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domingo, 31 de agosto de 2008

FIZ UMA ENQUETE ^^' !


Aproveitando o momento das eleições do país, tive esta idéia. Espero ansiosamen-
te a votação dos meus amigos leitores. Não deixem de votar. A opinião de todos é muito importante, pois minha proposta (não eleitoral) é melhorar cada vez mais.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Tristão e Isolda-Capítulo 11: Tentativa de fuga (1ª parte)


fiz este desenho hoje e não pude resistir. Ficou bunitinho ^^'?! Por isso, decidi adiantar o capítulo de Tristão e Isolda. Esse merecia ir logo pro blog.

A comitiva parte por fim. Uma viagem um tanto atribulada, por certo; mas seguiram seu caminho. Isolda não perdia uma chance de provocar Tristão. Sir Dinas, sempre procurava remediar as coisas, na medida do possível; contudo, havia horas em que toda a sua diplomacia não fazia o efeito esperado.

— Meu Deus! Estou no meu limite!!!

— Calma Tristão. Não se irrite... — dizia aflito, vendo-o quase a ponto de explodir.

Por um curto espaço de tempo, Isolda acalma-se.

Tristão decide parar, quando a noite cai sobre eles.

— Está muito escuro para prosseguirmos. Vamos parar e continuar pela manhã — decide o cavaleiro.

— Achas que o porto de Weisefort já está próximo? — pergunta-lhe Dinas apeando do cavalo, doido para se ver livre daquilo tudo.

— Creio que sim. Bem, erguemos acampamento aqui; parece-me um bom lugar — diz ele apeando também. — Homens! Vamos descansar e antes do sol raiar, continuaremos — ordena a todos. — Acendam uma fogueira e preparem algo para comermos, uma vez que a viagem à Cornualha é bem longa.

Os homens comemoraram, pois de fato estavam cansados e com fome...


Quer ler? Click aqui

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Festa da uva

*servido, meu senhor? Aceita um vinho? (divulgação)
Foram os italianos os introdutores da festa da uva no nosso país.

Eles revivem nesta festa o culto ao deus Baco romano e a Dionísio grego, festejado intensamente na primavera, pelos romanos e pelos gregos de antigamente. Quando as belas mocinhas vestidas a caráter servem nas barracas os cachos de uvas, quando as barracas são abertas ou das pipas jorra o vinho saboroso... poucos conhecem o trabalho que está atrás da efusão da vitória.

Foram os alemães os primeiros a produzir vinho no Sul do país e Santa Catarina, também não ficou de fora; o próprio clima da região propicia o seu cultivo. A plantação é realizada de junho a agosto, produzindo uvas dois anos depois. Cultivam uvas americanas, híbridas, uvas viníferas (para fazer vinho) brancas e tintas. Ao lado da atividade agrícola existe a industrial. Há pequenos e grandes produtores. Os pequenos, em geral, ligam-se às cooperativas vinícolas. Da fabricação doméstica surgiram as cantinas, que ao lado dos grandes estabelecimentos, produzem excelente vinho totalmente manual, que em nada deixa a desejar aos grandes produtores industriais e do qual nos podemos orgulhar. Afinal! É difícil ter alguém que não aprecie um bom vinho, eu já tive a oportunidade de experimentar um vinho dessa região e olha! É BOM DEMAIS!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Santos e Santas de Deus: Santa Catarina de Alexandria


*Aproveitando que estou falando de Santa Catarina, vou falar da santa que deu o seu nome a esse maravilhoso e belo Estado.

Nome: Santa Catarina de Alexandria

Nascimento: Alexandria

Sua vida: Santa Catarina foi uma das célebres mártires dos primeiros séculos. Segundo a lenda, seu pai era rei de Alexandria. Bela e erudita, era dotada de grande inteligência e vasta cultura. Fascinado por sua beleza, o imperador Maximino procurou divorciar-se de sua esposa, a fim de desposá-la, pois tinha se apaixonado por ela. Diante da recusa de Catarina, o imperador convocou cinqüenta filósofos com a incumbência de provar-lhe que Jesus, morto numa cruz, não podia ser Deus. Entretanto, a Santa não somente manteve sua fé como a todos converteu ao cristianismo. Por isso foi encarcerada, chicoteada e torturada na roda de quebrar ossos; conta-se que a roda nada fez contra ela, despedaçou-se e os estilhaços mataram os seus algozes e os espectadores. Vendo que a forma de tortura empregada foi inútil, o imperador, com medo, mandou então decapitá-la e de suas veias jorrou leite, não sangue. Dizem os hagiógrafos (pessoas que antigamente escreviam sobre a vida dos santos) que seu corpo teria sido levado por anjos ao monte Sinai, onde há um mosteiro ortodoxo com seu nome, além de uma igreja.

Santa Catarina é invocada pelos que trabalham com rodas; pelas mães que, tendo pouco leite, devem amamentar seus filhos, por causa do fato de brotar leite de sua cabeça em seu martírio; e também, devido à sua grande inteligência, ela é a padroeira dos estudantes.
Data comemorativa: 25/11

Oração: Santa Catarina de Alexandria, que tivestes uma inteligência abençoada por Deus, abre a minha inteligência, faze entrar na minha cabeça as matérias de aula, dá-me clareza e calma na hora dos exames, para que possa ser aprovado. Eu quero aprender sempre mais, não por vaidade, nem só para agradar aos meus familiares e professores, mas para ser útil a mim mesmo, a minha família, à sociedade e à minha Pátria. Santa Catarina de Alexandria, conto contigo. Conta também tu comigo. Eu quero ser um bom cristão para merecer a tua proteção. Amém.

