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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Santos e Santas de Deus: São Sebastião



Nome: Sebastião, mártir e oficial romano
Sua Vida: de família cristã, Sebastião bem novo é batizado. Tempos depois, engaja-se nas fileiras romanas. Chega a ser um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Um dia é denunciado, pois, contrariando o seu dever de soldado, protege os cristãos. E ainda mais: converte pagãos ao cristianismo. Levado a julgamento, Sebastião não nega sua fé. É condenado. Deve ser abatido por flechas, mas não morre e é curado por uma viúva cristã. Sabendo disso, Diocleciano ordena que os guardas espanquem-no até morrer. Era o dia 20 de janeiro de 288. Ele é o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro e é invocado contra as pestes, doenças contagiosas, fome e guerra.
Data comemorativa: 20/01
Oração: Glorioso martir São Sebastião, valoroso padroeiro e defensor da cidade do Rio de Janeiro, vós que derramastes vosso sangue e destes vossa vida em testemunho da Fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, alcançai-nos do mesmo Senhor, a graça de sermos vencedores dos nossos verdadeiros inimigos: o Ter, o poder e o prazer, que fazem viver sem fé, sem esperança e sem caridade. Protegei, com a vossa poderosa intercessão, os filhos desta Terra. Livrai-nos de toda Epidemia Corporal, Moral e Espiritual. Fazei que se convertam aqueles que, por querer ou sem querer, são instrumentos de infelicidade para os outros. E que o justo persevere na sua fé e propague o amor de Deus, até o triunfo final. São Sebastião, Advogado contra a Epidemia, a Fome e a Guerra, rogai por nós. (Rezar o Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai)


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O Cavaleiro de Cristo-capítulo 2


Capítulo 2

Logo cedo, Dom Pedro de Bernardone chegou de viagem. Ao ver a loja ainda fechada, ficou enfurecido.
— Joana!!! — gritara ele. — Ô mulher! Onde estás?
— Pedro?! Já chegaste? — admira-se sua esposa, que não esperava pelo seu retorno assim tão cedo.
— Onde está Francisco?
— Não está na loja?!
— Se estivesse, não perguntaria por ele — fala-lhe arrogantemente.
— Então, eu não sei. Oh, Deus! Já estou preocupada!
Francisco, depois do que vira, estava muito confuso e esquecera de suas obrigações, como abrir a loja. Procurara um lugar afastado da cidade e lá, permaneceu oculto por um bom tempo.
Bernardone acorda Ângelo e os dois abrem a loja. Joana procurava acalmar o marido.
— Pedro, creio que Francisco teve algum motivo para não abrir a loja. Ele vai se explicar...
— Espero que seja uma boa explicação.
— Francisco é um irresponsável, isso sim! — intromete-se Ângelo, ainda sonolento e muito revoltado por ser obrigado a acordar cedo, para substituir o irmão ausente.
— Ângelo! Não fale assim de seu irmão! — protesta a mãe.
Neste exato momento, chega Francisco e fica surpreso ao ver o pai.
— P-Pai?! — gagueja ele.
Bernardone esmurrou a mesa.
— Tipo à toa! Onde estiveste até agora? Tens idéia do prejuízo que me deste esta manhã, pelo atraso na abertura da loja? — bombardeia-lhe acusador.
— Pedro! Acalma-te! Todos os vizinhos estão olhando! — reclama Joana.
— Exijo uma explicação, fale — exige o mercador, apontando-lhe o dedo ameaçadoramente.
— Meu pai... — fala Francisco tristemente. — Ficaste fora todo este tempo e é assim que tratas teu filho, quando voltas?
— Trato-te como bem mereces — retruca o pai indignado. — Não sabes que na minha ausência da loja, tu és o responsável por ela?
— Eu não suporto ficar preso atrás deste maldito balcão! — grita ele no mesmo tom.
Pedro dá-lhe um tapa pela falta de respeito e diz-lhe de forma severa, que a Francisco pareceu humilhante.
— Gostes ou não, é o único futuro que tens. Só isto te resta. Com o que pensais que pago os teus caprichos juvenis? — Dom Bernardone, falando com orgulho, bate três vezes no balcão. — Com isto aqui! Com o suor do meu trabalho!
Francisco fica balançado com tal afirmação.
— Sim, meu pai — disse-lhe Francisco entalado. — Perdoe-me pelo que fiz, senhor. Isto não se repetirá.
— De certo que sim. Se tens o que vestes e o que comes, agradeças a este balcão que não suportais — afirma-lhe o pai.
Joana queria chorar por sentir a tristeza de Francisco que, tudo o que ele mais queria, era receber um abraço apertado e saudoso de seu pai. Já seu irmão mais moço, no entanto, estava com um sorriso triunfante. “Bem feito...” — pensava ele.
Joana reparou nas ricas vestes do filho e logo deduziu que ele lhe desobedecera e saíra para farrear na noite. Mas não comentou nada, chamou-lhe à parte e disse-lhe para trocar-se. Quando Francisco subiu, ela foi atrás para ter com ele a sós.
— Me desobedeceste, meu filho. Sinto-me muito decepcionada contigo — fala-lhe com certa tristeza. — Francisco... pedi tanto para que não fizesse isto, que esperasses teu pai chegar da França.
— Eu errei, mãe. Não devia tê-la desobedecido, mas foi mais forte do que eu.
— Meu querido Francisco... Tu estás tão estranho, desde que voltaste da guerra... Parece que nada é capaz de preencher tua alma. Bailes! Serenatas! Bebedeiras... Ó filho, toma jeito!
— Eu estou sentindo um vazio tão grande, minha mãe. Me sinto tão inútil. Não sei bem o que seja, mas sinto que algo falta em minha vida, um propósito... não sei.
Joana achou graça.
— Filho... crise existencial nesta idade?! És muito moço para isto!
— Mamãe... falo sério...
— Talvez tu estejas levando, desde cedo, uma vida muito vadia. Por que não experimentas trabalhar em algo que lhe dê prazer, depois que fechar a loja? Sem ser serenatas, festas... Sei lá! Procure construir algo com propósito em tua vida!
— Mas do que eu gosto? — diz ele confuso. — Se não participar destas arruaças, não sei o que gostaria de fazer.
— Ora, Francisco... — sorri Joana. — Muito bem! Acho melhor trocar estas roupas e descer para que ajudes teu pai no balcão, senão, logo ele gritará por ti.
— Pois eis uma coisa que realmente detesto! — resmunga ele. — Disso eu tenho certeza!
continua...

