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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Feliz Natal, Merry Christmas!!!!

Que Deus abençoe a todos

Mensagem de fim de ano

Minha vida deu um giro de 180 graus. Emprego novo, casa nova... Estou novamente em fase de mudança e ficarei um tempo sem internet, até instalá-la de novo. Mas espero que a ausência seja breve e logo possa voltar a postar para vocês e que no próximo ano, eu consiga trazer muitas novidades. Obrigado pelo ano que passei em companhia de todos. Fiz boas amizades, entre elas: Renata Maria Parreira Cordeiro, Lico Marques, Blog Radio e Simões Lopes, amigos que seguem este blog.
E para todos os amigos, seguidores ou não, desejo:

Boas Festas
Envie imagens para amigos você também!

sábado, 28 de novembro de 2009

Um conto especial: Senhor, eu não sou digno-de Malba Tahan

*Aproveitando a proximidade das festas natalinas, um presente especial pra vocês...

SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO.

Há muito tempo, em Roma, para além da Porta Nomentana, erguia-se um amontoado de míseros casebres, onde viviam centenas de escravos foragidos, comediantes arruinados, mendigos, traficantes e gladiadores estropiados, que pareciam mais ameaçadores com seus andrajos do que os arrogantes vigias do Emporium com suas pesadas lanças rebrilhantes. Aquele perigoso refúgio, raramente visitado pelos agentes de César, era apelidado a “Pequena Salária” ou melhor “ A Salária”.

Por entre as vielas sórdidas e sombrias da Salária, um dos tipos mais populares era o velho Flaminius, o Sereno. Pela manhã, muito cedo ainda, arrastando-se lentamente, deixava o seu miserável tugúrio e dirigia-se para o pátio da Semita, em busca de sol, sob as árvores ferrugentas.

Era um homem alto, magro, de faces amortecidas e olhar distraído. A sua cabeleira, inteiramente branca, sempre revolta, dava-lhe uma estranha aparência de profeta gaulês. Usava, habitualmente, uma espécie de túnica palmata, avermelhada, suja, esfarrapada, que mal lhe chegava até os joelhos.

De que vivia? Onde ia buscar recursos aquele ancião que não esmolava na Praça do Mercado nem era visto a tirar sortes nas escadarias dos templos?

Repontava aí a sombra de um mistério, que o tempo jamais conseguiria esclarecer. Garantiam alguns que o velho Flaminius era amparado por um antigo senador, íntimo de Augusto, que ele conhecera muitos anos antes, em Nápoles, quando trabalhava no porto, carregando as galeras de Tibério.

E, na verdade, Flaminius, que agora arrastava a sua triste decrepitude na Salária, tivera, em sua vida, um período de prosperidade e alegria. Casara-se com uma camponesa da Sicília e tivera dois filhos. Um deles — Cláudio, o Belo — fizera-se poeta. Tornara-se popular na corte. As suas poesias eram declamadas pelos nobres e elogiadas pelo imperador. Até os cônsules, altivos, com prestígio entre os senadores, invejavam os triunfos do jovem Cláudio.

Flaminius orgulhava-se daquele filho, que os deuses haviam cumulado de talento.

Mas Cláudio era ambicioso. Ligou-se a um certo Marcus Lucius, político sem escrúpulos, que Tibério escolhera, no período mais agitado de seu governo, para pacificar uma província grega. Lucius partiu e levou o poeta. E, de Atenas, Cláudio jamais regressou.

O desaparecimento do filho amado navalhou o coração de Flaminius. Abandonou o trabalho em Nápoles e passou a viver em Roma, entre aventureiros da pior espécie, sem pão, sem conforto, sem esperança. Sua esposa o deixou e foi para a Espanha, com alguns parentes ricos. O filho mais moço fez-se soldado e alistou-se nas legiões de César.

E, no entanto, Flaminius, no meio de tanta desgraça, sentia-se feliz.

As palavras que ele ouvira de um oráculo do Templo de Vesta enchia o seu coração de esperanças.

Passara-se o caso num dos últimos dias de setembro, quando os fiéis traziam suas oferendas aos deuses. Cruzava Flaminius o átrio do templo, quando ouviu que o chamavam. Era um dos oráculos. Trajava uma túnica branca, muito alva, vistosamente recamada de franjas. Na manga direita, que se abria em leque, aparecia, desenhada, uma figura estranha — dragão, esfinge, serpente ou coisa parecida.

— Não te lembras de mim, Flaminius?

O ancião aproximou-se, desconfiado. Surpreendia-o, além do mais, o tom amistoso daquele profeta de olhos mortiços e rosto pálido.

