feliz, minha querida.

— Se meu noivo está feliz, eu também estou — disfarça ela.


Merecidas férias


Com minha missão cumprida, posso agora descansar um pouquinho e escrever mais artigos e meus contos. Mas não se desesperem, esses assuntos de folclore ainda vão render muito, mas em dezembro, quero ater-me nos temas e curiosidades sobre as festas natalinas e de virada do ano. Um abração a todos e em dezembro essa amiguinha que vos fala... er quero dizer ¬ ¬'... que vos escreve, retornará com tudo!!!!
Agora pra vcs, mais um pedaço do capítulo de Tristão e Isolda que acabei de postar no blog deles.

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": A Festa do Divino do Tietê e os Irmãos da Canoa

*Ufa! Consegui um monitor novo mais cedo do que pensei!!!!!! Posso postar o que tinha prometido pra quinta. Vamos nessa?

A festa do Divino é festejada em vários pontos no Estado de São Paulo. Esta festa nasceu da população ribeirinha do Tietê. Ela relembra as expedições dos desbravadores, as bandeiras, seguindo as águas lendárias do Anhembi ou Tietê.

Os romeiros da festa do Divino usam trajes inspirados nos uniformes dos bandeirantes e as armas.

Os "Irmãos da Canoa" formam uma confraria sem estatutos, sem reuniões, sem diretorias, e mesmo assim há disciplina e fraternidade. Enquanto estão trabalhando para o Divino, não bebem bebidas alcoólicas. A folia é um grupo que recebe ofertas, chefiado por um violeiro famoso e além deste tem o salveiro, o bandeireiro, um caixa, para recolher as doações e o tocador de triângulo.
O saveiro conduz o trabuco (espingarda ou bacamarte) para dar os avisos de partida da confraria e o bandeireiro conduz o estandarte e a folia começa.

No último domingo de todos os anos é o ponto máximo da festa, quando todas as canoas se encontram, as do rio-abaixo com as do rio-acima. Há uma verdadeira salva de fogos e rojões e a multidão delira! Todos se juntam , confrarias, turistas e espectadores, e vão para a Igreja Matriz, onde a festa acaba com a Missa Solene.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sinto muito

Meus amigos, infelizmente não vou poder postar o que havia prometido, meu monitor está dando o último suspiro. Ficarei devendo para dezembro a postagem que havia prometido até hoje, está horrível de se trabalhar com o monitor assim, ele está se expandindo, expandindo e tremendo... que nem big bang e irá queimar a qualquer momento. Em dezembro espero retornar com todo gás. Um beijo a todos. Vou aproveitar o 13º pra comprar um LCD

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Cavaleiro de Cristo


Francisco comandava o grupo de músicos e cantava alegremente, quando foi interrompido por Leão, primo de Clara.
— Francisco, caro amigo! — cumprimenta-o sorridente.
Leão também era muito amigo de Francisco, como Bernardo, e ficou feliz ao vê-lo restabelecido da febre, que adquirira em Perúgia.
— Leão, como vais? — responde-lhe Francisco.
— E então? Como estás de saúde? Soube que voltaste de Perúgia muito doente...
— Sim, é verdade. Mas estou bem agora.
Neste momento, Leão avista Clara.
— Conheces minha prima? — pergunta ele.
— Só de vista.
— Ei! Clara! — chama-lhe Leão. — Venha aqui!!!
— Sim Leão.
— Minha prima, quero que conheças meus amigos.
Leão apresenta-lhe um por um.
— E este é Francisco de Bernardone, filho de Dom Pedro de Bernardone, o rico comerciante de tecidos.
— Muito prazer, senhor. Leão fala muito de ti.
— O prazer foi meu, senhora.
— Bem... preciso ir. Meu noivo me chama. Sinta-se à vontade.
Clara faz-lhe rápida reverência. Francisco notou em seus olhos, uma grande tristeza; como uma ovelha a caminho do matadouro e comenta com Leão, enquanto a moça se afastava.
— Tua prima pareceu-me muito infeliz...
— Tu és um ótimo observador, meu amigo. Clara, realmente, está muito infeliz.
— E por quê? Não é o noivado dela?
— Sim, mas... ela não ama o tal moço. Clara aspira por coisas mais grandiosas.
— Não entendi — indaga Francisco confuso. — Se não o ama, por que vai casar-se com ele?
— Exigências de nossa família — explica-lhe Leão. — Clara foi prometida a este homem, quando era bem menina, por mero interesse de posição social.
— Não sei por que se preocupam tanto? Ela não o ama agora. O amor chega com a convivência e os filhos. Desde o início dos tempos, sempre foi assim e sempre será — fala Paolo convicto, intrometendo-se na conversa.
Francisco protesta.
— Isto é um absurdo! Por que temos o direito de escolha e as mulheres, não?
— Ora qual, Francisco? — caçoa Pacífico, um outro companheiro da música. — As mulheres não têm direito à escolha, porque com certeza escolheriam mal. Ou casam-se, ou vão para um convento. São as duas únicas saídas para elas.
— Por Deus, amigo! Que afirmação infame!
— Mas é verdade — tornou Paolo. — As mulheres são muito sensíveis e se deixam levar pelo coração. Se não escolhermos os maridos para elas, todas cairiam na lábia de qualquer conquistador vil que quisesse subir na vida. Principalmente as damas mais nobres e ricas.
continua>>>

