A festa do Divino é festejada em vários pontos no Estado de São Paulo. Esta festa nasceu da população ribeirinha do Tietê. Ela relembra as expedições dos desbravadores, as bandeiras, seguindo as águas lendárias do Anhembi ou Tietê.
Os romeiros da festa do Divino usam trajes inspirados nos uniformes dos bandeirantes e as armas.
Os "Irmãos da Canoa" formam uma confraria sem estatutos, sem reuniões, sem diretorias, e mesmo assim há disciplina e fraternidade. Enquanto estão trabalhando para o Divino, não bebem bebidas alcoólicas. A folia é um grupo que recebe ofertas, chefiado por um violeiro famoso e além deste tem o salveiro, o bandeireiro, um caixa, para recolher as doações e o tocador de triângulo.
O saveiro conduz o trabuco (espingarda ou bacamarte) para dar os avisos de partida da confraria e o bandeireiro conduz o estandarte e a folia começa.
No último domingo de todos os anos é o ponto máximo da festa, quando todas as canoas se encontram, as do rio-abaixo com as do rio-acima. Há uma verdadeira salva de fogos e rojões e a multidão delira! Todos se juntam , confrarias, turistas e espectadores, e vão para a Igreja Matriz, onde a festa acaba com a Missa Solene.
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