Quem sou eu
- Paula Dunguel(S.Lopes^^')- Alguém que respeita e ama as artes e culturas em geral.
- Desejam falar comigo? *Escrevam seus comentários, que assim que puder, entrarei em contato. Eu não uso outlook.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Símbolos do Natal: O significado do nome dos Reis Magos
Melchior: de melech-or, "rei da luz"
Baltazar: de baal-otsar, "senhor do tesouro"
Gaspar: de gisbar, "o tesoureiro"
Símbolos do Natal: A coroa do advento e a simbologia das 4 velas, A guirlanda da porta e o Presépio
A coroa do advento: feita de ramos verdes entrelaçados, em forma de círculo, onde são colocadas 4 velas, que simbolizam os 4 domingos de missas celebradas, que marcam a espera do Natal, o nascimento do Cristo. Na 1ª missa do advento acende-se a 1ª vela, na seguna a segunda vela e assim por diante. Ela serve aos católicos para marcar este tempo de espera, pois advento significa, "espera de algo importante, que está por vir", nesse caso o grande acontecimento é o nascimento de Jesus.
O significado das 4 velas:
1ª vela: o perdão de Deus concedido à Adão e Eva
2ª vela: a fé de Abraão e dos outros patriarcas
3ª vela: a alegria do Rei David, quando Deus lhe prometeu uma Nova Aliança Eterna, vinda através de um descendente seu (nesse caso Jesus).
4ª vela: recorda os profetas que anunciaram a vinda do Salvador.
A guirlanda da porta: feita de dois ramos verdes entrelaçados e enfeitados, que representam a divindade e a humanidade de Jesus (Homem totalmente Deus e Deus totalmente homem). A cor verde representa a esperança. Uma curiosidade: vocês sabem para que serve a guirlanda?Para proteger contra raios e tempestades, só que nós a colocamos de modo errado, o certo é expô-la em cima da porta e não na porta, para que as pessoas passem sob ela e com isso conquistem a proteção de Deus contra as chuvas e tempestades. ¬ ¬' ...Será que é por isso que dá tanta enchente catastrófica hoje em dia?
O Presépio: cena que representa o nascimento de Jesus e o qual foi criado e popularizado por São Francisco de Assis, quando ele quis celebrar o Natal de modo diferente. Na noite de Natal em Greccio, São Francisco reuniu pessoas que vestiram-se como os personagens e fizeram um presépio vivo com Jesus menino, Maria e José, além dos animais das redondezas(boi, vaca, burro, galinhas, ovelhas, etc); os Reis Magos foram acrescentados muito tempo depois.
A forma correta de se montar um presépio: no primeiro Domingo do Advento, coloca-se na cena da manjedoura Maria, José, o boi, o burro, ovelhas e quantos animais sua imaginação permitir colocar. Há pessoas que botam galo, cachorro, etc; mas sem o menino Jesus, pois Ele ainda não nasceu. Na noite de Natal, a meia-noite do dia 24 para 25 de dezembro, coloca-se o menino Jesus na manjedoura e na noite de 31 de dezembro os Reis Magos, para ser preparada a festa da Epifania de Jesus, o dia de Reis. Epifania significa a visita e o reconhecimento do Salvador por todos os povos, representados pelos Magos, que vieram de partes distintas e consequentemente de outros países(Ásia, África e Europa, os 3 continentes conhecidos da época de Jesus).
sábado, 20 de dezembro de 2008
Símbolos do Natal: As cores específicas natalinas
As cores do Natal são o verde, vermelho e dourado; cada uma tem o seu significado.
Verde: simboliza o verdejar da primavera, a renovação, a esperança, a regeneração.
Vermelho: simboliza o fogo, a redenção e o amor Divino.
Dourado: está associado ao Sol, à luz, à sabedoria e ao Reino Vindouro.
Estas três cores também representam os presentes dos Reis Magos: Dourado (ouro), incenso (vermelho) e mirra(verde).
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Símbolos do Natal: A árvore de Natal-parte 3 (por que a troca e os presentes sob à árvore?)
Símbolos do Natal: A árvore de Natal-parte 2 (enfeites tradicionais)
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Luto: Amiga Ericka, saudades eternas
Mas sei que a vida não termina com a perda do corpo físico e nem os laços de amizade. Tenho certeza que de onde minha amiga estiver, ela continuará a ler e prestigiar-me em espírito.
Ericka, querida amiga, fique na paz e velai por mim.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Símbolos do Natal: A árvore de Natal-parte 1
VOLTANDO COM TUDO!!!!!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
mensagem especial: Solidariedade
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Aviso aos meus queridos navegantes!!!!
Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (4ª parte)
Santos e Santas de Deus: Nossa Senhora das Graças - festa: 27 de novembro
Foi certa vez visitar as filhas de São Vicente e encontra no parlatório o retrato do Padre que vira uma vez em sonhos a chamá-la; e era justamente o seu fundador, Vicente de Paulo. No ano de 1830, nas vésperas da festa de São Vicente de Paulo, a jovem Noviça, por volta de onze e meia da noite, ouve três vezes o seu nome. "Catarina! Catarina! Catarina!..." Catarina assustada, senta-se no leito, e diz: "Estou te conhecendo, és meu Anjo da Guarda!" E o menino lhe diz o seguinte: "Vem a Capela, que Nossa Senhora te espera!" Catarina, teve um momento de hesitação... e disse: "Não posso, vou acordar todo mundo!" Porém o menino a tranquilizou... "Não tenhas medo, todos estão dormindo, vem, eu te acompanho, Catarina!" Então respondeu: "Está bem, vamos." Após terem atravessado os corredores, onde luzes se acendiam e as portas se abriam sozinhas, chegam à Capela, onde de repente, já pela meia noite, o menino exclama. "Olha Nossa Senhora!" No mesmo instante, Catarina escuta, do lado da epístola, um ligeiro ruído como que o roçar de um vestido de seda e uma Dama muito bela, senta-se defronte do altar.
Catarina se ajoelha, apoia-se em seu regaço, a Dama afaga-lhe e fala: "Catarina, em qualquer sofrimento, venha falar ao meu coração. Receberás tudo o que precisares. Filha, confio-te uma missão, não tenhas medo; conta tudo ao Padre encarregado, de guiar-te. Desgraças desabarão sobre a França, o trono será derrubado, catástrofes abalarão o mundo; Eu estarei contigo. Deus e São Vicente, protegerão as duas comunidades: a dos Padres e as Irmãs de São Vicente."
E foi assim que tudo aconteceu. Catarina não soube dizer por quanto tempo ficou junto Dela, que desapareceu como uma sombra. No dia 27 de novembro de 1830, às 5 horas da tarde, a comunidade rezava na Capela. Nossa Senhora manifestou-se novamente à Catarina. Apareceu à direita, justamente no lugar onde se encontra hoje, o altar chamado da Virgem do Globo, onde existe uma imagem de mármore, tentando reproduzir o que a Noviça viu. “O Globo que vês, representa o mundo inteiro” — disse a Virgem. Em seguida, seus dedos encheram-se de anéis de pedras cintilantes que a inundavam de luz. E as mãos da Senhora, carregadas das graças sugeridas pelos raios, abaixaram-se e estenderam-se como se vê na medalha, e a vidente ouviu. "Estes raios, são símbolos das graças que eu derramo sobre aqueles que as suplicam. Fazei cunhar uma medalha com minha figura de um lado, e do outro, o M do meu nome, encimado por uma cruz, tendo embaixo dois corações, um coroado de espinhos e o outro, atravessado por uma lança. Todos que a usarem com fé, receberão grandes graças”.
Catarina foi ao Padre Aladel, seu confessor, e contou-lhe tudo... "Padre, Nossa Senhora me apareceu... Padre, precisavas ver que lindas as graças contidas em suas mãos”. Porém, padre Aladel custou a convencer-se de tal visão, e disse: "Minha filha, calma, sejamos prudentes. Por enquanto, guardaremos segredo." Depois de algum tempo, Padre Aladel foi procurar o Arcebispo de Paris e contou-lhe tudo. O Arcebipo disse: "Deus o abençoe, Padre Aladel"
O Padre então contou: "Sr. Arcebispo, após a narração do ocorrido e mediante a tantas graças que vêm sendo derramadas em nossa comunidade, peço a Vossa Eminência a autorização para que sejam mandadas cunhar as medalhas conforme a vontade de Nossa Senhora". O Arcebispo, depois de ouvir o Padre atentamente, disse: "Mandaremos cunhá-las logo e trataremos de distribuí-las para que todos as usem. Vá em paz e que a Virgem o guarde”.
A comunidade, conhecendo a medalha e seus efeitos milagrosas, aos poucos foi difundido a devoção à Nossa Senhora das Graças, que se espalhou pelo mundo.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O Cavaleiro de Cristo
Clara puxa sua prima e apressam o passo, para se afastarem o mais rápido possível.