promessas à cumprir e um período de recolhimento

*Ilustração de Ivan Jerônimo
Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Meus amigos e assíduos leitores deste blog.

Até pelo menos quinta feira pretendo postar a "Festa do Divino do Tietê" dando continuidade aos assuntos sobre folclore e outras duas postagens interessantes, pelo menos, para que eu possa contar com a visitinha de vcs. Durante este mês de novembro, pretendo descansar um pouco para renovar os assuntos do blog e escrever os contos já conhecidos e o que pretendo ainda escrever. Sendo assim, durante esse tempo, vou postar apenas um pouco espaçado o pedacinho de Tristão e Isolda e as continuações do "Cavaleiro de Cristo". Enquanto isso, durante estas "férias por minha conta" pretendo escrever muito, porque as idéias estão fervilhando em relação a Tristão e Isolda, Amores Imortais e o Cavaleiro de Cristo e preciso de tempo, muuuuuuiiiiiito tempo para colocar tudo em dia. Mas não se preocupem, dezembro tá chegando, vem Natal, Ano Novo e pretendo escrever curiosidades sobre estas datas em especial, alternando com os assuntos de folclore. Asta La Vista! Fiquem com Deus e deliciem-se com todas as postagens que já publiquei, que não são poucas e em dezembro, nos encontraremos de novo com muito mais novidades, agora, um presente de Natal antecipado...

Mais um capítulo do Cavaleiro de Cristo. PAZ E BEM!

Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (1ª parte)


Em todo percurso, reinaria um silêncio mortal, se não fosse por Marcos tagarelando sobre as belezas agrestes da Cornualha. Cavalgando ao lado do rei, Isolda buscava, com seus olhos aflitos, os olhos de Tristão para obter algum alento; alguma força para suportar o que estava por vir.

Tristão preferiu retardar-se um pouco e cavalgar atrás do cortejo, uma vez que estava muito perturbado. Dinas seguia ao lado dele e tentava persuadi-lo a não perder as esperanças e reverter a situação.

— Ainda dá para ambos fugirem, Tristão!

—É tarde demais — sentencia ele desanimado.

— Nunca é tarde!

— Não percebeste, Dinas, o quanto meu tio está feliz? Parece um jovem de 20 anos... Nunca o vi assim!

— E o amor de ambos? Como fica? Eu não me conformo com esta resignação.

— Querendo ou não, eu tenho uma dívida incalculável para com este homem... Eu não posso fugir agora, com Isolda, e apunhalá-lo com tamanho desgosto!

— Oh, céus! Se há uma coisa em ti que eu desprezo e esta tua teimosia!

— Eu nasci teimoso e vou morrer teimoso — retruca ele.

— E o meu medo é justamente este — fala Dinas. — Meu medo é esta teimosia toda, levá-lo a um abismo sem fim!

— Talvez Sir Gawain tenha razão, quando diz que nasci sob má estrela... — desabafa ele de forma irônica.

— Ora! Faça-me o favor! Pare de dizer asneiras, homem! Sofrerás porque tu queres, não culpes o destino e nem qualquer estrela por tua insensatez! — replica-lhe o amigo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Salmos e Orações Especiais: Cântico das Criaturas