(Ao começar o exame: Santa Catarina, conto contigo)

domingo, 24 de agosto de 2008

As matérias tão valendo a pena? Com muitas esperanças de que alguém comente ^^'

Recados Para Orkut

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Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": pedacinho da Europa em solo brasileiro



As fachadas das casas de Paraná e Santa Catarina lembram as das casas européias de antigamente. É uma volta ao passado europeu... Arquiteturas que lembram casas de contos-de-fadas, tipo Branca-de-Neve e os Sete Anões, Pequeno Polegar, Pinóquio, etc... Cada uma mais fofa do que a outra... Eu que já não gosto, pra não dizer o contrário ^^', sonho em morar numa casinha dessas... confiram o passado sempre presente, destes maravilhosos Estados!!!

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Boi-de-mamão e a dança-de-fitas 'continuação'

*Foto: dança da jardineira ou balainha
Dança-de-fitas: A dança-de-fitas é uma tradição milenar. É uma dança ariana antiquíssima. Uma dança pagã, da árvore de maio, da arqueocivilização européia. Fazem um pau-de-fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fitas que são seguradas por oito dançarinos. A música que acompanha é, em geral, tocada por sanfonas, violões e pandeiros. Os cantos tradicionais são loas em louvor da natividade e embora seja praticada por ocasião das festas natalinas é uma dança ritualística do passado. Os dançarinos executam figurações dançando ritmadamente. Trançam e destrançam as fitas em torno do mastro central. Em Santa Catarina, antes da dança-de-fitas, executam a dança da jardineira, em que pares de dançadores conduzem um arco enfeitado de flores, fazendo diversas figurações com o arco.

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Boi-de-mamão e a dança-de-fitas

Boi-de-mamão: Teatro popular criado pelos jesuítas para evangelizar a "nossa gente". Nesta dança dois pontos principais são ensinados, a conversão e a ressurreição. No Bumba-meu-boi, Boi-bumbá, boi-de-mamão o argumento fundamental é a ressurreição. O Boi-de-mamão vai do Natal ao Carnaval. Começa com as prendas e pedidos de ajuda e termina com a morte e ressurreição do boi. São muitos os presonagens, alguns fixo como: Mateus Vaqueiro, cabrinhas, cavalinhos, médicos, cantadores, tocadores e a Bernuncia (animal descomunal, síntese de vários monstros medievais que chegaram até nós. Algo de bicho-papão que habita a imaginação infantil), na representação engole crianças. Felizmente as crianças passaram a brincar de Bernuncia e, com grande saco de aniagem, fazem de conta que engolem as outras sem medo. Tornou-se uma brincadeira infantil.


"No momento de alegria

nosso boi adoeceu

abaixou-se no chão

parece que o boi morreu..."

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Paraná e Santa Catarina

Os paranaenses e os catarinenses

Ambos os estados receberam a influência de colonos portugueses, italianos, alemães, poloneses, húngaros, ucranianos, russos, irlandeses, escoceses, holandeses, japoneses, etc. É uma Europa brasileira em sua maioria o que contribuiu para a riqueza do seu folclore. As danças mais praticadas na cultura paranaense e catarinense são: boi-de-mamão ou boi-de-pano (a versão do bumba-meu-boi da região), a dança-de-fitas, dança do vilão e os folguedos e festas populares são: a carreira de cavalos, a festa da uva e a oktoberfest de blumenau. Há também o ritual de encomenda das almas.
Lá também se acredita na lenda do Boto, como na amazônia; quando alguma mulher aparece grávida e não sabe quem é o pai, culpam logo o Boto "— Foi Boto, sinhá!" Ah, coitado! Ele é um animal dócil e sociável aos humanos e importante aliado dos pescadores na pesca da tainha. É o primo brasileiro dos golfinhos.

O artesanato mais famoso da região são as belas rendas de Santa Catarina.
No decorrer dos posts, vou falar um pouco de cada tema aqui abordado. E embora o mês do folclore esteja quase terminando, entrarei setembro a dentro falando, porque dada às riquezas culturais de nossa terra, isso é assunto pra muuuuuuitos posts!!!!!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Arte de Paula Dunguel: brincando um pouco

Aproveitei a ilustração anterior e criei um papel de parede pelo photoshop ^^'


Arte de Paula Dunguel: pra não perder o costume ^^'

*Essa ilustração saiu fresquinha do forno.
Imagem baseada na história de Sharon Hood, que um dia também pretendo postar. Só não sei se em quadrinhos ou como texto. Se for em quadrinhos (mangá, obviamente, que é o meu estilo), meu noivo, que é um excelente escritor e roteirista, já começou a fazer pra mim; porque eu de roteiro, não entendo bulhufas ¨¬ ¬' escrever é fácil, passar pro papel, em quadrinhos, é que fica difícil! Acabo colocando cenas supérfluas, desnecessárias para contar uma história de forma mais rápida...
T T Ai! Que vergonha! Mas ninguém é perfeito, né? Espero que apreciem e quem sabe, um dia, vocês tenham uma surpresa?

Rio Grande do Sul

Com as postagens destas duas lendas gaúchas, encerro os temas de folclore relacionados ao Rio Grande Sul, mas fiquem atentos! O próximo folclore que vamos explorar será o do estado do Paraná... Até breve minha gente.