— Quem este homem pensa que é? — resmungava Pacífica.
— É muito atrevido, isto sim! — dizia Clara enfurecida. — De rico só tem a aparência, pois na verdade, não passa de um vadio!
Pacífica vira-se para vê-lo e certificar-se de que ele não as seguia, quando notou o quanto Francisco ria ao vê-las se afastar às pressas.
— E ele ainda ri pelas nossas costas! — ira-se a prima de Clara.
De fato, Francisco estava aos risos. “Agora... voltarei a segui-las de longe...” — pensou ele, montando no seu cavalo.
Francisco seguiu-as e realmente viu que elas tomavam o rumo do leprosário. Chegando lá, Clara tomou o cântaro de água das mãos de Pacífica e pediu-lhe que ficasse à parte. Francisco observava-lhe em tudo que fazia.
— Toma cuidado, Clara! Não toque e não deixe se tocar por eles — grita-lhe Pacífica apreensiva.
— Não se preocupe, prima. Sei o que estou fazendo.
Clara desce a encosta da cova dos leprosos. Francisco acompanhava-lhe à distância e só de ver o que ela fazia, começara a sentir náuseas.
Clara estendeu uma toalha com os alimentos e bateu com uma colher no cântaro de água, chamando os infelizes da carne.
— Irmãos meus!!! Olá!!!!! Venham comer!
De umas pequenas grutas que se estendiam pelo vale, figuras esqueléticas, enfaixadas, e com o corpo coberto de cinzas e andrajos ergueram-se das sombras. Uma verdadeira visão do inferno ao ver de Francisco, que precisou tapar sua boca para não soltar um grito de pavor. Ele ouvia claramente os temidos sinos dos marginalizados leprosos, bem como suas aparências fedidas e desconfiguradas, pelas feridas pútridas e abertas sobre a pele.
Seu cavalo relinchou, revelando-lhe a presença. Clara e Pacífica, ouvindo o som distante, viraram e o viram. Francisco achou nojento vê-la tão próxima a eles e partiu apressado, antes que vomitasse.
— Clara! Ele nos viu! — desesperou-se Pacífica.
mensagem especial: Um pequeno desabafo
domingo, 23 de novembro de 2008
Aviso aos meus queridos navegantes!!!!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
O Cavaleiro de Cristo
— Mas é verdade — tornou Paolo. — As mulheres são muito sensíveis e se deixam levar pelo coração. Se não escolhermos os maridos para elas, todas cairiam na lábia de qualquer conquistador vil que quisesse subir na vida. Principalmente as damas mais nobres e ricas.
Francisco chama Leão à parte para, assim, conversarem melhor.
— Lembro-me que disse, há pouco, que a jovem Clara aspira coisas maiores. Como o quê? Confesso que fiquei curioso...
— Clara, às vezes, tem ímpetos de santidade! Tu sabes bem... coisas do tipo: caridade para com o próximo, renúncia aos pecados, penitência... — Leão fez uma pausa e acrescentou. — Ela sempre partilha o pão que comemos com os pobres e leprosos, às escondidas.
— Leprosos?! — Francisco fica horrorizado. — Tu disseste “leprosos”?
Leão assente com a cabeça.
— Só de sentir o cheiro deles, me dá náuseas! — exclama atônito. — Ah, amigo! Desculpe-me, mas não consigo acreditar nisto! — ri ele sem graça.
— Pois acredite. É a pura verdade — Minha prima, nos primeiros raios da aurora, sai levando consigo pães, água fresca e frutas, com minha irmã, antes que toda a casa Favarone acorde e toma o rumo do leprosário, fora de nossa cidade. Rapidamente volta, deita-se na cama e finge dormir. É assim, todas as manhãs.
Francisco fica perturbado: “o que levaria uma bela moça, de linhagem tão nobre, fazer tudo isto?...”
Seus pensamentos foram interrompidos quando foi anunciado o pedido solene. Após o pedido, Clara mente que não estava se sentindo bem.
— Uma vez feito o pedido, creio que posso me recolher... — fala ela ao seu tio.
— Como? Clara, minha sobrinha, ainda é muito cedo. É uma grande falta de respeito com seu noivo e os convidados. — repreende-lhe Monaldo.
— Perdão, meu tio. Mas não me sinto bem. Por favor... deixe-me ir — pede ela.
Seu tio consente, a contra-gosto. E uma vez a noiva recolhendo-se, a festa estava encerrada e todos os convidados acabaram saindo, um por um.