Cântico do irmão Sol
autor: São Francisco de Assis
Altíssimo, Onipotente bom Senhor
só a Ti o louvor, a glória e a honra e toda benção.
Só a Ti, Altíssimo, se devem!
e humano não há que seja digno de mencionar Teu nome!Louvado sejas, meu Senhor,
no conjunto de tuas criaturas, com o senhor irmão sol principalmente que, por ele nos vem o dia
e com sua luz nos alumia!
E tão belo que é, tão radioso e de tanto explendor,
que traz de Ti, Altíssimo, um sinal!
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã lua e as irmãs estrelas, que no céu Tu criaste resplendentes e valiosas e lindas!Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento,
o ar e a nuvem, e o tempo sereno e todo tempo
pelos quais dás alento às criaturas!
Louva sejas, meu Senhor, pela irmã água,
que é tão útil e humilde e preciosa e casta!
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo,
com o qual as noites alumias; como é belo, jucundo e vigoroso e forte!
Louvado sejas, meu senhor, pela irmã nossa a Terra-mãe,
que nos sustenta e governa e gera
tão diversos frutos e matizadas flores e verduras!
Louvado sejas, meu Senhor,
pelos que por Teu amor perdoam
e enfermidades e aflições suportam!
Bem-aventurados os que sofrem em paz,
pois coroados por Ti serão, Altíssimo!
Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a morte corporal
da qual humano algum pode fugir!
Ai daqueles que morrem em pecado mortal!
Felizes os que a morte encontra conformes à Tua santíssima vontade;
cuja morte segunda não os fará mal!
Louvai e bendizei ao meu Senhor,
e dai-lhe graças,
e servi a Ele com grande humildade!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Salmos e Orações Especiais: Salmo 40, 2-12


Esperei no Senhor e Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.


Tirou-me do fosso fatal, do brejo lamacento, plantou meus pés sobre o rochedo e firmou meus passos.


Pôs em minha boca um cântico novo, um hino de louvor ao nosso Deus.


Muitos abrirão os olhos e, reverentes, confiarão no Senhor. Feliz aquele que pôs sua confiança no Senhor e não se voltou para a idolatria, nem aos seguidores da mentira.


Grandes obras realizaste, Senhor meu Deus; em maravilhosos planos a nosso favor ninguém se compara contigo.


Quisera eu proclamá-los e divulgá-los, mas são tão numerosos que não se pode contar.


Não quiseste sacrifício nem oferenda, mas abriste-me os ouvidos; não exigiste holocausto nem vítima expiatória.


Então eu disse: "Eis que venho; no livro em rolo me foi prescrito fazer tua vontade, como tanto desejo, meu Deus, e ter a tua lei em minha mente".


Proclamei a boa-nova da justificação na grande assembléia. Realmente não fechei meus lábios; Senhor, tu o sabes. Não escondi tua justiça no fundo do coração, falei de tua fidelidade e de tua salvação, não escondi teu amor e tua fidelidade da grande assembléia.


Senhor, não escondas de mim a tua misericórdia, teu amor e tua fidelidade sempre me guardem!


domingo, 26 de outubro de 2008

Tristão e Isolda-Capítulo 12: O Filtro do Amor (3ª parte)


Tristão foi conversar com Isolda, depois do diálogo com Dinas. Ela estava com os olhos perdidos na superfície turva, acompanhando o movimento do mar, que batia violentamente contra o casco da nau.

Tristão aproxima-se, a abraça e, a seguir, comunica-lhe o que havia decidido: que viveria com ela daquele dia em diante, casar-se-iam às escondidas e depois, fugiriam juntos para Lionês, enquanto sir Dinas cuidaria do resto.

— Espero, meu amor, que estejas certo desta decisão.

— Não há volta e nem como negar o que sentimos um pelo outro, e beber a poção, foi apenas uma mera fatalidade, que contribuiu para que abríssemos os nossos olhos.

— Tristão... — murmura ela tocando em seu rosto. Estava sem palavras...

Isolda ficou muito feliz, era o que mais queria na vida: viver para sempre ao lado de seu grande amor.Tristão aperta a amada em seus braços e Isolda, abandona-se à força daqueles braços. Num instante sentimental, longo e mudo, ficaram grudados até Tristão quebrar o silêncio com uma promessa.

— Serás senhora de Lionês e não da Cornualha. Assim que desembarcarmos, seguiremos paras as terras de meu pai. Prometo-te...

O Cavaleiro de Cristo = continuação...