Tristão e Isolda-capítulo 15: Amor sem limites (1ª parte)


A profecia da rainha da Irlanda perturbara infinitamente Tristão. Desesperado, pensou em ir para Lionês, pois há muito não ia às suas terras.
Basílica e uma cortesã, rindo e cada uma com uma taça de vinho na mão, aproximavam-se do pátio. Ela estava fugindo de Sir Gawain, que ainda teimava em fazer-lhe a côrte.
— Oh, Basílica! Tu és cruel! Pobre homem... — comentava a amiga.
—Muito velho para mim. Gosto dos mais mancebos e viris, ainda com muita vitalidade! — fala ela bebericando um gole de vinho, quando vê Tristão a conversar com Dinas.
Basílica olha para Tristão com ardente desejo, que dificilmente passaria despercebido, no que sua companheira logo percebeu.
— Hum! Como Sir Tristão, suponho? — brinca a outra. — Ou seria Sir Dinas?!
— Não. Dinas não é o tipo que cativaria meu coração... prefiro os guerreiros.
— És uma pândega, Milady! Faz-me rir! Vamos! Voltemos à festa!
— Vá na frente, eu vos seguirei depois.
— Vou tomar mais um pouco daquela bebida fermentada de cevada — ri a outra se afastando.
Basílica repara que Tristão estava aflito e conversava sério com Dinas. Sem que eles notassem, ela se aproxima para ouvir-lhes a conversa.
— Sir Dinas, vou partir.
—Ora! Tristão, meu amigo! O que foi?
— Eu não posso ficar aqui, Dinas! Não vou suportar! — desbafava ao amigo.
— Mas assim?
— Não posso ficar. Isolda ficará melhor sem mim. Por um milagre divino, meu tio não descobriu-lhe a desonra e ela não precisa mais de mim.
— Acho que não é o momento para abandoná-la... Por Deus! Estás sendo um covarde! Decepcionaste-me, Tristão!
— É só até o efeito do feitiço dissipar-se e voltarei... — desconversa ele. — E três anos passam logo...
— Tristão, não faça isso! Todos irão desconfiar! Talvez eu possa ajudar...
— Não, meu amigo. Ninguém pode me ajudar...
— Por que essa decisão sem sentido?
Tristão ficou calado; preferiu omitir-se e não entrar em detalhes, no que Dinas respeitou.
— Tudo bem, Tristão. Respeito tua decisão, afinal, tua vida te pertence... — o amigo suspira profundamente. — Só espero que não te arrependas depois...
“Ele quer fugir! Audret precisa saber disso!"