— Quero recordar-te — prosseguiu o oráculo, olhando o velho. — Há vários anos passados (reinava o divino Augusto), em Nápoles, certa noite, socorreste um viajante que fora assaltado no porto. Graças a teu auxílio, ele conseguiu livrar-se dos sicários. Esse viajante era precisamente eu. Devo-te, portanto, a vida. Quero agora prestar-te igualmente um benefício. Vou ler o teu futuro.

Flaminius parou diante do oráculo. Cruzou os braços sobre o peito e aguardou impassível a terrível e arrebatada sentença. Curiosos que perambulavam entre as colunas aproximaram-se em silêncio.

— O teu nome será esquecido. A tua memória será apagada por completo e desaparecerá como as cinzas levadas pelo vento. Mas as palavras admiráveis de teu filho jamais serão olvidadas. Milhões e milhões de homens, no desenrolar dos séculos, repetirão por todos os recantos do mundo as palavras de teu filho! Que júbilo, que glória imensa para o teu coração de pai!

Ao retornar ao seu casebre de Salária, o velho Flaminius assim meditava:

— Vivi sempre obscuro; morrerei esquecido e obscuro. Não importa! Mas a glória perpetuará, sobre a terra, o nome de Cláudio, meu filho. Os seus versos adoráveis, que César não se cansava de repetir, serão lembrados pelos homens, no desenrolar dos séculos!

E aquele êxito do filho poeta trazia infinita alegria e tranqüilidade ao coração do velho romano.

— Que importa a pobreza em que vivo! Consola-me a certeza de que meu filho Cláudio terá por prêmio a imortalidade!

E o velho Flaminius, a quem as palavras do oráculo deram alento para resistir a todas as amarguras e vicissitudes de sua negra existência, teve um fim trágico. Ao regressar, um dia, de uma visita ao Templo de Júpiter, avistou, num recanto da praça Salutis, um soldado espancando cruelmente uma pobre menina. Revoltado com aquela covardia, tentou o ancião socorrer a pequena. O agressor, irritado com a intervenção daquele desconhecido, não exitou em atravessá-lo com uma punhalada.

Flaminius pereceu heroicamente. E no dia seguinte, um mendigo sem rumo, no seu andar bamboleante, avistou casualmente a miserável mansarda em completo abandono, na Salária. Apoderou-se dela, atirou para ali seus trapos, sem indagar do destino que levava o primitivo dono.

E assim como previra o oráculo, como a cinza que o vento espalha, apagou-se entre os homens a lembrança daquele que fora em vida Flaminius, o Sereno.

Conduzido à mansão dos justos, viu Flaminius surgir diante dele a figura radiosa de um Anjo.

— Flaminius — disse o enviado de Deus, em tom mavioso de paciência —, a tua morte gloriosa fez remir todos os erros e pecados de tua existência. Cabe-te, pois, uma recompensa no céu. Fala, meu bom amigo, e o Eterno ouvirá a tua voz.

Respondeu Flaminius na sua simplicidade:

— Nada fiz, estou certo, para merecer a menor recompensa da misericórdia de Deus. Confesso, porém, que tenho o coração torturado por uma grande angústia. Gostaria de retornar ao mundo, no fim de alguns séculos, a fim de verificar se os homens ( conforme me garantiu o oráculo) conservam, na memória, os versos de meu filho. Que indizível alegria para mim certificar-me de que meu filho, por seu gênio incomparável, se tornou imortal!

Deus, na sua infinita misericórdia, atendeu ao pedido daquele pai. E decorridos dezenove séculos, Flaminius, conduzido por um Anjo, retornou à Roma.

Por todos os recantos da terra erguiam-se cruzes. A religião que César havia desprezado, a princípio, e perseguido mais tarde, vencera, afinal, e dominava o mundo.

Flaminius, o Sereno, guiado pelo Anjo, entrou num grande Templo cristão. Milhares de fiéis achavam-se em oração; um jovem sacerdote, revestido de riquíssima paramenta, debruada com fios de ouro, junto a um belíssimo altar, adorava o verdadeiro Deus, Jesus, Nosso Senhor!

Flaminius não cabia em si de deslumbramento! Tudo ali era para ele motivo de indescritível assombro! E balbuciou muito humilde (e suas palavras só eram ouvidas pelo Anjo):

— E os versos de meu filho? Poderei ouvi-los, aqui, neste Templo, cheio de cristãos, que erguem para os céus as suas preces lamuriantes?