A Salamanca do Jarau: A lenda da Teiniaguá

*também de João Simões Lopes Neto
Conta a lenda que vivia em uma pequena cidade de São Tomé, no Rio grande do Sul, um humilde sacristão que servia aos santos padres na igreja local. Seu lazer resumia-se à contemplar o movimento das águas de um rio próximo à capela. Num desses momentos de descanso, o sacristão notou algo diferente acontecendo nas águas do rio. A água parecia ferver. Primeiro curioso, depois apreensivo, ele viu um clarão muito fraco dentro da água, como se uma lanterna se acendesse no fundo do rio. Este clarão começou a subir e o sacristão recuou assustado. O homem quase perdeu os sentidos quando a luz atingiu a terra transformando-se num Teiniaguá, um lagarto encantado com uma pedra preciosa, de brilho ofuscante na cabeça. Passado o susto, o sacristão aproximou-se e capturou-o com cuidado, enquanto se lembrava das velhas lendas contadas. Elas diziam que o homem que aprisionasse o lagarto, seria levado até a Salamanca do Jarau, uma espécia de furna escondida no cerro de mesmo nome, abarrotada de tesouros.

Cuidadosamente, ele escondeu o Teiniaguá na casa dos santos padres e já sonhando com os tesouros que encontraria. E qual não foi seu susto, quando um clarão, seguido de uma explosão abafada fez com que o lagarto feio e enrugado se transformasse numa linda mulher. Pobre sacristão. Calado pelo espanto, em seu pobre e despojado quarto, recebeu como num sonho aquela linda princesa, como nunca vira mulher de mesma formosura: Corpo bem feito; pele de tez bem amorenada de sol; olhos profundos, negros e brilhantes; cabelos encaracolados e negros. Uma verdadeira deusa da beleza.

Ele a ouviu falar, e que voz maravilhosa ela tinha! Seu coração disparou...

A moça contou-lhe sua sina, dizia-se que era uma princesa moura, que foi encantada pelo demônio, tendo como castigo permanecer sobre a forma de lagarto, guardando os tesouros encantados da Salamanca do Jarau. Agradecida por ter sido recebida com ternura pelo sacristão, ela garantiu-lhe que ficaria ali e que seria sua para sempre. Usando de magia, tranformou a cama simplória em bela alcova de lençóis limpos e macios. Com os olhos estupefatos, o homem viu depois, seu quarto se transformar em belo castelo. Encantado pelo luxo e pela beleza daquela mulher, o sacristão sucumbiu e entregou-se aos prazeres da carne. Mas ao amanhecer, a mulher e todo o luxo desaparecia, deixando o homem extenuado, com a face cavada de olheiras até a noite, quando tudo aparecia novamente.

Assim, trabalhando de dia e amando à noite, ele passou a comportar-se como quem tem a cabeça nas nuvens. Na Missa, passou a trocar os améns e o remorso corroía-lhe a alma quando o padre absolvia o povo dos pecados que, comparados aos seus, nem pecado eram...

Uma noite, a mulher quis provar do vinho santo dos padres e o sacristão, embriagado de paixão, fez-lhe a vontade. Naquela noite, o sagrado altar não ouviu as preces do fiéis mas os sussurros dos amantes imprudentes e dormiram ali mesmo, como em um ninho de amor.

Dia claro, primeiro o sacristão ouviu uns murmúrios, depois abriu os olhos com dificuldade, sem saber onde estava. Rodeado pelos padres, cabelo em desalinho, roupa amassada, ele despertou. Despertou envergonhado e aterrorizado. Uma vasilha de mel do Teiniaguá sobre o altar e o cálice do vinho santo, jazia entornado sobre o oratório. No ar, um inconfundível cheiro de perfume de mulher. Bombardeado de perguntas sobre o mal feito, o sacristão não falou. Embora ameaçado pelos castigos que poderiam levá-lo à morte, ainda assim manteve-se em silêncio. Seu pavor maior era não ter mais a possibilidade de desfrutar das delícias oferecidas pela bela mulher.
Ele acabou escorraçado e condenado pela autoridade local. E ali, diante da multidão, derramou lágrimas de adeus à sua paixão.
De repente, uma ventania varreu a poeira e sacudiu as árvores. Um trovão fez tremer o céu no qual nuvens, carregadas e negras, abreviaram a chegada da noite e de dentro do rio, surgiu então o Teiniaguá, com o brilho da pedra preciosa na cabeça, ofuscando a todos.
Apavorado, o povo que pensava em assistir a execução, desandou a correr seguindo os padres em direção à cidade e o Teiniaguá encantado juntou-se ao seu amado, e levou-o para os lados do Cerro do Jarau, onde, unidos pela paixão, os dois amantes passaram a viver, guardando até hoje as riquezas ocultas na Salamanca do Jarau.

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": O Negrinho do Pastoreio


de João Simões Lopes Neto


Lá nos pampas do Rio Grande do Sul, vivia um estancieiro muito orgulhoso de suas posses e conhecido em toda região por sua avareza.

Doentio em sua gana pelo ouro, era incapaz de receber uma visita, de permitir que os sedentos tomassem das águas de suas terras, de tratar com dignidade aqueles que para si trabalhavam.

Esse avaro só tinho olhos para três coisas: seu filho, trilhando o caminho do pai nas vias de crueldade; um majestoso cavalo baio e um pequeno escravo, ainda menino, negro como carvão. Ele nem nome tinha mas era conhecido como Negrinho. Negrinho não tinha padrinhos, dizia-se afilhado da Virgem Nossa Senhora, madrinha de quem não tem madrinha...

Certo dia o avarento foi desafiado por um vizinho a provar, em uma corrida, que seu garboso baio era realmente veloz. O desafio assanhou o povo. Muitos viram a oportunidade de saborear o fracasso do avarento e acorreram ao local. Quem havia de montar o baio era o Negrinho, por ordem do estancieiro, mas parece que a torcida contra o avarento foi mais forte, porque no finalzinho da corrida o baio vacilou e perdeu o desafio. Aquilo era demais para o orgulho do avaro e o castigo caiu sobre o Negrinho.

Amarrado a um poste e surrado com um relho, o Negrinho ouviu chorando sua condenação. Haveria de passar trinta dias sozinho, pastoreando trinta cavalos. Noite, frio, sol e chuva, e o Negrinho ali. Cansado e ferido pelas lambidas do relho, com fome e desamparo, o Negrinho adormeceu. Acordou sobressaltado, com o ruído do tropel dos cavalos que ladrões estavam levando embora. O Negrinho perdera o pastoreio e desandou a chorar. Piorando a desdita, surgiu o filho do estancieiro que correu a contar ao pai que o menino havia perdido os cavalos.

Novo castigo, outra vez no poste, outra vez sobre o relho e a ordem severa e impiedosa, de procurar o que perdera. Recorrendo a sua madrinha santa, o Negrinho muniu-se de uma vela do oratório da casa e partiu em busca dos cavalos roubados. Enquanto andava, a cera da vela derretida pingava pelo chão, fazendo brotar em cada pingo um facho de luz, quebrando o profundo breu que cobria os pampas. Andou, procurou, que acabou por encontrar. Montado no baio levou a tropa para casa. Embalado pela felicidade, mas atormentado pela dor e cansaço, próximo à estância, o Negrinho recostou-se num cupinzeiro e adormeceu. Pois foi então que surgiu o filho do estancieiro e espantou a tropilha. Disparada! Cada um para seu lado! E o pobre Negrinho, sonolento, mal acordado, nada pôde fazer.

Novo castigo. Novamente ao poste, novamente ao relho e dessa vez, o estancieiro mandou lanharem ele até que o menino parasse de chorar. A surra foi tanta que o Negrinho desmaiou e o cruel homem, acreditando que ele havia morrido, mandou jogarem a carcaça dele num formigueiro para que as formigas dessem cabo de sua carne até os ossos. Três dias e três noites se passaram e o estancieiro, querendo ver o resultado de sua crueldade, foi ao formigueiro. Qual não foi sua surpresa ao deparar, onde esperava encontrar uma ossada alva, com o Negrinho. De pé, sobre o formigueiro, estava o menino tirando de sobre o corpo as formigas, sem nenhuma marca do chicote e ainda acompanhado. De um lado o cavalo baio e a tropilha perdida e do outro, A Virgem Nossa Senhora velando pelo seu afilhado. Apavorado, o homem caiu de joelhos diante do Negrinho. E o menino escravo montou no baio e disparou pelos pampas, pastoreando a tropilha. Desde então, multiplicam-se os testemunhos dos peões e viajantes que encontraram até hoje, o Negrinho tocando sua tropilha. Todos os anos durante 3 dias o Negrinho recolhe-se em algum formigueiro, em visita às formigas, suas amigas e os cavalos de sua tropilha esparramam-se pelas manadas das estâncias, para serem reunidos ao nascer do sol do terceiro dia. É nessa hora que acontecem as disparadas das manadas.

Dizem que quem perder alguma coisa, deve acender uma vela a Virgem Nossa Senhora que o Negrinho encontra o que se perdeu e coloca-o de forma a ser encontrado. E que se ele não encontrar, ninguém mais encontrará.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

As matérias tão valendo a pena?

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*Boas críticas e sugestões são bem-vindas e responderei a todos que o fizerem, com prazer. O espaço para comentar está ao lado! Ou comentem nos próprios posts... Você decide amigo leitor!

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Bebida


A bebida gaúcha mais conhecida é o chimarrão.

Gaúcho que é gaúcho toma e sempre! Esta bebida é uma "barbaridade" e no frio é bom, tchê! A base da bebida é a erva-mate e água bem quente, não pelando, senão tira o gosto. Essa bebida é prá esquentar o coração. Quem já foi no Rio Grande do Sul e não tomou chimarrão, perdeu a viagem! Dizem os gaúchos que amam os seus costumes!

Amanhã, o Negrinho do Pastoreio e a Salamanca do Jarau, duas lendas sul-grandenses. Alguém viu a casa das sete mulheres? Pra recordar: A salamanca do Jarau marca presença, na pele da atriz Juliana Paes ^^'.

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": lendas gaúchas

Bom, aproveitando o ensejo diante deste artigo tão especial postado, vou postar amanhã as duas lendas mais conhecidas do escritor: O Negrinho do Pastoreio e em seguida a Salamanca do Jarau.

Simões Lopes Neto



O escritor João Simões Lopes Neto é considerado por muitos o expoente máximo do moderno regionalismo gaúcho, graças a uma vasta lista de obras publicadas. Nascido na cidade de Pelotas a 9 de março de 1865, filho do casal Catão Bonifácio Lopes e Thereza de Freitas Lopes, era o neto mais velho do Visconde da Graça (patriarca da família Simões Lopes), e teve sua infância marcada pelo cenário campestre das estâncias do sul do país. Foi mandado pela família para o Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Abílio no Rio de Janeiro. Seus planos de formar-se em Medicina teriam sido impedidos por uma doença, que o fez abandonar os estudos e retornar à sua cidade natal, onde viveu pelo resto da vida. Lecionou francês e português na Escola de Comércio, foi redator no jornal Opinião Pública e exerceu as mais diversas atividades na indústria, no comércio e na burocracia. Foi um dos criadores e primeiro presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Pelotas. Participou ainda de tentativas mal-sucedidas no comércio tabagista e na mineração. Casou-se com Francisca de Paula Meireles Leite, mas não teve filhos, e faleceu na mesma cidade que o vira nascer, no dia 14 de junho de 1916, aos 51 anos, morreu pobre e sem glória, precocemente envelhecido pelo amargor das ruínas nos negócios, sem nenhum bem relevante a não ser a mesa da redação de jornal onde trabalhou até os últimos dias. A consagração definitiva veio após a sua morte, com o reconhecimento da excelência de seus textos.
O contos de Simões Lopes Neto, escritos no linguajar genuíno dos camponeses gaúchos, exaltavam a atmosfera agreste dos pampas, com suas lendas, seus hábitos e costumes. Suas narrativas em “Lendas do Sul” ficaram famosas pelas descrições da cobra de fogo conhecida como Mboitatá; da princesa moura encantada que passou a ser chamada de Salamanca do Jarau; e da comovente história do Negrinho do Pastoreio, o menino escravo maltratado pelo cruel patrão que é salvo pela intervenção de Nossa Senhora.
Além dos contos sobre o Rio Grande do Sul, escreveu diversas peças teatrais, textos de cunho histórico, assinou colunas em jornais, e escreveu inúmeras reportagens sobre os mais diversos temas.

Livros publicados:
Cancioneiro Guasca (1910)
Contos Gauchescos (1912)
Lendas do Sul (1913)
Casos do Romualdo (1952 – póstuma)
Terra Gaúcha (1955 – póstuma)


Por João Simões Lopes Filho (cujos avós paternos eram primos-irmãos do escritor)

João Simões Lopes Neto

Importante escritor gaúcho
Ele escreveu vários livros e o mais famoso deles é
o "Contos Gauchescos" .

PS: para falar melhor sobre ele, deixo por conta do meu noivo que é parente dele ^^. Fiquem atentos, ele vai postar um artigo maneiro sobre João Simões Lopes Neto.

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Região Sul

As Roupas Gaúchas

A roupa do gaúcho



A roupa da Prenda

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Região Sul

O Pezinho e o Pericom

Dança de casal do Rio-Grande-do-Sul. O homem dança o "Pezinho" com bota, espora, bombacha, guaiaca e faca. O chapéu repousa nas costas. Lenço de seda no pescoço. A mulher (a prenda) como eles chamam sua companheira de dança, saia longa e rodada, cheia de babados, tranças e flor no cabelo. O "Pericom" é outra dança de casal gaúcho, mais parecida com as quadrilhas juninas. São pares (no máximo 12) que evoluem executando passos de rancheira bem acentuados. Quem comanda a dança é o "bastoneiro" ou "marcante", que ordena as evoluções que quiser. No início e no fim da dança, os cavalheiros dizem versos.


Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Região Sul


Rio-Grande-do-Sul, Paraná e Santa Catarina

Barbaridade Tchê! Tem muita coisa formosa nesses pampas!


As Danças Folclóricas Gaúchas

São geralmente realizadas por pares, mas podem os homens dançarem sem parceiras, como se fosse um desafio entre eles. Um exemplo dessa dança é a "Chula", que consiste numa disputa. Colocam uma vara no chão de uns 4 metros. Em cada extremidade fica um dançarino. A música em geral é a polca e os dois dançarinos disputam numa dança improvisada, realizando figurações e sapateados complicadíssimos, que o adversário deve repetir. Usam botas com grandes esporas (as chilenas), que tilintam durante a dança, marcando o ritmo. O dançarino precisa ter um grande senso de equilíbrio e coordenação motora. E quem é o vencedor?

Quem conseguir executar passos de dança que o seu adversário não saiba reproduzir.

domingo, 17 de agosto de 2008

Tristão e Isolda-Capítulo 10: A decepção de Isolda (4ª parte)


No quarto, Isolda já estava deitada quando sua mãe entrou, levando-lhe algo para comer. Ainda assim, Isolda não quis comer nada.
— Filha minha... Sei que é difícil, mas não se deixe dominar pela tristeza.
— Eu não quero desposar aquele velho decrépito.
— Marcos não é tão velho assim.
— Estou admirada, cara mãe? Antes, tentou forçar o meu pai a mudar a decisão e agora, insiste para que eu aceite tão amargo destino?
— De fato, eu tentei, mas pensei melhor e percebi que, talvez, tu estejas sofrendo por quem não merece o teu amor. Se Tristão não te ama mais, deves cuidar de teu futuro e não ficares presa ao passado, Isolda querida.
— Fácil falar quando se ama e é amada. É como se o amor fosse uma coisa muito simples e pudesse ser esquecido tão facilmente.
— Nós mulheres, não temos muita escolha, filha. Fazemos o que os homens nos mandam fazer. Pensas tu que, amei teu pai desde o início? O amor veio com o tempo e tornou-se muito maior, após o teu nascimento. E digo-te que o mesmo ocorrerá contigo e Marcos.
Continue lendo. Click aqui!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Região sul


Falei de Parintins primeiro, porque ele foi realizado há pouco tempo. Os folguedos dessa festa, na região amazônica, também fazem parte do calendário junino (matérias que postei mais recentes, inclusive). Mas para começar uma boa viagem folclórica, vou seguir a ordem que um livro, do qual disponho, apresentou de forma bem resumida e simples. Quero começar a viagem, do Sul ao Norte do país. O Rio-Grande-do-Sul, Santa Catarina e Paraná tem uma cultura bem variada e rica, devido aos tantos estrangeiros que imigraram para o Sul do país (Alemães, Holandeses, etc) e outubro tá perto, vem aí a tão famosa festa daquela região a "Oktoberfest".
Agora, atenção!!!! Olha a lei seca, gente!!!!! Se beber não dirija! Vamos evitar os acidentes!

Santos e Santas de Deus: São Roque


Nome: São Roque

Nascimento: desconheço

Sua vida: O homem cambaleia. A perna doente cede ao peso do corpo e ele cai. Asim Roque, que andará por toda Roma socorrendo as vítimas da peste, é encontrado por um cachorro feroz. Por um milagre o animal não o ataca, pelo contrário, lambe-lhe a chaga da perna e sai, retornando logo depois com um pedaço de pão entre os dentes para ele e totalmente manso. Curado, Roque continua a dar assistência aos enfermos e o cão passa a ser seu companheiro inseparável. Sua obra se amplia por várias regiões da Itália e Lombardia. Morre em 1327. Ele é considerado padroeiro daqueles que adoecem vítimas de peste. Também é invocado nos casos de possível ataque iminente de algum cão raivoso, onde segundo contam os antigos, basta chamar baixinho por seu nome, que o animal logo afasta-se.

Data comemorativa: 16/08

Oração: São Roque, que vos dedicastes com todo o amor aos doentes contagiados pela peste, embora também a tenhais contraído, dai-nos paciência no sofrimento e na dor. São Roque, protegei não só a mim, mas também aos meus irmãos e irmãs, livrando-nos das doenças infecciosas. Por isso, hoje, rezo especialmente por uma pessoa muito querida (dizer o nome da pessoa), para que fique livre do seu mal. Enquanto eu estiver em condições de me dedicar aos meus irmãos, proponho-me ajudá-los em suas reais necessidades, aliviando um pouco o seu sofrimento. São Roque, abençoai os médicos, fortalecei os enfermeiros e atendentes dos hospitais e defendei a todos da doenças e do perigos. Amém.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo"


Brasil Folclórico
1*Chula
2*Pezinho
3*Fandango
4*Moçambique
5*Congada
6*Carnaval Carioca
7*Vendedor de redes
8*Caiapó
9*Cavalhada
10*Candomblé
11*Cerâmica utilitária
12*Pedra-sabão
13*Carranca de proa
14*Maracatu
15*Cerâmica figurativa
16*Guerreiro alagoano
17*Bambelô
18*Rendas de bilros
19*Bumba-meu-boi
20*Bailado dos pássaros
21*Boi-Bumbá

domingo, 10 de agosto de 2008

Curiosidades: Dia dos Pais


"Deu no Jornal"-Sessão do jornal Extra


O Dia dos Pais teve origem nos Estados Unidos, em 1909, quando Loise Dodd, durante a comemoração do Dia das Mães, teve a idéia de homenagear seu pai, John Bruce, que viu sua mulher morrer ao dar à luz um menino, e criou o recém-nascido e outros cinco filhos sozinho. No Brasil o primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 16 de agosto de 1953, por sugestão do professor Walter Poyares, o primeiro diretor de marketing de um jornal brasileiro. O diretor comercial do "Globo" na época, Sylvio Bhering, e a Rádio Globo promoveram, junto aos lojistas, a celebração da festa.
Um feliz dia dos pais a todos os papais do mundo!!!!!!!

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": Amazonas, Roraima, Acre.


Festival de Parintins
"aproveitando ainda um pouquinho do embalo das festas juninas"

É a grande festa do Boi-bumbá, realizado também em junho, durante as festas juninas, e hoje, sempre é televisionado. Tornou-se uma grande festa ao ar livre, riquíssima em bailados, fantasias e até carros alegóricos, semelhante aos carnavais cariocas mostrados pelos desfiles das escolas de samba do Rio. A diferença é que só existem dois Bois que disputam quem faz a melhor festa: "Caprichoso" e "Garantido".

Santos e Santas de Deus: Santa Clara de Assis


Nome: Clara (Chiara) Sciffi Ofreducci, franciscana e fundadora da ODPSFA (Orden das Damas Pobres de São Francisco de Assis), depois, chamada OSC (Ordem de Santa Clara), popularmente: clarissas.

Nascimento: Assis no vale da Úmbria, Itália

Sua Vida: Para uma dama da nobreza de família aristocrata, o futuro mais conveniente era o de um casamento arranjado. Ou, pelo menos, era o que pensavam os pais de Clara. Ela, porém, tinha idéias diferentes, influenciadas pela paixão religiosa de São Francisco de Assis. Nascera e vivia na mesma cidade que ele. Por isso, em 1212, com dezoito anos, Clara fugiu de casa e foi ordenada freira pelo próprio São Francisco. Fundou o Convento de São Damião e, na condição de abadessa, criou a Ordem de Santa Clara, hoje conhecida como Clarissas, em regime franciscano de pobreza e caridade.
Ela é considerada a padroeira da televisão, porque enferma, prestes a falecer, conseguira, por um milagre, assistir pela parede sólida de sua cela, à uma Missa celebrada, em honra da memória do já canonizado São Francisco de Assis.

Data comemorativa: 11/08

Oração: Clara, santa cheia de claridade, Irmã de São Francisco de Assis, intercede pelos teus devotos que querem ser puros e transparentes. Teu nome e teu ser exalam o perfume das coisas inteiras e o frescor do que é novo e renovado. Clareia os caminhos tortuosos daqueles que se embrenham na noite do próprio egoísmo e nas trevas do isolamento. Clara, Irmã de São Francisco, coloca em nossos corações a paixão pela simplicidade, a sede pela pobreza, a ânsia pela contemplação. Te suplico, Irmã Lua que, junto ao Sol de Assis no mesmo céu refulge, alcança-nos a graça que confiantes vos pedimos (pede-se a graça...).

Santa Clara, ilumina os passos daqueles que buscam a claridade! Amém!

sábado, 9 de agosto de 2008

Capítulo 10: A decepção de Isolda (3ª parte)


Naquela noite, um silêncio incômodo reinava à mesa do jantar. O rei ordenou que um de seus criados subisse e avisasse Isolda de que a mesa estava posta. Ela não quis descer para comer e mandou que sua criada descesse e transmitisse o recado.
— Senhora, precisa alimentar-se.
— Eu não vou. Tristão deve estar à mesa e não desejo encará-lo durante o jantar. Eu me recuso a comer com ele, por isso, desça e transmita aos meus pais que não quero jantar.
Brangia obedece e leva Huddent consigo, para que ele comesse. Quando o pequeno cão vinha descendo as escadas, ele aprumou o olfato e percebe então, um cheiro familiar. Na mesma hora, começa a agitar a cauda e, ao ver Tristão, corre imediatamente até ele, pulando em seu colo.
— Huddent! — assusta-se Tristão, mas sorri ao ver o amiguinho peludo.— Ei! Calma rapaz!!! — ri Tristão com as lambidas do cãozinho a saudá-lo.
— Huddent!!! Desça já. — repreende-lhe o rei.
— Está tudo bem, Majestade. Não se preocupe — diz-lhe Tristão afagando o pequeno Huddent.
— Nossa! Este cão te adora! — observa Dinas surpreso.
— É um bom amigo. Não é, cãozinho esperto? — brinca o jovem acariciando-lhe atrás da orelha. Huddent adorava este tipo de carícia.
Dinas ergue os olhos e reconhece a jovem Brangia. Ela o cumprimentara, fazendo uma reverência tímida e ficara logo vermelha. Brangia não sabia por que se sentia tão perturbada, desde que o vira pela primeira vez nos funerais de Morholt. Enfim, desvia os olhos de Dinas e dirige-se ao rei.
— Majestade, Isolda pediu-me que aqui viesse, para dizer-vos que ela não está com fome e não descerá para o jantar — fala a criada.
— Eu já esperava por isso... — suspira o rei amargurado.
Tristão abaixa os olhos e, ainda com Huddent no colo, pede desculpas aos reis.

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Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": A Vitória-régia


*essa ilustração não é minha é de Elis Farias, creio eu. A assinatura está apagadinha ^^'

Reza a lenda que uma bela indiazinha solitária, chamada Naiá, apaixonou-se pela Lua, embalada pelas histórias ouvidas quando menina. Acreditava que "Jaci" (a Lua) era um belo guerreiro que todas as noites de luar descia à terra para casar-se com uma índia e as bem-aventuradas, as escolhidas, tornavam-se as estrelas do céu e suas companheiras por toda a eternidade. Todas as noites, ela esperava ansiosa a visita do amado guerreiro. Nas noites sem lua, ela sentia-se triste, mas quando vinha as noites de lua-cheia, seu coração batia forte ao vislumbarar a bela imagem clara de seu amado. Pensava ela: —"Oh, doce e forte guerreiro! Quando descerás à terra para escolher-me para tua esposa e me amarás?"... Nisso, a bela índia corria as matas, logo quando a lua cheia aparecia no céu, julgando poder alcançar o guerreiro e abraçá-lo, porém, ele sempre mostrava-se distante e indiferente. Todas as noites claras de luar era isso, ela corria, corria, esperançosa do jovem notar-lhe a paixão e descer dos céus para os seus braços, só que isso nunca ocorria.
Um dia, já desgostosa de sua sina, pensou em desistir, contudo ao caminhar pela mata virgem ela chegou a um lago e na face do lago escuro, viu a imagem refletida da lua. A índia não conseguiu conter-se de felicidade e vendo que o seu amor finalmente havia descido e estava ao alcance de seus braços, a bela Naiá abriu os braços e atirou-se ao lago. Oh, infeliz donzela apaixonada que julgara ter finalmente encontrado sua felicidade! Seu túmulo tornou-se o fundo do lago...
Vendo o que acontecera à jovem, a Lua apiedou-se dela e em vez de transformá-la numa estrela do céu, achou que seria mais digno transformá-la em estrela no lago. Assim, transformara a índia em "Vitória-régia" e a partir de então, todas as noites de luar, Naiá aguarda o seu amado e quando "Jaci" surge alta no céu, a vitória-régia abre suas enormes e belas pétalas, oferecendo a corola rosada para receber os raios prateados do seu amado guerreiro.

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo"

Conforme eu prometi vou falar este mês de outras culturas folclóricas que englobam todo o país, não só as festas chamadas juninas, mas todo o folclore rico da nossa terra. Quero fazer com vocês uma incrível viagem do Iapoque ao Chuí, neste brasilzão maravilhoso e rico em culturas e crenças! Vamos começar com ela, o "pulmão" do mundo, a floresta Amazônica e seu belo estado, o Amazonas. Berço de muitas e muitas lendas indígenas, afinal! Nossa cultura vêm deles, minha gente! Dos índios do Brasil, os verdadeiros nativos deste chão.
Vou começar resumindo a bela lenda da "vitória-régia", conhecida lenda amazônica.




Ps: no fim deste passeio, vou colocar as bibliografias que me ajudaram e serviram-me para escrever os posts, e quero lembrar a todos que, além do nosso passeio folclórico, continuarei com as matérias sobre os santos, pois afinal, faz parte de nossa cultura e religiosidade também.



