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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Aviso aos meus queridos navegantes!!!!


Mais três capítulos de Romeu e Julieta (em prosa e versos) postei durante este dia em Amores Imortais.
Passem lá e confiram!!!! Será uma honra para mim, receber suas visitas...
PAZ E BEM A TODOS OS LEITORES SIMPÁTICOS A ESTE BLOG!

Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (4ª parte)


Morgana reparara em Isolda “a velha”, vira-lhe o crescente na testa e comenta com o marido.— Ela é uma seguidora da antiga religião. Como nós...— Por certo que sim, minha senhora. Aquela marca é idêntica a vossa.O grande Merlin, também sorria ao vê-los. O único que demonstrara um grande desconforto com a presença dos dois fora o Bispo, mas ele tinha que suportá-los, afinal, eles eram os pais da noiva.— Pai! Mãe!Isolda corre para abraçá-los.— Oh, minha pequena! — exclama a rainha abraçando-a saudosa.— Eu não sabia que viriam...— Marcos da Cornualha mandou-nos um convite, comunicando o dia e a hora do casamento.— Ele não me disse nada!— Ele queria fazer-te uma surpresa, minha filha — confessa-lhe o pai.Isolda olha para o noivo, Marcos se aproximava para cumprimentá-los. Nesta hora, Isolda percebera uma coisa: Marcos era um bom homem e talvez, fosse tão vítima quanto Tristão e ela.— Venham, Majestades! Tomem acento conosco!Os reis irlandeses sentaram-se e Anguish começou a procurar por algo, ou alguém.— E Sir Tristão? Não o vejo por aqui! — comenta sem querer.Rei Marcos estranha mais uma vez a ausência de Tristão.— É mesmo! Por Deus, onde ele se meteu agora? — perguntara-se o rei.


Santos e Santas de Deus: Nossa Senhora das Graças - festa: 27 de novembro

Esta é a curiosa história de Catarina de Labouré.
Foi certa vez visitar as filhas de São Vicente e encontra no parlatório o retrato do Padre que vira uma vez em sonhos a chamá-la; e era justamente o seu fundador, Vicente de Paulo. No ano de 1830, nas vésperas da festa de São Vicente de Paulo, a jovem Noviça, por volta de onze e meia da noite, ouve três vezes o seu nome. "Catarina! Catarina! Catarina!..." Catarina assustada, senta-se no leito, e diz: "Estou te conhecendo, és meu Anjo da Guarda!" E o menino lhe diz o seguinte: "Vem a Capela, que Nossa Senhora te espera!" Catarina, teve um momento de hesitação... e disse: "Não posso, vou acordar todo mundo!" Porém o menino a tranquilizou... "Não tenhas medo, todos estão dormindo, vem, eu te acompanho, Catarina!" Então respondeu: "Está bem, vamos." Após terem atravessado os corredores, onde luzes se acendiam e as portas se abriam sozinhas, chegam à Capela, onde de repente, já pela meia noite, o menino exclama. "Olha Nossa Senhora!" No mesmo instante, Catarina escuta, do lado da epístola, um ligeiro ruído como que o roçar de um vestido de seda e uma Dama muito bela, senta-se defronte do altar.
Catarina se ajoelha, apoia-se em seu regaço, a Dama afaga-lhe e fala: "Catarina, em qualquer sofrimento, venha falar ao meu coração. Receberás tudo o que precisares. Filha, confio-te uma missão, não tenhas medo; conta tudo ao Padre encarregado, de guiar-te. Desgraças desabarão sobre a França, o trono será derrubado, catástrofes abalarão o mundo; Eu estarei contigo. Deus e São Vicente, protegerão as duas comunidades: a dos Padres e as Irmãs de São Vicente."
E foi assim que tudo aconteceu. Catarina não soube dizer por quanto tempo ficou junto Dela, que desapareceu como uma sombra. No dia 27 de novembro de 1830, às 5 horas da tarde, a comunidade rezava na Capela. Nossa Senhora manifestou-se novamente à Catarina. Apareceu à direita, justamente no lugar onde se encontra hoje, o altar chamado da Virgem do Globo, onde existe uma imagem de mármore, tentando reproduzir o que a Noviça viu. “O Globo que vês, representa o mundo inteiro” — disse a Virgem. Em seguida, seus dedos encheram-se de anéis de pedras cintilantes que a inundavam de luz. E as mãos da Senhora, carregadas das graças sugeridas pelos raios, abaixaram-se e estenderam-se como se vê na medalha, e a vidente ouviu. "Estes raios, são símbolos das graças que eu derramo sobre aqueles que as suplicam. Fazei cunhar uma medalha com minha figura de um lado, e do outro, o M do meu nome, encimado por uma cruz, tendo embaixo dois corações, um coroado de espinhos e o outro, atravessado por uma lança. Todos que a usarem com fé, receberão grandes graças”.
Catarina foi ao Padre Aladel, seu confessor, e contou-lhe tudo... "Padre, Nossa Senhora me apareceu... Padre, precisavas ver que lindas as graças contidas em suas mãos”. Porém, padre Aladel custou a convencer-se de tal visão, e disse: "Minha filha, calma, sejamos prudentes. Por enquanto, guardaremos segredo." Depois de algum tempo, Padre Aladel foi procurar o Arcebispo de Paris e contou-lhe tudo. O Arcebipo disse: "Deus o abençoe, Padre Aladel"
O Padre então contou: "Sr. Arcebispo, após a narração do ocorrido e mediante a tantas graças que vêm sendo derramadas em nossa comunidade, peço a Vossa Eminência a autorização para que sejam mandadas cunhar as medalhas conforme a vontade de Nossa Senhora". O Arcebispo, depois de ouvir o Padre atentamente, disse: "Mandaremos cunhá-las logo e trataremos de distribuí-las para que todos as usem. Vá em paz e que a Virgem o guarde”.
A comunidade, conhecendo a medalha e seus efeitos milagrosas, aos poucos foi difundido a devoção à Nossa Senhora das Graças, que se espalhou pelo mundo.