Clara subira para o seu quarto e lá, retirou um crucifixo de seus guardados, abraçou-o e lançou-se ao leito para chorar.
Francisco retorna à sua casa, mas com os pensamentos no que Leão havia lhe dito. “Ainda não consigo acreditar que uma moça sã e nobre, como ela, possa misturar-se aos “impuros”...” — pensava ele e acabou não conseguindo dormir naquela noite. Precisava ver com seus próprios olhos.
Ao ouvir a cotovia, o arauto da manhã que se principia, Francisco levantou-se, vestiu-se e pôs-se de prontidão em frente à casa de Clara. Lá, ficara à espreita e aguardava a saída dela. E tal como Leão havia dito, ele a viu sair acompanhada da prima. Sem hesitar, Francisco monta em seu cavalo e a segue sem que ela perceba, até um ponto afastado da cidade, onde desejou provocar-lhe um pouco.
— ORA! ORA! Dona Clara! Não achas cedo demais, para uma donzela de alta estirpe como vós, sair de casa a estas horas? — debocha ele.
— Quê?! Tu? — assusta-se Clara, ela não esperava ser surpreendida daquela maneira, nunca ocorrera antes.
— Quem é ele, Clara? — pergunta Pacífica, não menos assustada.
— O que faz aqui, filho de Bernardone?
— Eu perguntei primeiro, Dona Clara... mas a senhorinha não me respondeu... — continua ele provocador.
— Não tenho que vos dar satisfações, senhor. Não sois meu parente — responde-lhe altiva, empertigando-se nobremente. — Passai bem.
Francisco cerca-lhe com a montaria, impedindo-lhe a passagem; Clara e sua prima, mais assustadas ficaram com tal atitude.
— Por Deus! Deixe-nos em paz! — grita Clara indignada.
— Não, enquanto não me disseres o que levas nesta sacola.
Francisco tira-lhe o farnel misterioso das mãos.
— Devolva-me agora! — bronqueia ela.
— Ora, vejam só! — ri ele divertido. — Uvas, maçãs, pães... uma bela refeição, sem dúvida! — caçoa o jovem.
Clara arranca-lhe a bolsa das mãos.
— Nossa! Que grosseria!!! — exclama irônico.
— Tu és muito petulante! Não passas de um filhinho mimado de um vil burguês! — xinga ela.
Francisco assobia.
— Uau! Que língua afiada para uma moça nobre como vós!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Estou aberta a sugestões!!!!!
domingo, 9 de novembro de 2008
Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (2ª parte)
Junto com os reis, outros cavaleiros da Távola Redonda os acompanharam: Lancelote, Gawain, Percival e Bors.
Merecidas férias
Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": A Festa do Divino do Tietê e os Irmãos da Canoa
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
sinto muito
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
O Cavaleiro de Cristo
— Francisco, caro amigo! — cumprimenta-o sorridente.
Leão também era muito amigo de Francisco, como Bernardo, e ficou feliz ao vê-lo restabelecido da febre, que adquirira em Perúgia.
— Leão, como vais? — responde-lhe Francisco.
— E então? Como estás de saúde? Soube que voltaste de Perúgia muito doente...
— Sim, é verdade. Mas estou bem agora.
Neste momento, Leão avista Clara.
— Conheces minha prima? — pergunta ele.
— Só de vista.
— Ei! Clara! — chama-lhe Leão. — Venha aqui!!!
— Sim Leão.
— Minha prima, quero que conheças meus amigos.
Leão apresenta-lhe um por um.
— E este é Francisco de Bernardone, filho de Dom Pedro de Bernardone, o rico comerciante de tecidos.
— Muito prazer, senhor. Leão fala muito de ti.
— O prazer foi meu, senhora.
— Bem... preciso ir. Meu noivo me chama. Sinta-se à vontade.
Clara faz-lhe rápida reverência. Francisco notou em seus olhos, uma grande tristeza; como uma ovelha a caminho do matadouro e comenta com Leão, enquanto a moça se afastava.
— Tua prima pareceu-me muito infeliz...
— Tu és um ótimo observador, meu amigo. Clara, realmente, está muito infeliz.
— E por quê? Não é o noivado dela?
— Sim, mas... ela não ama o tal moço. Clara aspira por coisas mais grandiosas.
— Não entendi — indaga Francisco confuso. — Se não o ama, por que vai casar-se com ele?
— Exigências de nossa família — explica-lhe Leão. — Clara foi prometida a este homem, quando era bem menina, por mero interesse de posição social.