— Sim — confirmou o Anjo —, dentro de alguns instantes! Rejubila-te! Todos os cristãos, aqui reunidos, repetirão as palavras de teu filho!

Decorridos alguns minutos, cessaram os cânticos. Fez-se profundo silêncio. E o sacerdote, batendo no peito três vezes, suplicou cheio de humildade e confiança:

DOMINI, NON SUM DIGNUS UT INTRES SUB TECTUM MEUM...

( Senhor, eu não sou digno de que entreis na minha casa...)

— Eis aí — acudiu o Anjo. — Acabaste de ouvir! Foram estas palavras proferidas, há muitos séculos, por teu filho, e até hoje os homens as repetem diante de Deus! Sinto dizer-te, porém, que não são versos de Cláudio, o poeta; são simples palavras proferidas por Marcelo, teu filho mais moço...

Flaminius quedou um momento perplexo e replicou, esboçando um sorriso pálido:

— Aquele que se fez soldado?

— Sim — confirmou o Anjo, num tom de absoluta confiança —, aquele que se alistou nas legiões de César! Marcelo era um homem bom e caridoso: apiedava-se dos sofrimentos alheios; socorria os pobres; consolava os aflitos. Quando servia às ordens de Herodes, tetrarca da Galiléia, um dos seus servos adoeceu com uma grave paralisia. Marcelo, que nesse tempo, fora promovido; já era centurião. E todos os homens de sua centúria o estimavam.

Inspirado pela delicadeza de sua sensibilidade, cuidou Marcelo de acudir, com desvelo, ao servo enfermo. Todos os remédios, aconselhados por amigos e vizinhos, ele experimentara, sem resultado. Alguém sugeriu:

— “ Chefe! Por que não apelas para Jesus de Nazaré? Dizem que o Rabi faz milagres!”.

Marcelo era puro de coração e, muito embora fosse romano, acreditava naquele Rabi, cheio de simplicidade e candura, que sorria para as criancinhas e curava os enfermos com o simples estender suave de suas divinas mãos.

Não se atreveu, porém, a ir procurar Jesus e pediu a alguns israelitas que fossem em busca do Mestre, de cujo amparo o infeliz servo tanto necessitava.

Jesus, Nosso Senhor, com seus discípulos, dirigia-se para Cafarnaum, quando recebeu o pedido de dois anciãos, amigos de Marcelo. E disse aos que o acompanhavam.

— Irei até lá!

Quando o centurião romano foi informado de que Jesus de Nazaré, em pessoa, se dirigia para a sua morada, levantou-se imediatamente a passos rápidos seguido de alguns ajudantes e servos e foi ter, muito respeitoso, ao encontro do Mestre. E disse-lhe, com extrema humildade:

— Senhor! Eu não sou digno de que entreis em minha morada ( Domine, non sum dignus...) Basta que digais uma só palavra e, estou certo, meu servo estará para sempre curado!

E, como Cristo o fitasse surpreendido, ajuntou:

— Porque eu, Senhor, sou militar e sei muito bem o que é obedecer e o que é mandar! Estou sujeito à autoridade de meus chefes, e tenho soldados às minhas ordens! Digo a um : — “ Vai!” E ele segue o rumo que indiquei. Digo a outro: — “ Vem cá!” E ele se aproxima de mim! Basta, pois, Senhor, uma só palavra Vossa, e meu servo será salvo.

Ouvindo isto, Jesus se admirou; e, voltando-se para o povo que o seguia, disse:

— Em verdade, em verdade vos digo que nem em Israel achei tão grande fé.

E disse ao bom centurião:

— Vai, e faça-se como tu crês!

E, naquela mesma hora, ficou curado o servo!

Que restam dos versos famosos de Cláudio, o festejado poeta? Não! Os homens não se lembram mais das odes admiráveis que César elogiava e que os comediantes mais ilustres declamavam nos festins romanos.

Mas as palavras do bom soldado são repetidas todos os dias, com profunda veneração, por milhares de lábios humildes e orgulhosos!

— E por quê?

— Porque as palavras do poeta eram despidas de sinceridade, ao passo que as palavras do soldado foram proferidas com fé!

Escuta, meu filho, as palavras ditas com fé, para a salvação de uma alma, ficarão na lembrança dos homens per omnia soecula soeculorum!

Glória a Deus! Glória a Deus no mais alto dos céus e paz, na terra, aos homens de boa vontade!