Quer continuar?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Folclore" Marcas da Cultura de um povo: A folia de Reis-2



Hino de Reis de Chitãozinho & Xororó
*Essa música também é linda e exprime muito bem o sentimento que envolve esta festa.

25 de dezembro
Quando o galo deu o sinal
Que nasceu o Menino Deus
Numa noite de Natal- 2X

A estrela do Oriente
Fugiu sempre dos Judeus
Pra avisar os Três reis Santos
Que o menino Deus nasceu- 2X

Os três Reis quando souberam
Viajaram sem parar
Cada um trouxe um presente
Pro menino Deus saudar-2X

Nesse instante no Ranchinho
Passou a Estrela-guia
Visitou todos os presentes
Onde o menino dormia- 2X

Deus lhe salve a casa santa
Onde é sua morada
Onde mora o Deus menino
E a hóstia consagrada- 2X

"Folclore" Marcas da Cultura de um povo: A folia de Reis

Folia que se comemora em 6 de janeiro ou vai até 2 de fevereiro.
Aproveitando ainda o clima das festas natalinas, vou falar sobre a Folia de Reis, dando início ao foclore do Estado do Rio de Janeiro e encerrando com o Carnaval.
A festa de Folia de Reis era muito praticada em tempos remotos no Estado do Rio, o que é uma pena, porque com a industrialização e urbanização, muitos costumes folclóricos foram esquecidos. Eu só lembro de ter visto um grupo de Folia de Reis ainda na minha infância, onde morava em Nilópolis. Creio que tinha uns 9 ou 10 anos e nem entendia o que era aquilo. Na época, acho que a comemoração do dia de Reis, já estava tornando-se esquecida, mas a imagem ficou guardada em minha mente: Um grupo de músicos, liderados por três pessoas vestidas e mascaradas, semelhantes a um palhaço, mas com coroas em suas cabeças. As suas roupas eram cheias de babados; há princípio, pensei que fossem "bate-bolas", como chamamos os Clóvis aqui no Rio, mas logo deduzi que não poderiam ser, porque o Carnaval ainda estava longe, pois era o dia 06 de janeiro.
Perguntei a minha avó Aurora quando cheguei em casa e ela que me disse que aquilo era a Folia de Reis.
Na folia de Reis, três pessoas se vestem com roupas coloridas e cheias de babados, representando os Reis Magos; usam máscaras com coroas e saem acompanhadas de músicos e palhaços também mascarados. O grupo de foliões visita as casas, relembrando a peregrinação dos Reis Magos até Jesus; procurando por Ele em cada casa.
No princípio, o grupo saía cantando e louvando o Deus Menino, desde às 22 horas do dia 24 de dezembro até o dia 6 de janeiro, e em cada lugar que entravam, eram bem recebidos, só que em vez de levar presentes, eram eles que os recebiam em suas visitas: dinheiro, para prepararem a folia do próximo ano, bolos, doces, comidas e bebidas; como uma espécie de prática da acolhida. Segundo a tradição, quem acolhe os Reis visitantes é abençoado.
Com o passar dos anos e a falta de tempo dos foliões, resultou em se fazer a folia apenas no dia de Reis.
Músicas da Folia de Reis:

Boa noite meu sonhoro
Que aqui cheguemo cantando
Ai ai, meu Deus
Que aqui cheguemo cantando
Isto são véspera de festa
Entrada do novo ano
Ai ai, meu Deus
Entrada do novo ano
Senhoro dono da casa
Manda abrir suas portaria
Para entrar o Rei da Glória
Filho da Virgem Maria
E também a sua dona
Não se deita em colchão
Menino Deus foi nascido
Entre as palhinhas do chão
O galo crista de serra
É um pássaro garantido
Foi ele que deu a nova
Que Jesus era nascido
Vinte e cinco de dezembro
Menino Deus foi nascido
No dia seis de janeiro
Ele foi reconhecido
Foi na quarta-feira santa
Que Jesus foi judiado
Foi na quinta-feira santa
Que Jesus foi cravejado
Foi na sexta-feira santa
Que Jesus foi sepultado
E no sábado de aleluia
Ele foi ressuscitado
Deus lhe pague pela oferta
Vós micê com a sua família
O senhor nos dê licença
Pra nós poder viajar
E as noites são pequenas
Temos muito que andar
Viva o nosso Santo Reis
Deus menino no altar
Ora viva e ora viva
Nos quatro braços da Cruz
Viva o nosso Santo Reis
Para sempre amém Jesus
Viva os Santo Reis!!
Viva os donos da Casa!!
Viva os foliões!!



Oh, Deus salve o oratório! Oh, Deus salve o oratório,
onde Deus fez a morada oiá, meu Deus! Onde Deus fez a morada, oiá!
Onde mora o cálix bento, onde mora o cálix bento e a hóstia consagrada, oiá, meu Deus!E a hóstia consagrada, oiá!
De Jessé nasceu a vara, de Jessé nasceu a vara
da vara nasceu a flor, oiá meu Deus! Da vara nasceu a flor, oiá!
E da flor nasceu Maria, e da flor nasceu Maria
De Maria o Salvador, oiá, meu Deus! De maria o salvador, oiá!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Já fiz 1 ano de blog!!!!!! Início:25/10/2007

Mais um ano começa e cheio de novidades, esse é o meu compromisso com vocês. Vamos continuar levando aquele papo esperto sobre folclores e tradições, naquela viagem maravilhosa pelos estados deste país lindo e cativante; o "Cavaleiro de Cristo" tornará a dar o ar de sua graça; continuarei com a vida dos santos, mensagens especiais e espero estrear ainda este ano, a história da música no Brasil na sessão nostalgia: da era do rádio aos grandes ritmos que fizeram história no país. Outras propostas: opinião sobre algum livro que li e filme que tenha visto. Mangás que estão sendo publicados no Brasil e Animes famosos(antigos e novos). Divulgar eventos de Cosplayers e muito mais... Que Deus me ajude!
Aqueles que quiserem me contactar por e-mail para dar alguma sugestão, identifique-se com nome, e-mail de contato e o endereço do seu blog, colocando na mensagem algo como: fapdunguel/sugestões, para que eu não pense que seja Span e nem vírus, se anexar arquivos, não abrirei sem antes verificar(eu tenho como descobrir isso). Antes de ler, verei o blog para conhecer o perfil e se boa intenção o amigo tiver, com certeza responderei e trocaremos idéias. O meu e-mail está no meu perfil do blog.
Sem mais, espero contar com a visita de vocês em 2009, porque isso é o que me impulsiona a escrever e manter o blog sempre atualizado. Um beijão a todos!!!!!
PS: se preferirem, em vez de mandar e-mail, escrevam no quadro de recados.
Lembrando que: qualquer recado mal-criado, com palavras chulas e que se desviem do propósito de opinar para que eu melhore ainda mais as postagens, não levarei em conta e serão devidamente apagados.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Símbolos do Natal: as meias na lareira, os sapatinhos na janela e o Papai Noel


Ainda estamos nas comemorações natalinas e de fim de ano, estas só se encerram no dia de Reis 6 de janeiro, por isso, pra encerrar as matérias sobre o natal vou terminar com ele, o bom velhinho, e símbolos a ele relacionados.
As meias na lareira e os sapatos na janela: Esta tradição vem de uma lenda de São Nicolau em quem foi inspirado o mito do Papai Noel.
Sabendo o santo que duas moças de uma família pobre, precisavam de dotes para se casarem e como não dispunham do valor exigido, São Nicolau , com pena, conseguiu doações em dinheiro e atirou-os dentro da chaminé da casa delas. Os sacos caíram dentro das meias que as moças haviam colocado na lareira para secar. Outra variação é o fato de São Nicolau ter atirado o dinheiro pela janela e este cair dentro dos sapatos das donzelas, embaixo da janela.
O Papai Noel: Inspirado em São Nicolau de Bari, patrono de países e dioceses, dos marinheiros, dos comerciantes e das crianças. Um santo muito popular e de sua suposta condição de patrono das crianças é que derivou a lenda do papai Noel, como é conhecido no mundo inteiro. Foi bispo de Mira, na Ásia menor, durante o século IV. Após sua morte, suas relíquias foram levadas para Bari, cidade onde nascera e lá permanecem até hoje.
Conta a tradição que certa vez ele teria dado presentes secretamente às três filhas de um homem pobre, que por não poder lhes dar dotes para seus casamentos, estava para abandoná-las à prostituição. Daí a sua personificação como o Bom Velhinho.

Minha vida(fotos): Cosplay Alucard "anime Hellsing"

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Cosplayer como Saori

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Casamento da Babi

Casamento da Babi
Meus afilhados e meus padrinhos também ^^'

Nosso grande passo

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a realização de um sonho

Todos os Padrinhos reunidos

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Grandes amigos

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Passeio em Paquetá

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abril 2008