— Não sei por que se preocupam tanto? Ela não o ama agora. O amor chega com a convivência e os filhos. Desde o início dos tempos, sempre foi assim e sempre será — fala Paolo convicto, intrometendo-se na conversa.
Francisco protesta.
— Isto é um absurdo! Por que temos o direito de escolha e as mulheres, não?
— Ora qual, Francisco? — caçoa Pacífico, um outro companheiro da música. — As mulheres não têm direito à escolha, porque com certeza escolheriam mal. Ou casam-se, ou vão para um convento. São as duas únicas saídas para elas.
— Por Deus, amigo! Que afirmação infame!
— Mas é verdade — tornou Paolo. — As mulheres são muito sensíveis e se deixam levar pelo coração. Se não escolhermos os maridos para elas, todas cairiam na lábia de qualquer conquistador vil que quisesse subir na vida. Principalmente as damas mais nobres e ricas.
promessas à cumprir e um período de recolhimento
Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (1ª parte)
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Salmos e Orações Especiais: Cântico das Criaturas
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Salmos e Orações Especiais: Salmo 40, 2-12
domingo, 26 de outubro de 2008
Tristão e Isolda-Capítulo 12: O Filtro do Amor (3ª parte)
O Cavaleiro de Cristo = continuação...
A suntuosa morada dos Favarone estava muito alegre, rica e iluminada. Todos os convidados sorriam; mas uma jovem menina, não era capaz de sorrir.
— É horrível papai não estar aqui, para comemorar conosco o teu noivado — falava Beatriz, a sua irmã mais moça.
— Quando será que a guerra no oriente irá terminar? — comentava Ignês.
Suas irmãs falavam-lhe, contudo, Clara estava com os pensamentos longe de tudo aquilo.
— Clara, minha irmã! Estamos falando contigo! — protesta Ignês.
— Héim? O que dizes?
— Tu não me pareces feliz. Por quê?
— Eu não consigo ver-me casada com esse homem. Sinto, no meu íntimo, que não é isto que Deus quer de mim.
— Ora, Clara! Tu e teus delírios religiosos, outra vez! — ri Ignês.
— Que nada! — mete-se Beatriz. — Para mim, isto é apenas uma desculpa, por achá-lo velho demais para ela! Eu não me importaria com a idade dele, mas com as regalias que teria, por desposar tão respeitado e rico gentil-homem... — suspira Beatriz de forma sonhadora. — Imagine só: Eu, duquesa! Seria maravilhoso! Mas enfim, ele se encantou pela beleza de nossa irmã, a aspirante à santa...
— Beatriz! Isto é modo de falar? — critica-lhe Ignês.
— Pois eu abriria mão de tal partido e o daria, para ti, de bom grado — responde-lhe Clara, levantando-se. — Com licença...
— Eu não consigo entendê-la — resmunga Beatriz para Ignês.
O sossego de Clara logo seria perturbado. Seu noivo vinha ao seu encontro e anunciou que logo faria o pedido solene.
— Tão rápido? — espanta-se ela.
— E para quê esperar mais, Dona Clara? Todos os convidados estão presentes. Logo farei o pedido ao representante mais próximo de teu pai, teu tio Monaldo.
Ele toca em sua mão, mas Clara, disfarçadamente, puxa a mesma, procurando não demonstrar o incômodo que tal gesto lhe causara. Mas ele percebe.
— Algum problema, senhora? Espero que seja apenas timidez de tua parte...
Clara fica calada, porém, não querendo ser indelicada e por temer a reação de seu tio, ao afrontar o moço que ele escolhera para desposá-la...
— Nenhum problema, meu senhor.
— Então posso fazer o pedido e marcar a data — afirmou ele.
— Como quiseres, senhor meu noivo. Permita-me... — diz-lhe Clara entre os dentes, retirando-se em seguida.
sábado, 25 de outubro de 2008
Santos e Santas de Deus: São Judas Tadeu
Nome: São Judas Tadeu, apóstolo e mártir
Nascimento: supostamente Caná, Galiléia
Sua vida: A festa seguia tranqüila, até o responsável pelo vinho verificar que a bebida tinha acabado; Maria observa que algo está errrado e se aproxima do homem, que estava embaraçado e sem saber o que fazer, e indaga: O que houve? "Acabou o vinho" responde-lhe o homem. Solícita e preocupada, ela aproxima-se de seu filho Jesus e conta-lhe: "Eles não têm mais vinho". E após convencer o filho a realizar o seu primeiro milagre, ela fala aos responsáveis pelo vinho: "Fazei tudo o que ele vos disser".
