Tristão foi conversar com Isolda, depois do diálogo com Dinas. Ela estava com os olhos perdidos na superfície turva, acompanhando o movimento do mar, que batia violentamente contra o casco da nau.
Tristão aproxima-se, a abraça e, a seguir, comunica-lhe o que havia decidido: que viveria com ela daquele dia em diante, casar-se-iam às escondidas e depois, fugiriam juntos para Lionês, enquanto sir Dinas cuidaria do resto.
— Espero, meu amor, que estejas certo desta decisão.
— Não há volta e nem como negar o que sentimos um pelo outro, e beber a poção, foi apenas uma mera fatalidade, que contribuiu para que abríssemos os nossos olhos.
— Tristão... — murmura ela tocando em seu rosto. Estava sem palavras...
Isolda ficou muito feliz, era o que mais queria na vida: viver para sempre ao lado de seu grande amor.Tristão aperta a amada em seus braços e Isolda, abandona-se à força daqueles braços. Num instante sentimental, longo e mudo, ficaram grudados até Tristão quebrar o silêncio com uma promessa.
— Serás senhora de Lionês e não da Cornualha. Assim que desembarcarmos, seguiremos paras as terras de meu pai. Prometo-te...
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