Santa Catarina Labouré

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Cavaleiro de Cristo


— Ora! Vá procurar o que fazer, seu arrogante!
Clara puxa sua prima e apressam o passo, para se afastarem o mais rápido possível.
— Quem este homem pensa que é? — resmungava Pacífica.
— É muito atrevido, isto sim! — dizia Clara enfurecida. — De rico só tem a aparência, pois na verdade, não passa de um vadio!
Pacífica vira-se para vê-lo e certificar-se de que ele não as seguia, quando notou o quanto Francisco ria ao vê-las se afastar às pressas.
— E ele ainda ri pelas nossas costas! — ira-se a prima de Clara.
De fato, Francisco estava aos risos. “Agora... voltarei a segui-las de longe...” — pensou ele, montando no seu cavalo.
Francisco seguiu-as e realmente viu que elas tomavam o rumo do leprosário. Chegando lá, Clara tomou o cântaro de água das mãos de Pacífica e pediu-lhe que ficasse à parte. Francisco observava-lhe em tudo que fazia.
— Toma cuidado, Clara! Não toque e não deixe se tocar por eles — grita-lhe Pacífica apreensiva.
— Não se preocupe, prima. Sei o que estou fazendo.
Clara desce a encosta da cova dos leprosos. Francisco acompanhava-lhe à distância e só de ver o que ela fazia, começara a sentir náuseas.
Clara estendeu uma toalha com os alimentos e bateu com uma colher no cântaro de água, chamando os infelizes da carne.
— Irmãos meus!!! Olá!!!!! Venham comer!
De umas pequenas grutas que se estendiam pelo vale, figuras esqueléticas, enfaixadas, e com o corpo coberto de cinzas e andrajos ergueram-se das sombras. Uma verdadeira visão do inferno ao ver de Francisco, que precisou tapar sua boca para não soltar um grito de pavor. Ele ouvia claramente os temidos sinos dos marginalizados leprosos, bem como suas aparências fedidas e desconfiguradas, pelas feridas pútridas e abertas sobre a pele.
Seu cavalo relinchou, revelando-lhe a presença. Clara e Pacífica, ouvindo o som distante, viraram e o viram. Francisco achou nojento vê-la tão próxima a eles e partiu apressado, antes que vomitasse.
— Clara! Ele nos viu! — desesperou-se Pacífica.
continua>>>


mensagem especial: Um pequeno desabafo


Por minha cbox (essa caixinha aí do lado onde vcs comentam sobre o blog e suas postagens) estar lotada, precisei deletar as mensagens para dar espaço aos próximos que escreverão. Não deixem nunca de me falarem de suas opiniões, sugestões e troca de idéias. Estou aguardando novos comentários.