Amém!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

História da MúsicaPopularBrasileira: Grandes intérpretes-Clara Nunes

Saudades, eterna Sabiá. Minha homenagem à Clara Nunes
Nome: Clara Francisca Nunes Pinheiro
Nasceu em: Paraopeba-MG a 12/08/1943
Faleceu em: Rio de Janeiro-RJ a 02/04/1983, vítima de choque anafilático, devido à uma cirurgia de varizes.
Suas obras, algumas de fundo espiritual embalou gerações. Umbandista e sem temer preconceitos, Clara cantou a força e a fé nos seus Orixás. Por estas músicas, Clara foi imortalizada. Outro fato que também a destacava era o seu amor à Escola de Samba Portela, onde ela tornou-se figura fácil e presente em todos os desfiles até sua morte.
Os sucessos espirituais mais cantados e conhecidos foram:
Conto de Areia, O Mar Serenou, A Deusa dos Orixás, Guerreira, Banho de Manjericão, Tributo aos Orixás, Nanaê Nayana, Coroa de Areia, É Doce Morrer no Mar, Nação, Menino Deus.
Outros sucessos conhecidos:
Canto das Três Raças, Morena de Angola, Feira de Mangaio, Na Linha do Mar, Lama, Oricuri, Tristeza pé no Chão, Você Passa e Eu Acho Graça, Congada, Alvorada no Morro, Peixe com Côco, Quando eu vim de Minas, Clarice, à Flor da Pele, Meu Sapato já Furou, Fuzuê, Viola de Penedo, Coisa da Antiga, Juízo Final, As Forças da Natureza, Como é Grande e Bonita a Natureza, Tudo é Ilusão, Apesar de Você, Basta um Dia, Ê Baiana, Ternura Antiga, Valsa de Realejo, Vai Amor, Alvorecer, Ijexá, e muitos outros.
Os sucessos portelenses:
Portela na Avenida, Macunaíma.
Abaixo está o seu último sucesso, antes de deixar-nos:

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Amores Imortais: Romeu e Julieta


Já era noite, quando duas figuras misteriosas atravessam os portões do cemitério.

— Dá-me a tocha, rapaz, e fica à parte. Não, apaga-a; não quero que me vejam. Aguardai-me abaixo do cipestre e fica atento. Assim, se notares a presença de alguém chegando, sem que o perceba, deves assobiar-me.

— Senhor Páris, por que estás fazendo isso? Não me agrada ficar aqui fora sozinho... — fala o criado temeroso.

— Oras, covarde! Deixai de lamúrias, dê-me as flores e faze o que te disse!

O criado sai a resmungar.

— Sinto um pouco de medo, por me ver no cemitério, mas que seja! Hunf!

Páris se aproxima da porta do mausoléu.

— Minha querida flor, espalharei flores em teu leito. De pedras frias é o dossel, mas à noite, com água, trarei irrigadores ou o pranto amargo de meu fado cruel e prometo-vos, querida Julieta, que flores hão de nascer em tua sepultura...

O pajem à parte ouve passos e assobia.

— Vem gente! Que pé maldito pisa estes caminhos durante a noite, para perturbar-me nos funerais e ritos do amor puro?

Páris se esconde atrás da lápide do túmulo mais próximo, desembainha a espada e fica de tocaia.

— Romeu! Vede o que vai fazer! — criticava-lhe Baltazar.

"Romeu?! Não foi este que matou o primo de Julieta?"— lembra-se Páris.

— Dá-me o ferro e o enxadão e toma esta carta. Logo que amanhecer tens de entregá-la ao meu senhor e pai. Agora, a tocha! Por tua vida, te exorto: embora vejas e ouças seja o que for, fica à parte. Se ora desço a este leito de morte, em parte é apenas para o rosto ainda ver de minha esposa Julieta... — mente Romeu para tranqüilizar o criado. —Logo sairei...

"Esposa?! — espanta-se Páris. — Mas o que este infame está dizendo?"


Romeu e Julieta em prosa e versos na reta final. Confiram em:
http://fapdunguel-2.blogspot.com/

domingo, 1 de novembro de 2009

Fazendo arte nas unhas 03: Borboletas delicadas

detalhe





Umas borboletas delicadas e intercaladas
*tatuagem de borboletas para unhas, esmalte rosa, tinta lilás e dourada, esmalte com gliter prata

sábado, 31 de outubro de 2009

Curiosidades: "Cosplayer" que palavrão é esse?!

Nome dado às pessoas que gostam de fazer cosplay, ou seja, vestir-se de seus personagens favoritos, em eventos relacionados ao tema (quadrinhos e animações).
Cosplay é abreviatura de "Costume Play", que traduzindo ao pé da letra significa "brincar de uniforme".
Esse tipo de Hobby é muito divulgado no meio dos fãs de animes (desenhos japoneses) e RPG (Role Playing Games), embora nada impeça que você possa se caracterizar do personagem que desejar: Super-homem, Luke Skywalker, Indiana Jones, etc. A imaginação do cosplayer, é infinita.
Agora, para ser considerado um bom cosplayer, é muito importante o praticante confeccionar a roupa e os acessórios fiéis ao do seu personagem. Na maioria dos eventos há concurso disso e até a nível internacional.
Mais abaixo, vcs podem perceber, em minhas fotos publicadas, que estou caracterizada de dois personagens: Alucard ( do anime Hellsing) e Saori Kido (a Atena do desenho dos Cavaleiros do Zodíaco).
Como exemplo, também separei esse vídeo interessante de uma cosplayer, caracterizando-se de Sailor Moon...

Digo por experiência própria: é muito divertido brincar disso, você vira celebridade por um dia.
E para praticar isso, para quem gosta, não tem idade... Tem muitos personagens, de certa avançada idade, que podem ser feitos com primor. Ex: Steve Martin em A Pantera Cor-de-Rosa ou Dart Vader do Guerra nas Estrelas, ou quem sabe até, para quem preferir um bem simples, o Senhor Miyagi, mestre do filme Karatê Kid. O importante é soltar a sua imaginação!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Carmen Miranda: Seu grande coração

Foi numa tarde em 1942. A Igreja estava vazia, a não ser uma moça que rezava contritamente diante do altar de Nossa Senhora das Graças. Uma senhora havia me trazido uma criança para batizar, mas, por morar muito longe daqui, e não poder pagar as passagens para alguém vir, não trouxera madrinha para o filho. Aproximei-me, então, da moça que orava e perguntei-lhe se me faria aquele favor, de repetir, pela criança, as palavras do batismo. Ela concordou imediatamente, serviu como madrinha do bebê. Depois. Mandou o seu carro branco buscar o resto da família da pobre senhora para uma festa de batizado na sua casa. Eu soube, então, que a moça era a estrela Carmen Miranda e sua simplicidade deixou-me uma profunda impressão, solidificada, depois, pelas suas constantes vindas à Igreja que se lhe tomou um segundo lar, dando-nos ela um altar novo para Nossa Senhora.

Palavras do padre Joseph na missa do funeral de Carmen Miranda, agosto de 1955

História da MúsicaPopularBrasileira: Grandes intérpretes


Carmen Miranda , a Pequena Notável.

*em comemoração ao centenário de seu nascimento

Nasceu à freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, conselho de Marco de Canaveses, em Portugal no dia 9/2/1909 e faleceu em Beverly Hills em 5/8/1955 . Em 12/8/1955, foi enterrada no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.

Veio com os pais para o Brasil, com menos de um ano de idade e passou a morar com eles no Rio de Janeiro.

Nome de batismo: Maria do Carmo Miranda da Cunha. Era a segunda filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha (1887-1938) e de Maria Emília Miranda (1886-1971). Ganhou o apelido de Carmen no Brasil, graças ao gosto que seu pai tinha por óperas.

Segue aqui a minha grande homenagem a essa artista luso-brasileira, que apresentou o Brasil para o mundo.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mensagem Especial: aos amigos que prestigiam este blog



Cometas e Estrelas

Há pessoas estrelas e pessoas cometas.

Cometas passam, são lembrados apenas pelas datas

em que surgem e retornam.

Muitas pessoas são como os cometas;

passam pela vida da gente sem iluminar, sem aquecer

e sem marcar presença.

O indivíduo cometa não sabe ser amigo, quando

muito, é companheiro por instantes.

Ele costuma explorar os sentimentos e aproveitar-se

das pessoas e situações.

Faz acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.

Importante é ser estrela. Amigos, são estrelas

na vida da gente. Pode-se contar com eles.

Os anos passam, surgem as distâncias, mas a marca

fica no coração. É preciso criar um mundo

de estrelas. E todos os dias poder ver sua luz

e contar com elas.

Ser estrela neste mundo passageiro, cheio de

pessoas cometas, é um desafio, mas acima de

tudo, uma recompensa.

É nascer e viver, e não apenas existir.

Autor desconhecido

*Vocês são minhas estrelas!!!!!!

domingo, 18 de outubro de 2009

Ò, Abre-alas! - Chiquinha Gonzaga

Ò abre-alas, que eu quero passar
Ò abre-alas, que eu quero passar
Eu sou da Lira não posso negar
Eu sou da Lira não posso negar

Ò abre-alas, que eu quero passar
Ò abre-alas, que eu quero passar
Rosa de Ouro é quem vai ganhar
Rosa de Ouro é quem vai ganhar

História da MúsicaPopularBrasileira: passado que merece ser lembrado


CHIQUINHA GONZAGA

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, (nasc: 17/10/1847 — falec: 28/02/1935)

Filha de José Basileu Gonzaga, um general do Exército Imperial e de uma mãe humilde e mulata, Rosa Maria de Lima, Chiquinha Gonzaga foi educada numa família de pretensões aristocráticas, seu padrinho era o Duque de Caxias.

Inicia, aos 11 anos, sua carreira de compositora com uma música natalina, Canção dos Pastores. Aos 16, obrigada pela família, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Imperial. Mas não suportando as ordens do esposo para que não se envolvesse com a música, Chiquinha separou-se e passa a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais. Deu aulas de piano para sustentar o filho e obteve grande sucesso, tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, uniu-se a um grupo de músicos de choro, apresentando-se em festas.

Tornou-se a primeira compositora popular do Brasil. O sucesso começou em 1877, com a polca 'Atraente' e a partir da repercussão de sua primeira composição impressa, resolveu lançar-se no teatro de variedades e revista. Compôs também a primeira marcha de Carnaval, “Ò, ABRE-ALAS” e “Lua Branca”, creio que suas duas músicas mais conhecidas.

Viaja pela Europa entre 1902 e 1910, tornando-se especialmente conhecida em Portugal, onde, escreve músicas para diversos autores. Chiquinha participou, ainda, ativamente da campanha abolicionista, da campanha republicana e foi fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições, em gêneros variados: valsas, polcas, tangos, lundus, maxixes, fados, quadrilhas, mazurcas, choros e serenatas.

Estudou regência e também se tornou a primeira maestrina brasileira a reger uma orquestra, feito inédito para uma mulher na época, uma vez que as mulheres eram tão desvalorizadas. Enfim, um exemplo de mulher batalhadora e independente, bem à frente de seu tempo.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fazendo arte nas unhas


*em detalhes












Descobri um novo hobby ^^'...
Unhas decoradas com floral: esmalte madrepérola, tinta preta, branca e azul-claro

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida (trecho do livro: " Nossa Senhora!" de Carolina Chagas)


Para agraciar o conde de Assumar, então governador de São Paulo e Minas Gerais, três pescadores de Guaratinguetá receberam encomenda de providenciar pesca farta. Na manhã do dia 12 de outubro de 1717, eles foram ao rio Paraíba do Sul, mas nada conseguiram pegar em suas redes, até que um deles, João Alves, puxou o corpo sem cabeça de uma imagem enegrecida pelas águas, de Nossa Senhora da Conceição. Em seguida, sua rede alçou a cabeça da santa. Encantado com a beleza da imagem, João envolveu-a num pedaço de pano e voltou a jogar a rede no rio. Conta-se que, daquele momento em diante, a pescaria foi tão farta que o trio de pescadores temeu que o barco afundasse, tamanha a quantidade de peixes ali depositada. Por ter surgido das águas inesperadamente, a imagem ganhou o nome de Aparecida. Em 1888, depois de popularizar-se por numerosos milagres, a imagem ganhou igreja na cidade que leva seu nome. Nossa Senhora Aparecida foi sagrada Padroeira do Brasil em 1929 e, desde1988, dia 12 de outubro é feriado nacional.
Oração à Nossa Senhora da Conceição Aparecida:
Querida Mãe Nossa Senhora Aparecida. Vós que nos amais e nos guiais todos os dias, vós sois a mais bela das mães, a quem eu amo de todo coração; eu vos peço mais uma vez que me ajude a alcançar uma graça (fazer o pedido). Sei que me ajudará e sei que me acompanhará sempre, até a hora da minha morte. Amém.
*Rezar esta oração por três dias seguidos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tristão e Isolda-Capítulo 18: Amores e Intrigas (3ª parte)


Tristão calou-se. Dinas olhava-o e percebera que a sua decepção não se comparava ao fardo que o amigo carregava: amor e gratidão ao tio, misturado ao sentimento de culpa por ser amante da esposa dele. Talvez, no lugar de Tristão, ele já teria enlouquecido com essa situação. Dinas desviou o assunto.

— No dia que me contaste, eu fiquei perplexo. Ainda tentei falar com ela, mas quando entrei no quarto e a vi dormindo, perdi a coragem.

— Por um lado, deve ter sido melhor assim... aquele dia estavas nervoso e talvez, instigado pelo ciúme, pudesse ter posto tudo a perder.

—É pode ser... mas mesmo assim, ainda me sinto traído. Só que, posso relevar, já que me garantiste que foi só aquela noite.

—Foi aquela vez apenas, posso afiançar-vos, tem a minha palavra.

Brangia apareceu de repente e perguntando por Isolda.

— Tristão? Dinas?! Onde está Isolda?

— Acabou de sair com as donzelas, Brangia. Estão na praia —responde Tristão.

— Nossa! Por que ela não me esperou?

— Porque eu preciso falar-te e não ouses fugir de mim, como sempre fazes! — reclama Dinas de Lindan.

Brangia olhou desesperada para Tristão em busca de socorro, mas ele ignorou e afastou-se para que ambos pudessem conversar.


click para ler

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Brincando no Photoshop: nova votação


(1º)Tristão e Isolda



(2º)Santa Bernardete Soubirous


(3º)InuYasha de Rumiko Takahashi

domingo, 20 de setembro de 2009


Ary Barroso (1903 - 1964)

Ary Evangelista de Resende Barroso nasceu em Ubá-MG, na Fazenda da Barrinha, no dia 7 de novembro de 1903. Órfão de pai e mãe, foi criado pela avó materna e por uma tia. Aos 12 anos já tocava piano no cinema de sua cidade, fazendo fundo musical para filmes mudos.

Em 1920 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde formou-se em direito. Só em 1928, dedicou-se decisivamente a compor. Mas foi com o samba "Aquarela do Brasil", em 1939, que Ary Barroso inovou a música popular brasileira, incorporando ao acompanhamento células rítmicas até então só conhecidas em instrumentos de percussão.

Em 1944, convidado por Walt Disney, fez nos Estados Unidos a música do filme "Você já foi à Bahia?", e recebeu o diploma da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Hollywood. Paralelamente à música, Ary Barroso trabalhou como locutor e cronista esportivo, na Rádio Tupy. Também criou vários programas na emissora, entre eles a "Hora do calouro", onde surgiram grandes nomes da música popular.

Ary Barroso foi considerado por críticos de todo o Brasil como o mais inventivo e patriota dos nossos compositores de todos os tempos. Ary Barroso morreu no Rio de Janeiro, num domingo de carnaval, em 09 de fevereiro de 1964.

Discografia

Composições famosas:

  • "Eu vou à Penha" e "Vamos deixar de intimidade" (1920)
  • "Dá nela" (1930) -marcha campeã de um concurso
  • "Na Baixa do Sapateiro" (1938)
  • "Aquarela do Brasil" (1939)
  • "Brasil Moreno" (1942)
  • "Terra Seca" (1943)

História da MúsicaPopularBrasileira: passado que merece ser lembrado

Começando com o tema há muito prometido sobre a história da música brasileira, decidi a começar por esta, que é considerada um hino de amor ao Brasil.
Composta por Ary Barroso em 1939, essa poesia foi um marco na nossa música e até hoje é gravada e cantada por muitos intérpretes.

Aquarela do Brasil

(Ary Barroso)

Brasil, meu Brasil brasileiro

Meu mulato inzoneiro

Vou cantar-te nos meus versos

O Brasil, samba que dá

Bamboleio que faz gingar

O Brasil do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil! Brasil!

Pra mim... Pra mim...

Ô, abre a cortina do passado

Tira a mãe preta do cerrado

Bota o rei congo no congado

Brasil! Brasil!

Deixa cantar de novo o trovador

À merencória luz da lua

Toda a canção do meu amor

Quero ver essa dona caminhando

Pelos salões arrastando

O seu vestido rendado

Brasil! Brasil!

Pra mim... Pra mim...

Brasil, terra boa e gostosa

Da morena sestrosa

De olhar indiferente

O Brasil verde que dá

Para o mundo se admirar

O Brasil do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil! Brasil!

Pra mim... Pra mim...

Ô, esse coqueiro que dá coco

Oi onde amarro minha rede

Nas noites claras de luar

Brasil! Brasil!

Ô, oi essas fontes murmurantes

Oi onde eu mato a minha sede

E onde a lua vem brincar

Oi, esse Brasil lindo e trigueiro

É o meu Brasil brasileiro

Terra de samba e pandeiro

Brasil! Brasil!

Pra mim... Pra mim...

domingo, 30 de agosto de 2009

Domingo Maravilhoso


*Encontro de gerações...



*vocês sabiam dessa?!! Certos dinossauros tinham penas.