Segundo a tradição católica, São Judas Tadeu teria sido o noivo das bodas de Caná, o primeiro milagre de Jesus, no qual transformara água em vinho a pedido de sua mãe, para poupar o embaraço dos noivos. Alguns estudiosos dizem que este milagre foi a causa de Judas Tadeu e outros mais a se tornarem seguidores de Jesus. Destes discípulos, Jesus nomeou doze apóstolos, no qual Judas Tadeu, pelo seu fervor em seguir os ensimentos do Mestre, foi um dos escolhidos. Judas para diferenciar de Judas Iscariotes, o traidor, chamam-no Judas, filho de Tadeu, Judas Tadeu ou simplesmente Tadeu.
Ele foi considerado pela Igreja Católica padroeiro dos advogados e invocado como o santo das causas desesperadas.
Lendas do século sexto descrevem o martírio de Judas na Pérsia, na cidade de Sufian, onde ele foi decapitado pelos pagãos, pelo fio de um machado a 28/10 da primeira era cristã. Daí a representação de São Judas Tadeu por um homem de meia idade, segurando um machado.
Data comemorativa: 28/10
Oração: São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saúdo
e louvo pela fidelidade e amor com que cumpristes vossa missão.
Chamado e enviado por Jesus, sois uma das doze colunas que sustentam a
verdadeira Igreja fundada por Cristo.
Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração,
encontram o caminho para o Pai, abrem o coração aos irmão se descobrem
forças para vencer o pecado e superar todo o mal.
Quero imitar- vos, comprometendo- me com Cristo e com sua Igreja, por uma
decidida conversão a Deus e ao próximo, especialmente o mais pobre.
E, assim convertido, assumirei a missão de viver e anunciar o Evangelho, como
membro ativo de minha comunidade.
Espero, então, alcançar de Deus a graça que imploro confiando na vossa poderosa intercessão.
(Faça o pedido da graça a ser alcançada…)
São Judas Tadeu, rogai por nós! Amém.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": bailados paulistanos
ATENÇÃO!!!! NÃO É BISCOITO ELMA CHIPS... O fandango agitou a aristocracia brasileira e depois caiu no gosto popular.
No nordeste do Brasil fandango é o mesmo que marujada.
As danças do fandango recebem diversos nomes: andorinha, anu-chorado, anu-velho, chamarrita, chimarrete, gracinha, marrafa, manjericão, tontinha, tirana, tiraninha, pagará, monada, vilão de lenço, vilão de agulha, mandado.
No litoral paulista ele é dividido em dois grupos: fandango rufado ou batido e fandango bailado ou valsado, de acordo com os passos. Em outras localidades do beira-mar paulista, o fandango rufado é dançado até meia noite, depois dançam o valsado, mais calmos, até que o dia aparece.
SAMBA-DE-LENÇO: O samba é uma dança de origem africana. A palavra "samba" significa umbigada, na língua angolesa. Em São Paulo ele é sambado no meio urbano (samba de salão).
No meio rural há três modalidades: samba-de-roda, samba-carpinteiro e samba-de-lenço. São revividos e cultivados no Centro de Folclore de Piracicaba.
No samba-de-lenço duas filas se defrontam. Nas filas ficam homens e mulheres com um lenço na mão, com o qual acenam para o cavalheiro ou para a dama. A iniciativa de dançar pode partir do homem ou da mulher.
O sambista sai da fileira e acena para a pessoa com quem quer dançar. Formam então o par dançante, que dança no centro.
domingo, 19 de outubro de 2008
O Cavaleiro de Cristo
Capítulo 1
Assis, tempo de primavera.
As flores exalam o seu perfume, animais buscam companheiros e os jovens, também. É a estação do amor, das canções e alegrias.
As noites respiram festas e serenatas. Mas não, sem a presença dele...
— O que estás dizendo? Ficaste louco?! Francisco... vieste de uma guerra violenta contra os nobres de Perúgia. Recuperaste há pouco, tua saúde e vens dizer à tua mãe, que queres voltar às festas e serenatas?!!
— Mãe, eu estou bem. Não sinto mais nada.
— Não Francisco. Teu pai logo voltará de viagem e deves descansar a mente, para que mantenhas a loja e os negócios em ordem. Nada de rondas pelas noites. Temo por tua saúde.
— Eu não agüento mais ficar preso entre quatro paredes! — resmunga ele indignado.
— Creio que fui bem clara. — fala sua mãe com firmeza.
Francisco abaixa a cabeça, inconformado.