E agora, para os que não vierem em paz, só apenas com a intenção de usar este espaço para palavras chulas, palavrões e baixaria, aviso-os que suas mensagens serão deletadas e seus nomes respectivamente bloqueados. Isso é gente que não tem o que fazer, são incompetentes e incapazes de ter alguma criatividade, por isso, invejam aqueles que têm. Para vocês deixo apenas o meu desprezo e aviso: o que vem de baixo não me atinge.

Bom, meus argumentos contra esses mal-criados terminam aqui, nada mais sobre isso falarei, a resposta virá com os bloqueios e mensagens deletadas, por isso, não adianta virem de novo e escreverem afrontas, pois vocês são como um nada para mim e não perderei meu tempo com pessoas desse tipo.


Que a Luz e a paz de Nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo, estejam no coração daqueles que acessarem estas páginas. Paz e Bem.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Cavaleiro de Cristo

continuação...
— Por Deus, amigo! Que afirmação infame!
— Mas é verdade — tornou Paolo. — As mulheres são muito sensíveis e se deixam levar pelo coração. Se não escolhermos os maridos para elas, todas cairiam na lábia de qualquer conquistador vil que quisesse subir na vida. Principalmente as damas mais nobres e ricas.
Francisco chama Leão à parte para, assim, conversarem melhor.
— Lembro-me que disse, há pouco, que a jovem Clara aspira coisas maiores. Como o quê? Confesso que fiquei curioso...
— Clara, às vezes, tem ímpetos de santidade! Tu sabes bem... coisas do tipo: caridade para com o próximo, renúncia aos pecados, penitência... — Leão fez uma pausa e acrescentou. — Ela sempre partilha o pão que comemos com os pobres e leprosos, às escondidas.
— Leprosos?! — Francisco fica horrorizado. — Tu disseste “leprosos”?
Leão assente com a cabeça.
— Só de sentir o cheiro deles, me dá náuseas! — exclama atônito. — Ah, amigo! Desculpe-me, mas não consigo acreditar nisto! — ri ele sem graça.
— Pois acredite. É a pura verdade — Minha prima, nos primeiros raios da aurora, sai levando consigo pães, água fresca e frutas, com minha irmã, antes que toda a casa Favarone acorde e toma o rumo do leprosário, fora de nossa cidade. Rapidamente volta, deita-se na cama e finge dormir. É assim, todas as manhãs.
Francisco fica perturbado: “o que levaria uma bela moça, de linhagem tão nobre, fazer tudo isto?...”
Seus pensamentos foram interrompidos quando foi anunciado o pedido solene. Após o pedido, Clara mente que não estava se sentindo bem.
— Uma vez feito o pedido, creio que posso me recolher... — fala ela ao seu tio.
— Como? Clara, minha sobrinha, ainda é muito cedo. É uma grande falta de respeito com seu noivo e os convidados. — repreende-lhe Monaldo.
— Perdão, meu tio. Mas não me sinto bem. Por favor... deixe-me ir — pede ela.
Seu tio consente, a contra-gosto. E uma vez a noiva recolhendo-se, a festa estava encerrada e todos os convidados acabaram saindo, um por um.
Clara subira para o seu quarto e lá, retirou um crucifixo de seus guardados, abraçou-o e lançou-se ao leito para chorar.
Francisco retorna à sua casa, mas com os pensamentos no que Leão havia lhe dito. “Ainda não consigo acreditar que uma moça sã e nobre, como ela, possa misturar-se aos “impuros”...” — pensava ele e acabou não conseguindo dormir naquela noite. Precisava ver com seus próprios olhos.
Ao ouvir a cotovia, o arauto da manhã que se principia, Francisco levantou-se, vestiu-se e pôs-se de prontidão em frente à casa de Clara. Lá, ficara à espreita e aguardava a saída dela. E tal como Leão havia dito, ele a viu sair acompanhada da prima. Sem hesitar, Francisco monta em seu cavalo e a segue sem que ela perceba, até um ponto afastado da cidade, onde desejou provocar-lhe um pouco.
— ORA! ORA! Dona Clara! Não achas cedo demais, para uma donzela de alta estirpe como vós, sair de casa a estas horas? — debocha ele.
— Quê?! Tu? — assusta-se Clara, ela não esperava ser surpreendida daquela maneira, nunca ocorrera antes.
— Quem é ele, Clara? — pergunta Pacífica, não menos assustada.
— O que faz aqui, filho de Bernardone?
— Eu perguntei primeiro, Dona Clara... mas a senhorinha não me respondeu... — continua ele provocador.
— Não tenho que vos dar satisfações, senhor. Não sois meu parente — responde-lhe altiva, empertigando-se nobremente. — Passai bem.
Francisco cerca-lhe com a montaria, impedindo-lhe a passagem; Clara e sua prima, mais assustadas ficaram com tal atitude.
— Por Deus! Deixe-nos em paz! — grita Clara indignada.
— Não, enquanto não me disseres o que levas nesta sacola.
Francisco tira-lhe o farnel misterioso das mãos.
— Devolva-me agora! — bronqueia ela.
— Ora, vejam só! — ri ele divertido. — Uvas, maçãs, pães... uma bela refeição, sem dúvida! — caçoa o jovem.
Clara arranca-lhe a bolsa das mãos.
— Nossa! Que grosseria!!! — exclama irônico.
— Tu és muito petulante! Não passas de um filhinho mimado de um vil burguês! — xinga ela.
Francisco assobia.
— Uau! Que língua afiada para uma moça nobre como vós!
continua>>>