— Esqueçam o que eu disse! Vamos. Sem nós, a festa não começa — ri Francisco da mesma forma e tentando disfarçar a asneira que dissera.
A suntuosa morada dos Favarone estava muito alegre, rica e iluminada. Todos os convidados sorriam; mas uma jovem menina, não era capaz de sorrir.
— É horrível papai não estar aqui, para comemorar conosco o teu noivado — falava Beatriz, a sua irmã mais moça.
— Quando será que a guerra no oriente irá terminar? — comentava Ignês.
Suas irmãs falavam-lhe, contudo, Clara estava com os pensamentos longe de tudo aquilo.
— Clara, minha irmã! Estamos falando contigo! — protesta Ignês.
— Héim? O que dizes?
— Tu não me pareces feliz. Por quê?
— Eu não consigo ver-me casada com esse homem. Sinto, no meu íntimo, que não é isto que Deus quer de mim.
— Ora, Clara! Tu e teus delírios religiosos, outra vez! — ri Ignês.
— Que nada! — mete-se Beatriz. — Para mim, isto é apenas uma desculpa, por achá-lo velho demais para ela! Eu não me importaria com a idade dele, mas com as regalias que teria, por desposar tão respeitado e rico gentil-homem... — suspira Beatriz de forma sonhadora. — Imagine só: Eu, duquesa! Seria maravilhoso! Mas enfim, ele se encantou pela beleza de nossa irmã, a aspirante à santa...
— Beatriz! Isto é modo de falar? — critica-lhe Ignês.
— Pois eu abriria mão de tal partido e o daria, para ti, de bom grado — responde-lhe Clara, levantando-se. — Com licença...
— Eu não consigo entendê-la — resmunga Beatriz para Ignês.
O sossego de Clara logo seria perturbado. Seu noivo vinha ao seu encontro e anunciou que logo faria o pedido solene.
— Tão rápido? — espanta-se ela.
— E para quê esperar mais, Dona Clara? Todos os convidados estão presentes. Logo farei o pedido ao representante mais próximo de teu pai, teu tio Monaldo.
Ele toca em sua mão, mas Clara, disfarçadamente, puxa a mesma, procurando não demonstrar o incômodo que tal gesto lhe causara. Mas ele percebe.
— Algum problema, senhora? Espero que seja apenas timidez de tua parte...
Clara fica calada, porém, não querendo ser indelicada e por temer a reação de seu tio, ao afrontar o moço que ele escolhera para desposá-la...
— Nenhum problema, meu senhor.
— Então posso fazer o pedido e marcar a data — afirmou ele.
— Como quiseres, senhor meu noivo. Permita-me... — diz-lhe Clara entre os dentes, retirando-se em seguida.
CONTINUA >>>

sábado, 25 de outubro de 2008

Santos e Santas de Deus: São Judas Tadeu



Nome: São Judas Tadeu, apóstolo e mártir

Nascimento:
supostamente Caná, Galiléia

Sua vida:
A festa seguia tranqüila, até o responsável pelo vinho verificar que a bebida tinha acabado; Maria observa que algo está errrado e se aproxima do homem, que estava embaraçado e sem saber o que fazer, e indaga: O que houve? "Acabou o vinho" responde-lhe o homem. Solícita e preocupada, ela aproxima-se de seu filho Jesus e conta-lhe: "Eles não têm mais vinho". E após convencer o filho a realizar o seu primeiro milagre, ela fala aos responsáveis pelo vinho: "Fazei tudo o que ele vos disser".
Segundo a tradição católica, São Judas Tadeu teria sido o noivo das bodas de Caná, o primeiro milagre de Jesus, no qual transformara água em vinho a pedido de sua mãe, para poupar o embaraço dos noivos. Alguns estudiosos dizem que este milagre foi a causa de Judas Tadeu e outros mais a se tornarem seguidores de Jesus. Destes discípulos, Jesus nomeou doze apóstolos, no qual Judas Tadeu, pelo seu fervor em seguir os ensimentos do Mestre, foi um dos escolhidos. Judas para diferenciar de Judas Iscariotes, o traidor, chamam-no Judas, filho de Tadeu, Judas Tadeu ou simplesmente Tadeu.
Ele foi considerado pela Igreja Católica padroeiro dos advogados e invocado como o santo das causas desesperadas.
Lendas do século sexto descrevem o martírio de Judas na Pérsia, na cidade de Sufian, onde ele foi decapitado pelos pagãos, pelo fio de um machado a 28/10 da primeira era cristã. Daí a representação de São Judas Tadeu por um homem de meia idade, segurando um machado.

Data comemorativa:
28/10

Oração:
São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saúdo
e louvo pela fidelidade e amor com que cumpristes vossa missão.
Chamado e enviado por Jesus, sois uma das doze colunas que sustentam a
verdadeira Igreja fundada por Cristo.
Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração,
encontram o caminho para o Pai, abrem o coração aos irmão se descobrem
forças para vencer o pecado e superar todo o mal.
Quero imitar- vos, comprometendo- me com Cristo e com sua Igreja, por uma
decidida conversão a Deus e ao próximo, especialmente o mais pobre.
E, assim convertido, assumirei a missão de viver e anunciar o Evangelho, como
membro ativo de minha comunidade.
Espero, então, alcançar de Deus a graça que imploro confiando na vossa poderosa intercessão.

(Faça o pedido da graça a ser alcançada…)
São Judas Tadeu, rogai por nós! Amém.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": bailados paulistanos

O FANDANGO:
ATENÇÃO!!!! NÃO É BISCOITO ELMA CHIPS... O fandango agitou a aristocracia brasileira e depois caiu no gosto popular.
No nordeste do Brasil fandango é o mesmo que marujada.
As danças do fandango recebem diversos nomes: andorinha, anu-chorado, anu-velho, chamarrita, chimarrete, gracinha, marrafa, manjericão, tontinha, tirana, tiraninha, pagará, monada, vilão de lenço, vilão de agulha, mandado.
No litoral paulista ele é dividido em dois grupos: fandango rufado ou batido e fandango bailado ou valsado, de acordo com os passos. Em outras localidades do beira-mar paulista, o fandango rufado é dançado até meia noite, depois dançam o valsado, mais calmos, até que o dia aparece.

SAMBA-DE-LENÇO: O samba é uma dança de origem africana. A palavra "samba" significa umbigada, na língua angolesa. Em São Paulo ele é sambado no meio urbano (samba de salão).
No meio rural há três modalidades: samba-de-roda, samba-carpinteiro e samba-de-lenço. São revividos e cultivados no Centro de Folclore de Piracicaba.
No samba-de-lenço duas filas se defrontam. Nas filas ficam homens e mulheres com um lenço na mão, com o qual acenam para o cavalheiro ou para a dama. A iniciativa de dançar pode partir do homem ou da mulher.

O sambista sai da fileira e acena para a pessoa com quem quer dançar. Formam então o par dançante, que dança no centro.

domingo, 19 de outubro de 2008

O Cavaleiro de Cristo


BUSCA

Capítulo 1

Assis, tempo de primavera.
As flores exalam o seu perfume, animais buscam companheiros e os jovens, também. É a estação do amor, das canções e alegrias.
As noites respiram festas e serenatas. Mas não, sem a presença dele...
— O que estás dizendo? Ficaste louco?! Francisco... vieste de uma guerra violenta contra os nobres de Perúgia. Recuperaste há pouco, tua saúde e vens dizer à tua mãe, que queres voltar às festas e serenatas?!!
— Mãe, eu estou bem. Não sinto mais nada.
— Não Francisco. Teu pai logo voltará de viagem e deves descansar a mente, para que mantenhas a loja e os negócios em ordem. Nada de rondas pelas noites. Temo por tua saúde.
— Eu não agüento mais ficar preso entre quatro paredes! — resmunga ele indignado.
— Creio que fui bem clara. — fala sua mãe com firmeza.
Francisco abaixa a cabeça, inconformado.
— Por favor... será que podemos começar logo as orações e comermos? Estou com fome e a comida está esfriando — protesta o irmão mais novo de Francisco.
Dona Joana Bourlemont, conhecida carinhosamente por Picah, por ser da província francesa de mesmo nome, ergue as mãos e agradece a Deus pelo alimento presente na mesa farta. Seus filhos a acompanham na oração.
Naquela noite, Francisco recolheu-se cedo, logo após o jantar. Acordara assustado, porém, quando ouviu barulho de pedras, acertando a janela de seu quarto. Ele corre à janela...
— Bernardo!!! O que faz aqui?
— Vim buscá-lo, oh grande “Rei das Festas”! — responde o amigo fazendo uma mesura. — Todos os teus súditos vos esperam! — caçoa Bernardo.
— Espera um pouco, Bernardo — sussurra Francisco. — Logo descerei.
Francisco vestiu-se rapidamente e, vendo que todos na casa já estavam dormindo, sai sem ser percebido.
Esgueirando-se sorrateiramente, alcança a escada de mármore da mansão dos Bernardone, que desembocava na ruazinha estreita da cidade medieval. Estava vestido com suas mais ricas vestes.
Bernardo o esperava, com alguns de seus amigos mais chegados, na esquina mais próxima.
— Muito bem, amigos. Aqui estou — diz ele empolgado, revelando-se a todos.
— Viva! Até que enfim! — gritaram os amigos.
— Tu és muito animado, Francisco. Sem a tua presença as festas são um caos — disse-lhe um deles.
Francisco seguira alegre com eles.
— Bernardo, trouxe o alaúde? — pergunta-lhe Francisco.
— Está bem aqui — responde-lhe Bernardo.
Francisco pegou o instrumento e começa a afiná-lo, a seguir, dedilhando uma música para ver se estava de seu agrado, começa a cantar para animar os companheiros.
— Eu trouxe a cítara — fala um de seus amigos.
— Ótimo, Paolo! Esta será uma festa inesquecível, prometo a todos! Francisco, o “rei das festas”, está de volta!
Todos vibraram.
— Por falar em festa... Qual festa iremos animar hoje? — pergunta curioso. — O que vamos comemorar?
— Foi Leão quem nos convidou. Parece-me que sua prima, a jovem Clara, irá noivar-se hoje com um nobre mui’ respeitoso da cidade — explica-lhe Bernardo.
— Como? Aquela menina? Ela tem apenas 15 anos, é muito moça para o casamento! — escandaliza-se Francisco.
Bernardo riu-se do espanto do amigo.
— Francisco... — ri ele. — Admiras-te tanto, porque tua mãe já não era tão jovem, quando te concebeu.
— A minha mãe deu-me à luz, com a mesma idade, na qual, Clara, ainda é donzela — fala Paolo.
Riram-se todos.
CONTINUA>>>