— Por favor... será que podemos começar logo as orações e comermos? Estou com fome e a comida está esfriando — protesta o irmão mais novo de Francisco.
Dona Joana Bourlemont, conhecida carinhosamente por Picah, por ser da província francesa de mesmo nome, ergue as mãos e agradece a Deus pelo alimento presente na mesa farta. Seus filhos a acompanham na oração.
Naquela noite, Francisco recolheu-se cedo, logo após o jantar. Acordara assustado, porém, quando ouviu barulho de pedras, acertando a janela de seu quarto. Ele corre à janela...
— Bernardo!!! O que faz aqui?
— Vim buscá-lo, oh grande “Rei das Festas”! — responde o amigo fazendo uma mesura. — Todos os teus súditos vos esperam! — caçoa Bernardo.
— Espera um pouco, Bernardo — sussurra Francisco. — Logo descerei.
Francisco vestiu-se rapidamente e, vendo que todos na casa já estavam dormindo, sai sem ser percebido.
Esgueirando-se sorrateiramente, alcança a escada de mármore da mansão dos Bernardone, que desembocava na ruazinha estreita da cidade medieval. Estava vestido com suas mais ricas vestes.
Bernardo o esperava, com alguns de seus amigos mais chegados, na esquina mais próxima.
— Muito bem, amigos. Aqui estou — diz ele empolgado, revelando-se a todos.
— Viva! Até que enfim! — gritaram os amigos.
— Tu és muito animado, Francisco. Sem a tua presença as festas são um caos — disse-lhe um deles.
Francisco seguira alegre com eles.
— Bernardo, trouxe o alaúde? — pergunta-lhe Francisco.
— Está bem aqui — responde-lhe Bernardo.
Francisco pegou o instrumento e começa a afiná-lo, a seguir, dedilhando uma música para ver se estava de seu agrado, começa a cantar para animar os companheiros.
— Eu trouxe a cítara — fala um de seus amigos.
— Ótimo, Paolo! Esta será uma festa inesquecível, prometo a todos! Francisco, o “rei das festas”, está de volta!
Todos vibraram.
— Por falar em festa... Qual festa iremos animar hoje? — pergunta curioso. — O que vamos comemorar?
— Foi Leão quem nos convidou. Parece-me que sua prima, a jovem Clara, irá noivar-se hoje com um nobre mui’ respeitoso da cidade — explica-lhe Bernardo.
— Como? Aquela menina? Ela tem apenas 15 anos, é muito moça para o casamento! — escandaliza-se Francisco.
Bernardo riu-se do espanto do amigo.
— Francisco... — ri ele. — Admiras-te tanto, porque tua mãe já não era tão jovem, quando te concebeu.
— A minha mãe deu-me à luz, com a mesma idade, na qual, Clara, ainda é donzela — fala Paolo.
Riram-se todos.
Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": mais folclore de São Paulo
recomeçando o nosso tour!!!!!
Bailados Paulistanos:
"Sai cinza levanta pó,
batuque na cozinha, Sinhá não quer,
por causa do batuque
quebrei meu pé"
BATUQUE: Esta dança é de origem africana, do ritual da procriação. Na época do Brasil escravocrata, foi severamente proibida pelos padres, mas os senhores de fazenda fingiam que não viam, tinham grande interesse de aumentar o número de escravos.
É uma dança muito popular em algumas cidades do interior de São Paulo, nas festas do Divino Espíto Santo ou nas festas juninas.
O batuque é dançado em terreiro ou praça pública. Uma fileira de homens fica ao lado dos tocadores e as mulheres a uns quinze metros de distância. Quando a dança começa, começam as umbigadas. Cada homem, dançando, dá três umbigadas numa mulher enquanto os músicos tocam.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
experiência: Um novo conto!!!!! Atenção!!! O Cavaleiro de Cristo
O objetivo deste trabalho é a narrativa, de forma romanceada e emocionante, da vida de um dos maiores santos que já existiu.
Eleito o homem mais carismático deste milênio — pois Cristo, sem dúvida o foi do milênio passado — Francisco de Assis, tornou-se um grande exemplo de fé suprema; não só para católicos, mas para toda a humanidade que; dadas às circunstâncias atuais de fim e começos de um novo milênio, busca reencontrar a sua fé, esquecida em muitos corações.
Estas páginas; não são apenas, mais uma narrativa histórica, fiel à sua vida como tantas que já escreveram. É, porém, uma versão livre e poética, que visa trazer um Francisco profundamente humano; como um homem normal, com todos os seus temores, decepções, sonhos e, acima de tudo, paixão. Muita paixão pelo Reino de Deus.