E aí galerinha fã deste blog!!!! Vamos começar a nossa viagem?????? Simbora!!!!!!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Tristão e Isolda-Capítulo 10: A decepção de Isolda (2ª parte)

Isolda “a velha” preferiu aguardar a filha no quarto, pois sabia que era para lá que Isolda iria dirigir-se, para chorar as mágoas. Quando ela entrou, Brangia estava terminando de arrumar os vestidos, que Isolda havia separado para escolher o melhor de todos. Huddent estava dormindo, escarrapachado no chão, e inocente de tudo que se passava.
— Majestade! — surpreende-se a criada ao ver a rainha.
Brangia reparara que ela estava muito nervosa, pois estalava os dedos sem parar.
— Minha senhora. Algum problema?
— Sim. Uma desgraça!
— Como? Do que falais?.
A espera foi bem curta e Isolda, quando vê sua mãe, atira-se aos prantos em seus braços. A jovem criada cala-se.
— Filha minha! Já soube do teu infortúnio! — exclama a mãe apertando-a forte.
— Mamãe, o que eu faço? Eu não quero casar-me com Marcos! Prefiro a morte!!!
Brangia arregalou os olhos, surpresa com a notícia.
— Acalma-te, minha criança! Não fale em morte no vigor de tua juventude! Aquieta o coração, minha querida!.
— Mãe querida! Me ajude!!! Meu pai consentiu o compromisso, mas é a Tristão que eu amo!

Isolda “a velha” não sabia o que fazer, mas precisava pensar rápido e olha para a aia de Isolda. Huddent acorda assustado e fica imóvel, olhando para os rostos aflitos dos que o cercavam.
— Filha, me ouça. Eu vou tentar intervir na decisão de teu pai. Brangia, fique com Isolda até eu voltar.
— S-sim, minha senhora! — gagueja a criada confusa.
Brangia abraça a princesa e tentava confortá-la, enquanto Isolda “a velha” foi até o marido.

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Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo"


Gente, esse mês é o mês do folclore!!!! Vou postar matérias e lendas folclóricas. O nosso folclore é muito rico, e merece ser lembrado. Quanto a história da música brasileira, deixarei pra setembro. Pra estrear, vou começar postando uma das lendas mais famosas "A Vitória Régia".

domingo, 3 de agosto de 2008

Tristão e Isolda-Capítulo 10: A decepção de Isolda (1ª parte)


Isolda quase soltou um grito de felicidade, quando Brangia contou-lhe que Tristão estava no castelo.
— Eu sabia! Sabia! Ele veio me buscar tal como me prometera! — comemorava ela. — Tristão voltou para casar-se comigo, tenho certeza!!! — dizia à criada saltitante e abraçando-a, fazendo com que rodopiasse junto com ela.
Com imensa satisfação, escolhe o seu melhor vestido e pede que Brangia ajeitasse e arrumasse o seu cabelo. Enfim. Queria ficar linda para Tristão.
Ela desce depressa, sem esperar que Brangia lhe fizesse as últimas recomendações. O vestido cor de pêssego, esvoaçante e leve, movimentava-se em seu corpo, como uma nuvem dourada, cintilando ao sol por conta dos bordados em fios de ouro. Coisa finíssima e rara. O seu coração batia acelerado e não via a hora de rever seu amado depois de tantos anos. “Como estaria Tristão, agora?” — pensava...
Tristão estava conversando com o rei, diante do trono, e cercado de vários cavaleiros e entre eles, ela reconhecera Sir Dinas.
— Não recebeste minha carta? — espanta-se o rei Anguish.
— Carta? Que carta, Majestade? — pergunta Tristão sem entender nada.
Ele estava lindo em sua rica armadura, com os cabelos negros e brilhantes caindo-lhe à altura dos ombros; o rosto austero e mais maduro, muito bem barbeado e bronzeado, devido à exposição aos raios solares no campo de batalha; e os mesmos olhos doces e carismáticos em tom cinzento, pelos quais Isolda havia se apaixonado aos quinze anos de idade. Mas nem de longe parecia pedir alguém em casamento.
Cismada com a cena, esconde-se por um instante e fica atenta à conversa.
— Sei que prometi diante da Corte que, um dia, atenderia a um pedido teu, Sir Tristão; o que me obriga a cumprir a promessa. Mas não posso esconder o meu desgosto, diante desta situação, porque me agradaria mais se tu desposaste minha filha e não o rei Marcos.
Isolda quase soltara uma exclamação de horror, mas calou-se.
— Mesmo sabendo que mataste meu cunhado... - o que sempre levarei comigo em meu coração - ...lutaste em meu favor contra um dos cavaleiros mais famosos de Arthur. As notícias custaram, porém, chegaram aos meus ouvidos.
— Ele ofendeu vossa honra, senhor. Só cumpri com minha obrigação, por ouvir dele tal calúnia, sabendo que não era verdade o que dizia sobre vós e vossa esposa.
— Mesmo assim, não posso deixar de ser grato. Muito bem... tens o meu consentimento para levar Isolda e entregá-la ao rei Marcos, junto com o seu dote...
— Não!!! — grita Isolda, aparecendo em seguida.
O rei cala-se e olha espantado para a porta e Tristão, finalmente vira Isolda. Ela estava mais linda do que nunca...
Ela agora, tornara-se também uma linda mulher de vinte anos, mais decidida e corajosa; de espírito semelhante ao de sua mãe. Em resumo: Isolda transformara-se numa mulher fascinante, capaz de arrancar suspiros de desejo dos homens que cruzassem o seu caminho.
Tristão sente-se em êxtase quando a vê, de pé, na porta. Contudo, afasta na mesma hora os pensamentos apaixonados, já que precisava cumprir a missão que lhe fora confiada.
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Minha vida(fotos): Cosplay Alucard "anime Hellsing"

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Cosplayer como Saori

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Casamento da Babi

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Meus afilhados e meus padrinhos também ^^'

Nosso grande passo

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a realização de um sonho

Todos os Padrinhos reunidos

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Grandes amigos

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Passeio em Paquetá

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abril 2008