amanhã mais folclore: O Fandango e Samba-de-Lenço (danças folclóricas)


*E ainda esta semana,


"Os irmãos da Canoa" - Festa do Divino do Tietê

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": mais folclore de São Paulo

Perdão pelo atraso mas vamos lá,
recomeçando o nosso tour!!!!!

Bailados Paulistanos:
"Sai cinza levanta pó,
batuque na cozinha, Sinhá não quer,
por causa do batuque
quebrei meu pé"


BATUQUE: Esta dança é de origem africana, do ritual da procriação. Na época do Brasil escravocrata, foi severamente proibida pelos padres, mas os senhores de fazenda fingiam que não viam, tinham grande interesse de aumentar o número de escravos.


É uma dança muito popular em algumas cidades do interior de São Paulo, nas festas do Divino Espíto Santo ou nas festas juninas.


O batuque é dançado em terreiro ou praça pública. Uma fileira de homens fica ao lado dos tocadores e as mulheres a uns quinze metros de distância. Quando a dança começa, começam as umbigadas. Cada homem, dançando, dá três umbigadas numa mulher enquanto os músicos tocam.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

experiência: Um novo conto!!!!! Atenção!!! O Cavaleiro de Cristo


Este, desejo publicar neste blog mesmo, em vez de criar um blog só pra ele. É uma história baseada na vida de uma pessoa que existiu e muito especial para mim. Impulsionada por esse espírito de carinho e devoção, dei início a esta saga, baseada na vida de São Francisco de Assis e aproveitando que ainda estamos no mês dele, escreverei uma parte da história e no decorrer dos meses vou postando um pouquinho dela, se caso caia no agrado do público, pretendo escrever com mais freqüencia.
Apresentação:

O objetivo deste trabalho é a narrativa, de forma romanceada e emocionante, da vida de um dos maiores santos que já existiu.
Eleito o homem mais carismático deste milênio — pois Cristo, sem dúvida o foi do milênio passado — Francisco de Assis, tornou-se um grande exemplo de fé suprema; não só para católicos, mas para toda a humanidade que; dadas às circunstâncias atuais de fim e começos de um novo milênio, busca reencontrar a sua fé, esquecida em muitos corações.
Estas páginas; não são apenas, mais uma narrativa histórica, fiel à sua vida como tantas que já escreveram. É, porém, uma versão livre e poética, que visa trazer um Francisco profundamente humano; como um homem normal, com todos os seus temores, decepções, sonhos e, acima de tudo, paixão. Muita paixão pelo Reino de Deus.
E graças a esta grande paixão, poderemos sonhar e desejar, um mundo melhor para todos.
Um feliz Novo Milênio para toda a humanidade e que nesta nova cadeia de mil anos, surjam outros “Franciscos”, que sejam eleitos e lembrados no final deste novo tempo.


A Autora...
Data: 20/02/1999*


*Reparem na data! Faz tempo hein?! Comecei a escrever no milênio passado^^... mas não importa, São Francisco de Assis sempre será eterno e o que vale é a intenção!

Prólogo:

Roma, ano 1202.
Cardeais e servos despertam, com gritos, no silêncio da noite.
Inocêncio III, eleito papa recentemente, tem pesadelos terríveis:
“Guerras chamadas ‘santas’, mancham o solo terrestre. Pessoas famintas devoram-se umas às outras, bem diante de seus olhos impotentes; uma verdadeira visão do inferno. Ele, Inocêncio III, vestido ricamente, vê a Basílica de Latrão ruindo-se e prestes a cair sobre sua cabeça, quando um gigantesco homem, miseravelmente vestido, surge do nada e com seus frágeis ombros, sustenta a catedral de São Pedro com grande esforço, salvando a vida dele...”
— Não!!! A Santa Sé! — acorda assustado e ofegante.
Sons de batidas fortes na porta, trazem-no de volta à realidade. Inocêncio suspira aliviado.
— Foi só um pesadelo... como tantos que já tive...
— Vossa santidade!? — grita o cardeal Hugolino fora dos aposentos e quase pondo a porta abaixo.
— Entre — ordena o papa.
Hugolino obedece.
— Santo padre, o que se passa? Todos ouviram os teus gritos e temerosos, acorreram para cá.
Na porta, uma multidão de cardeais e religiosos acotovelavam-se, para ver se estava tudo bem com o Sumo Pontífice.
Inocêncio fez um gesto impaciente, ordenando que todos se retirassem, dizendo-lhes que já estava tudo bem. Apenas Hugolino ficou, pois era o seu confessor.
— Cardeal Hugolino, acabei de ter um sonho horrível.
— Outro, Vossa Santidade?!
— Mas este foi o pior de todos — começa o papa. — Sonhei que a Basílica de Latrão estava a ponto de ruir e um homem; um único homem esfarrapado e descalço, a sustentava com seus frágeis ombros...
— Acalmai-vos, Santidade... — pediu-lhe Hugolino. — Talvez seja a instabilidade constante da situação política...
— Não, Hugolino. Sinto-me impotente. Eu que deveria ser o servo dos mais pobres filhos de Deus, armo exércitos para destruir povos inteiros. Isto me faz mal, meu amigo...
— Mas é em defesa do próprio Cristo, Santidade. Há mais de mil anos que é assim.
— Não, Eminentíssimo. É em defesa do poder que Ele tanto odiou. Como se não bastassem as cruzadas, na tentativa de converter o Oriente Médio e expulsar os mouros da Europa.
— E o que fazer então, santo pai? Os nobres, que nos entregaram parte de suas terras em troca de proteção, esperam isso de nós.
— Eu não sei, mas... acho que este sonho, foi uma profecia.

CONTINUA>>>





Tristão e Isolda-Capítulo 12: O Filtro do Amor (1ª parte)

Imediatamente, Isolda sente um torpor percorrer-lhe todo o corpo e, como se perdesse o tato por uns instantes, deixa a taça cair de suas mãos. As mesmas sensações estavam acometendo Tristão.

Seguido da sensação de frio, sobreveio-lhes uma onda de calor insuportável e olharam-se com um desejo incontrolável.

— Isolda... o que...

— Tristão...

Isolda atira-se em seus braços desesperada e ele, aperta-lhe com força como se quisesse, nunca mais, separar-se dela. A mágica surtira o efeito esperado; foi como se os olhos de ambos se abrissem para a realidade.Tristão segura-lhe o rosto macio entre as mãos e une seus lábios aos dela; permitiram-se envolver pelo sortilégio e beijaram-se de forma ardente e apaixonada. Esqueceram honra e lealdade; foi como se a barreira e a distância que os separavam, tivesse se quebrado como um frágil cristal.
Quer ler? click aqui!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Vamos rir um pouquinho? - "PUCULANDO"


Desesperado, o chefe olha para o relógio, e já não acreditando que um funcionário chegaria a tempo de fornecer uma informação importantíssima para uma reunião que estava começando, liga para o dito cujo:

“— Alô!” — atende uma voz de criança, quase sussurrando.
“— Alô. Seu pai está?”
“— Tá...”— ainda sussurrando.
“— Posso falar com ele?”
“— Não.” — disse a criança bem baixinho.
Meio sem graça, o chefe tenta falar com algum outro adulto:
“— E a sua mamãe? Está aí?”
“— Tá.”
“— Ela pode falar comigo?”
“— Não. Ela tá ocupada.”
“— Tem mais alguém aí?”
“— Tem...” — sussurra.
“— Quem?”
“— O “puliça”.”
Um pouco surpreso, o chefe continua: “ — O que ele está fazendo aí?”
“ — Ele tá conversando com o papai, com a mamãe e com o “bombelo”...
Ouvindo um grande barulho do outro lado da linha, o chefe pergunta assustado:
“— Que barulho é esse?”
“— É o “licópito”.”
“— Um helicóptero?”
“— É. Ele “tlôce” uma equipe de busca.”
“— Minha nossa! O que está acontecendo aí?” — o chefe pergunta já desesperado.
E a voz sussurra com um risinho safado:
“— Eles tão me “puculando”.
*Essa foi em homenagem ao dia das crianças

mensagem especial: Romanos 8; 26-28


Também o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza , porque não sabemos pedir o que nos convém. O próprio Espírito é que intercede por nós com gemidos inefáveis. E Aquele que esquadrinha os corações sabe qual é o desejo do Espírito, porque ele intercede pelos santos segundo Deus.
Nós sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Salmos e Orações Especiais: Oração de São Francisco de Assis


Senhor, fazei-me um instrumento de Vossa Paz.