E graças a esta grande paixão, poderemos sonhar e desejar, um mundo melhor para todos.
Um feliz Novo Milênio para toda a humanidade e que nesta nova cadeia de mil anos, surjam outros “Franciscos”, que sejam eleitos e lembrados no final deste novo tempo.
A Autora...
Data: 20/02/1999*
Prólogo:
Roma, ano 1202.
Cardeais e servos despertam, com gritos, no silêncio da noite.
Inocêncio III, eleito papa recentemente, tem pesadelos terríveis:
“Guerras chamadas ‘santas’, mancham o solo terrestre. Pessoas famintas devoram-se umas às outras, bem diante de seus olhos impotentes; uma verdadeira visão do inferno. Ele, Inocêncio III, vestido ricamente, vê a Basílica de Latrão ruindo-se e prestes a cair sobre sua cabeça, quando um gigantesco homem, miseravelmente vestido, surge do nada e com seus frágeis ombros, sustenta a catedral de São Pedro com grande esforço, salvando a vida dele...”
— Não!!! A Santa Sé! — acorda assustado e ofegante.
Sons de batidas fortes na porta, trazem-no de volta à realidade. Inocêncio suspira aliviado.
— Foi só um pesadelo... como tantos que já tive...
— Vossa santidade!? — grita o cardeal Hugolino fora dos aposentos e quase pondo a porta abaixo.
— Entre — ordena o papa.
Hugolino obedece.
— Santo padre, o que se passa? Todos ouviram os teus gritos e temerosos, acorreram para cá.
Na porta, uma multidão de cardeais e religiosos acotovelavam-se, para ver se estava tudo bem com o Sumo Pontífice.
Inocêncio fez um gesto impaciente, ordenando que todos se retirassem, dizendo-lhes que já estava tudo bem. Apenas Hugolino ficou, pois era o seu confessor.
— Cardeal Hugolino, acabei de ter um sonho horrível.
— Outro, Vossa Santidade?!
— Mas este foi o pior de todos — começa o papa. — Sonhei que a Basílica de Latrão estava a ponto de ruir e um homem; um único homem esfarrapado e descalço, a sustentava com seus frágeis ombros...
— Acalmai-vos, Santidade... — pediu-lhe Hugolino. — Talvez seja a instabilidade constante da situação política...
— Não, Hugolino. Sinto-me impotente. Eu que deveria ser o servo dos mais pobres filhos de Deus, armo exércitos para destruir povos inteiros. Isto me faz mal, meu amigo...
— Mas é em defesa do próprio Cristo, Santidade. Há mais de mil anos que é assim.
— Não, Eminentíssimo. É em defesa do poder que Ele tanto odiou. Como se não bastassem as cruzadas, na tentativa de converter o Oriente Médio e expulsar os mouros da Europa.
— E o que fazer então, santo pai? Os nobres, que nos entregaram parte de suas terras em troca de proteção, esperam isso de nós.
— Eu não sei, mas... acho que este sonho, foi uma profecia.
CONTINUA>>>
Tristão e Isolda-Capítulo 12: O Filtro do Amor (1ª parte)
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Vamos rir um pouquinho? - "PUCULANDO"
“— Alô!” — atende uma voz de criança, quase sussurrando.
“— Alô. Seu pai está?”
“— Tá...”— ainda sussurrando.
“— Posso falar com ele?”
“— Não.” — disse a criança bem baixinho.
Meio sem graça, o chefe tenta falar com algum outro adulto:
“— E a sua mamãe? Está aí?”
“— Tá.”
“— Ela pode falar comigo?”
“— Não. Ela tá ocupada.”
“— Tem mais alguém aí?”
“— Tem...” — sussurra.
“— Quem?”
“— O “puliça”.”
Um pouco surpreso, o chefe continua: “ — O que ele está fazendo aí?”
“ — Ele tá conversando com o papai, com a mamãe e com o “bombelo”...
Ouvindo um grande barulho do outro lado da linha, o chefe pergunta assustado:
“— Que barulho é esse?”
“— É o “licópito”.”
“— Um helicóptero?”
“— É. Ele “tlôce” uma equipe de busca.”
“— Minha nossa! O que está acontecendo aí?” — o chefe pergunta já desesperado.
E a voz sussurra com um risinho safado:
“— Eles tão me “puculando”.
mensagem especial: Romanos 8; 26-28
Nós sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus