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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Cavaleiro de Cristo


Francisco comandava o grupo de músicos e cantava alegremente, quando foi interrompido por Leão, primo de Clara.
— Francisco, caro amigo! — cumprimenta-o sorridente.
Leão também era muito amigo de Francisco, como Bernardo, e ficou feliz ao vê-lo restabelecido da febre, que adquirira em Perúgia.
— Leão, como vais? — responde-lhe Francisco.
— E então? Como estás de saúde? Soube que voltaste de Perúgia muito doente...
— Sim, é verdade. Mas estou bem agora.
Neste momento, Leão avista Clara.
— Conheces minha prima? — pergunta ele.
— Só de vista.
— Ei! Clara! — chama-lhe Leão. — Venha aqui!!!
— Sim Leão.
— Minha prima, quero que conheças meus amigos.
Leão apresenta-lhe um por um.
— E este é Francisco de Bernardone, filho de Dom Pedro de Bernardone, o rico comerciante de tecidos.
— Muito prazer, senhor. Leão fala muito de ti.
— O prazer foi meu, senhora.
— Bem... preciso ir. Meu noivo me chama. Sinta-se à vontade.
Clara faz-lhe rápida reverência. Francisco notou em seus olhos, uma grande tristeza; como uma ovelha a caminho do matadouro e comenta com Leão, enquanto a moça se afastava.
— Tua prima pareceu-me muito infeliz...
— Tu és um ótimo observador, meu amigo. Clara, realmente, está muito infeliz.
— E por quê? Não é o noivado dela?
— Sim, mas... ela não ama o tal moço. Clara aspira por coisas mais grandiosas.
— Não entendi — indaga Francisco confuso. — Se não o ama, por que vai casar-se com ele?
— Exigências de nossa família — explica-lhe Leão. — Clara foi prometida a este homem, quando era bem menina, por mero interesse de posição social.
— Não sei por que se preocupam tanto? Ela não o ama agora. O amor chega com a convivência e os filhos. Desde o início dos tempos, sempre foi assim e sempre será — fala Paolo convicto, intrometendo-se na conversa.
Francisco protesta.
— Isto é um absurdo! Por que temos o direito de escolha e as mulheres, não?
— Ora qual, Francisco? — caçoa Pacífico, um outro companheiro da música. — As mulheres não têm direito à escolha, porque com certeza escolheriam mal. Ou casam-se, ou vão para um convento. São as duas únicas saídas para elas.
— Por Deus, amigo! Que afirmação infame!
— Mas é verdade — tornou Paolo. — As mulheres são muito sensíveis e se deixam levar pelo coração. Se não escolhermos os maridos para elas, todas cairiam na lábia de qualquer conquistador vil que quisesse subir na vida. Principalmente as damas mais nobres e ricas.
continua>>>

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