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Estou aberta a sugestões!!!!!

Quem dos leitores tiver alguma idéia legal! Podem acreditar que eu vou fazer de tudo pra colocar em prática. Minha intenção é mesmo melhorar cada vez mais. No quadrinho ao lado, podem me enviar suas sugestões ou escrevam um comentário. Toda ajuda e sugestão é bem-vinda!!!!

domingo, 9 de novembro de 2008

Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (2ª parte)


Arthur e Gwenevere trataram de preparar a viagem.
Junto com os reis, outros cavaleiros da Távola Redonda os acompanharam: Lancelote, Gawain, Percival e Bors.

Estes quatro, em vez de regressarem para ver seus parentes, preferiram permanecer em Camelot, após a derrota dos saxões, aperfeiçoando as táticas de combate que empreenderam na guerra, no caso de alguma ameaça de nova invasão pelos bárbaros, tão comuns naquela época.

— Nossa! Dizem que grandes torneios esportivos estão sendo realizados por conta do noivado e casamento de Marcos! — comentava Sir Percival, com os olhos iluminados de excitação.

— Para mim será ótimo! Minha espada e minha lança estão sedentas de sangue! — fala Sir Bors animado.

— Meu velho e fiel Bors! São torneios esportivos, sem o intuito de derramamento de sangue! Deveis controlar vossa força, pois eles não são saxões!— adverte-lhe Arthur.

— Até que seria bom, se fossem torneios mortais... — murmura Gawain. — Teria um grande prazer em enfrentar “o fedelho” outra vez.

— Ora! Não começa, Sir Gawain! — repreende-lhe Sir Lancelote. — Aquele “fedelho”, como dizes, é Sir Tristão e é nosso companheiro e irmão de armas!

— Mas Santo Deus! — exclama Arthur em seu costumeiro tom debochado.

— Ainda com esta birra infame contra Tristão, caro primo?

Todos riram. Gawain fez um muxoxo e emburrou a cara.

— É verdade! — comenta Sir Percival, lembrando-se. — Sir Tristão está na Corte de Marcos! Será ótimo rever nosso velho amigo!

O mago Merlin também fazia companhia a Arthur, queria rever Morgana, pois ela também fôra convidada para o grande evento, por ser senhora da Cornualha.

No castelo de Tintagel, Marcos recebe um comunicado oficial, confirmando a presença de Arthur.

— Veja, minha noiva! O Grande Rei confirmou a presença! Ele virá para o nosso casamento! — comemorava Marcos feliz. — Estás feliz, minha senhora?

— É uma grande honra receber o rei Arthur nesta Corte — desconversa Isolda.

— Perguntei se estavas feliz, minha querida.

— Se meu noivo está feliz, eu também estou — disfarça ela.


Merecidas férias


Com minha missão cumprida, posso agora descansar um pouquinho e escrever mais artigos e meus contos. Mas não se desesperem, esses assuntos de folclore ainda vão render muito, mas em dezembro, quero ater-me nos temas e curiosidades sobre as festas natalinas e de virada do ano. Um abração a todos e em dezembro essa amiguinha que vos fala... er quero dizer ¬ ¬'... que vos escreve, retornará com tudo!!!!
Agora pra vcs, mais um pedaço do capítulo de Tristão e Isolda que acabei de postar no blog deles.

Folclore Brasileiro "marcas da cultura de um povo": A Festa do Divino do Tietê e os Irmãos da Canoa

*Ufa! Consegui um monitor novo mais cedo do que pensei!!!!!! Posso postar o que tinha prometido pra quinta. Vamos nessa?

A festa do Divino é festejada em vários pontos no Estado de São Paulo. Esta festa nasceu da população ribeirinha do Tietê. Ela relembra as expedições dos desbravadores, as bandeiras, seguindo as águas lendárias do Anhembi ou Tietê.

Os romeiros da festa do Divino usam trajes inspirados nos uniformes dos bandeirantes e as armas.

Os "Irmãos da Canoa" formam uma confraria sem estatutos, sem reuniões, sem diretorias, e mesmo assim há disciplina e fraternidade. Enquanto estão trabalhando para o Divino, não bebem bebidas alcoólicas. A folia é um grupo que recebe ofertas, chefiado por um violeiro famoso e além deste tem o salveiro, o bandeireiro, um caixa, para recolher as doações e o tocador de triângulo.
O saveiro conduz o trabuco (espingarda ou bacamarte) para dar os avisos de partida da confraria e o bandeireiro conduz o estandarte e a folia começa.

No último domingo de todos os anos é o ponto máximo da festa, quando todas as canoas se encontram, as do rio-abaixo com as do rio-acima. Há uma verdadeira salva de fogos e rojões e a multidão delira! Todos se juntam , confrarias, turistas e espectadores, e vão para a Igreja Matriz, onde a festa acaba com a Missa Solene.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sinto muito

Meus amigos, infelizmente não vou poder postar o que havia prometido, meu monitor está dando o último suspiro. Ficarei devendo para dezembro a postagem que havia prometido até hoje, está horrível de se trabalhar com o monitor assim, ele está se expandindo, expandindo e tremendo... que nem big bang e irá queimar a qualquer momento. Em dezembro espero retornar com todo gás. Um beijo a todos. Vou aproveitar o 13º pra comprar um LCD

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Cavaleiro de Cristo


Francisco comandava o grupo de músicos e cantava alegremente, quando foi interrompido por Leão, primo de Clara.
— Francisco, caro amigo! — cumprimenta-o sorridente.
Leão também era muito amigo de Francisco, como Bernardo, e ficou feliz ao vê-lo restabelecido da febre, que adquirira em Perúgia.
— Leão, como vais? — responde-lhe Francisco.
— E então? Como estás de saúde? Soube que voltaste de Perúgia muito doente...
— Sim, é verdade. Mas estou bem agora.
Neste momento, Leão avista Clara.
— Conheces minha prima? — pergunta ele.
— Só de vista.
— Ei! Clara! — chama-lhe Leão. — Venha aqui!!!
— Sim Leão.
— Minha prima, quero que conheças meus amigos.
Leão apresenta-lhe um por um.
— E este é Francisco de Bernardone, filho de Dom Pedro de Bernardone, o rico comerciante de tecidos.
— Muito prazer, senhor. Leão fala muito de ti.
— O prazer foi meu, senhora.
— Bem... preciso ir. Meu noivo me chama. Sinta-se à vontade.
Clara faz-lhe rápida reverência. Francisco notou em seus olhos, uma grande tristeza; como uma ovelha a caminho do matadouro e comenta com Leão, enquanto a moça se afastava.
— Tua prima pareceu-me muito infeliz...
— Tu és um ótimo observador, meu amigo. Clara, realmente, está muito infeliz.
— E por quê? Não é o noivado dela?
— Sim, mas... ela não ama o tal moço. Clara aspira por coisas mais grandiosas.
— Não entendi — indaga Francisco confuso. — Se não o ama, por que vai casar-se com ele?
— Exigências de nossa família — explica-lhe Leão. — Clara foi prometida a este homem, quando era bem menina, por mero interesse de posição social.
— Não sei por que se preocupam tanto? Ela não o ama agora. O amor chega com a convivência e os filhos. Desde o início dos tempos, sempre foi assim e sempre será — fala Paolo convicto, intrometendo-se na conversa.
Francisco protesta.
— Isto é um absurdo! Por que temos o direito de escolha e as mulheres, não?
— Ora qual, Francisco? — caçoa Pacífico, um outro companheiro da música. — As mulheres não têm direito à escolha, porque com certeza escolheriam mal. Ou casam-se, ou vão para um convento. São as duas únicas saídas para elas.
— Por Deus, amigo! Que afirmação infame!
— Mas é verdade — tornou Paolo. — As mulheres são muito sensíveis e se deixam levar pelo coração. Se não escolhermos os maridos para elas, todas cairiam na lábia de qualquer conquistador vil que quisesse subir na vida. Principalmente as damas mais nobres e ricas.
continua>>>