Onde houver ódio que eu leve o amor

Onde houver ofensas que eu leve o perdão

Onde houver discórdias que eu leve a união

Onde houver dúvidas que eu leve a fé

Onde houver erros que eu leve a verdade

Onde houver desespero que eu leve a esperança

Onde houver tristezas que eu leve a alegria

Onde houver trevas que eu leve a luz

Ó, Mestre...

Fazei com que eu procure mais

Consolar que ser consolado

Compreender que ser compreendido

Amar que ser amado

Pois é dando que se recebe

É perdoando que se é perdoado

E é morrendo que se vive para a Vida Eterna.

Amém

Santos e Santas de Deus: São Francisco de Assis

*Um pouquinho atrasado T T , mas antes tarde do que nunca. Perdão meu São Chiquinho, padrinho querido e santo de minha grande devoção.

Nome: São Francisco de Assis, franciscano. Fundador das Ordens: OFM (ordem dos frades menores), OSC (ordem de Santa Clara) e OFS (ordem franciscana secular/antiga ordem terceira de São Francisco)

Nascimento: Assis, Itália

Sua vida: Para um filho de rico comerciante de tecidos, Dom Pedro de Bernardone, Francisco tinha instrução: sabia contar e vender; o que seria de se esperar era que ele tomasse para si o ofício do pai. Jovem, irresponsável e sem nehuma preocupação, esbanjava as suas riquezas em roupas finas, festas para os amigos e farra com mulheres. Vivia uma vida desregrada, até um dia decidir tornar-se cavaleiro, pois sonhava com uma vida de honrarias e um possível título nobre.
Atendendo a uma convocação para tomar armas e defender os interesses da Igreja em Spoleto contra os germanos, inimigos do Papa na época, fica doente e se vê obrigado a voltar para casa. Na capela abandonada de São Damião, ouve a voz de Deus que lhe diz: "Francisco não vês que minha casa ameaça ruir? Restaure a minha casa...". Desde então, renuncia a todas as suas riquezas, em busca de um tesouro maior, que é realizar-se no serviço de Deus. A partir deste momento, passou a levar uma vida de pobreza absoluta, dedicada aos pobres e leprosos. Outros jovens, apaixonados pelo seu exemplo e ideal, uniram-se a ele e com eles, funda a Ordem dos Frades Menores. Faleceu a 04/10/1226.
Amigo dos animais e da natureza, aos quais a todos chamava irmãos; São Francisco foi eleito, pela Igreja, padroeiro dos animais e da ecologia, e sua festa é marcada pela benção solene dos animais. Também por esse motivo, levaram a escolher o seu dia, como o dia mundial da ecologia.

Data comemorativa: 04/10

Oração:

Oração a São Francisco de Assis (do Papa João Paulo II)

Ó São Francisco, estigmatizado do Monte Alverne, o mundo tem saudades de ti, qual imagem de Jesus crucificado. Tem necessidade do teu coração aberto para Deus e para o homem, dos teus pés descalços e feridos, das tuas mãos trespassadas e implorantes. Tem saudades da tua voz fraca, mas forte pelo poder do Evangelho.

Ajuda, Francisco, os homens de hoje a reconhecerem o mal do pecado e a procurarem a sua purificação na penitência. Ajuda-os a libertarem-se das próprias estruturas do pecado, que oprimem a sociedade de hoje.

Reaviva na consciência dos governantes a urgência da Paz nas Nações e entre os Povos.

Infunde nos jovens o teu vigor de vida, capaz de contrastar as insídias das múltiplas culturas da morte. Aos ofendidos por toda espécie de maldade, comunica, Francisco, a tua alegria de saber perdoar.

A todos os crucificados pelo sofrimento, pela fome e pela guerra, reabre as portas da esperança.

Amém

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Fotos de Santa Terezinha

*Na infância


*Juventude



*Na vida religiosa



*Após sua morte



*Corpo incorrupto de Santa Teresinha

Minha vida(fotos): Cosplay Alucard "anime Hellsing"

Minha vida(fotos): Cosplay Alucard "anime Hellsing"

Cosplayer como Saori

Cosplayer como Saori

Casamento da Babi

Casamento da Babi
Meus afilhados e meus padrinhos também ^^'

Nosso grande passo

Nosso grande passo
a realização de um sonho

Todos os Padrinhos reunidos

Todos os Padrinhos reunidos

Grandes amigos

Grandes amigos

Passeio em Paquetá

Passeio em Paquetá
abril 2008