promessas à cumprir e um período de recolhimento

*Ilustração de Ivan Jerônimo
Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Meus amigos e assíduos leitores deste blog.

Até pelo menos quinta feira pretendo postar a "Festa do Divino do Tietê" dando continuidade aos assuntos sobre folclore e outras duas postagens interessantes, pelo menos, para que eu possa contar com a visitinha de vcs. Durante este mês de novembro, pretendo descansar um pouco para renovar os assuntos do blog e escrever os contos já conhecidos e o que pretendo ainda escrever. Sendo assim, durante esse tempo, vou postar apenas um pouco espaçado o pedacinho de Tristão e Isolda e as continuações do "Cavaleiro de Cristo". Enquanto isso, durante estas "férias por minha conta" pretendo escrever muito, porque as idéias estão fervilhando em relação a Tristão e Isolda, Amores Imortais e o Cavaleiro de Cristo e preciso de tempo, muuuuuuiiiiiito tempo para colocar tudo em dia. Mas não se preocupem, dezembro tá chegando, vem Natal, Ano Novo e pretendo escrever curiosidades sobre estas datas em especial, alternando com os assuntos de folclore. Asta La Vista! Fiquem com Deus e deliciem-se com todas as postagens que já publiquei, que não são poucas e em dezembro, nos encontraremos de novo com muito mais novidades, agora, um presente de Natal antecipado...

Mais um capítulo do Cavaleiro de Cristo. PAZ E BEM!

Tristão e Isolda-Capítulo 13: Bodas de Desespero (1ª parte)


Em todo percurso, reinaria um silêncio mortal, se não fosse por Marcos tagarelando sobre as belezas agrestes da Cornualha. Cavalgando ao lado do rei, Isolda buscava, com seus olhos aflitos, os olhos de Tristão para obter algum alento; alguma força para suportar o que estava por vir.

Tristão preferiu retardar-se um pouco e cavalgar atrás do cortejo, uma vez que estava muito perturbado. Dinas seguia ao lado dele e tentava persuadi-lo a não perder as esperanças e reverter a situação.

— Ainda dá para ambos fugirem, Tristão!

—É tarde demais — sentencia ele desanimado.

— Nunca é tarde!

— Não percebeste, Dinas, o quanto meu tio está feliz? Parece um jovem de 20 anos... Nunca o vi assim!

— E o amor de ambos? Como fica? Eu não me conformo com esta resignação.

— Querendo ou não, eu tenho uma dívida incalculável para com este homem... Eu não posso fugir agora, com Isolda, e apunhalá-lo com tamanho desgosto!

— Oh, céus! Se há uma coisa em ti que eu desprezo e esta tua teimosia!

— Eu nasci teimoso e vou morrer teimoso — retruca ele.

— E o meu medo é justamente este — fala Dinas. — Meu medo é esta teimosia toda, levá-lo a um abismo sem fim!

— Talvez Sir Gawain tenha razão, quando diz que nasci sob má estrela... — desabafa ele de forma irônica.

— Ora! Faça-me o favor! Pare de dizer asneiras, homem! Sofrerás porque tu queres, não culpes o destino e nem qualquer estrela por tua insensatez! — replica-lhe o amigo.

Minha vida(fotos): Cosplay Alucard "anime Hellsing"

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Cosplayer como Saori

Cosplayer como Saori

Casamento da Babi

Casamento da Babi
Meus afilhados e meus padrinhos também ^^'

Nosso grande passo

Nosso grande passo
a realização de um sonho

Todos os Padrinhos reunidos

Todos os Padrinhos reunidos

Grandes amigos

Grandes amigos

Passeio em Paquetá

Passeio em Paquetá
abril 2008