Um evento cultural megalossaurico aconteceu essa semana no Rio: de 25 a 30 de agosto, o Museu da Quinta da Boa Vista foi invadido pelos dinossauros e diversos artistas que se dedicam a retratar, mediante esculturas e ilustrações, estes gigantes que já dominaram o planeta antes do homem. Meu marido, que é apaixonado e adora aprofundar-se em paleontologia, parecia um pintinho no lixo de tão feliz. E não é pra menos, de fato, sem palavras. Uma bela exposição, creio que até a mais bem organizada e interessante já realizada pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro. Eles estão de parabéns. Pena que durou tão pouco... podiam estender por um mês que, com certeza, teria público. A casa estava cheia e notava-se que todas as pessoas (crianças, idosos, adultos) estavam muito interessadas pelo tema.

*Esse tema interessa a vocês também? Confiram mais sobre dinossauros e evolução nos blogs...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Tristão e Isolda-Capítulo 18: continuando a história...


Amores e Intrigas -cap 18 parte 1

Assim, Audret voltou da caçada muito satisfeito consigo e logo que chegou ao castelo foi falar com Basílica.

— Tudo está correndo maravilhosamente bem. Os barões conselheiros ficaram escandalizados com a carta.

— Não me diga?! Pois meu dia foi bem proveitoso também, caro primo! — comenta ela triunfante.

— Devagar... não me diga que descobriu algo importante enquanto estive ausente?

— Descobri um grande segredo... um segredo que poderá comprometer, não apenas Tristão, mas todos por quem nutres verdadeira antipatia...

Audret ri satisfeito por mais essa novidade.

— Como?! Conte-me...

— Para quê a pressa?! — desdenha ela.

— Ora, faça-me um favor! Deixai de meneios e conte logo o que descobriste!

— Mais devagar, meu querido! Tudo tem um preço...

— Que conversa é essa? — espanta-se Audret. — Ora, mulher tola! Não tenho tempo a perder contigo... — diz-lhe rispidamente. — fala logo!

— Não. Ainda estou muito magoada convosco pelo que fizeste-me pela manhã e pela forma grosseira como vem me tratando, durante todo esse tempo! E também estou farta de ser a sombra da irlandesa!

— Por isso?! Ora, minha querida, tudo o que fiz foi por precaução! Tu não vens se comportando devidamente; queres que tudo aconteça de forma rápida e nesse caso, não podemos nos precipitar...

— Justo... por isso também não quero me precipitar para revelar o que sei, sem antes conseguir algumas garantias.

— Onde queres chegar? — Audret pergunta friamente.

— Quero que você faça algumas coisas para mim. Primeiro: case-se comigo assim que Marcos voltar. Segundo: Cubra-me de ouro, jóias e vestidos coloridos e alegres, pois cansei de ser viúva e preto não combina comigo. E Terceiro: — ela fez uma pausa e riu maliciosamente... — quero que Tristão seja meu por uma noite...

O sangue de Audret ferveu.

O quê?! Ora, sua rameira! Tipo á toa!!! Eu vou... — Audret ameaçou bater-lhe, mas ela encarou-o de forma corajosa.

Vai me bater outra vez, como fez outro dia?! Pois faça! Faça e jamais saberás o que sei e nosso acordo termina aqui e não contes comigo para mais nada!!!

Audret baixou a mão, porém não perdeu sua pose debochada.

Ráh! Não me faça rir... acha que Tristão irá se prestar a este papel?! Ele a despreza, como jamais desprezou mulher alguma! Ele vai preferir mil vezes deitar-se com o diabo do que convosco, sua tola apaixonada!

— Por isso mesmo que preciso de uma ajudazinha...


confira em fapdunguel-1. blogspot

quinta-feira, 30 de julho de 2009

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Brincando no photoshop: "Fazendo arte" - lápis aquarelável + photoshop

ilustração: Clara, amiga de Heidi
Uma técnica mista: Com lápis aquarela + efeitos do photoshop, podemos criar uma bela ilustração.

Santos e Santas de Deus: Santa Marta

Nome: Santa Marta de Betânia, Virgem
Nascimento: Betânia
Sua vida: Santa Marta era irmã de Lázaro e Maria, amigos de Jesus, tanto que o Senhor costumava se hospedar com eles e tinha-lhes especial afeto e carinho. Certo dia Jesus chegou a Betânia com seus 12 apóstolos. Marta corria para todos os lugares preparando os alimentos, limpando a casa, servindo-os e Jesus, como sempre, dedicava-se a dar sábias instruções a seus discípulos. Entre eles, sentada no chão estava Maria, a irmã de Marta, extasiada, ouvindo a Jesus. Marta se detém um pouco com seus afazeres e diz ao Mestre com toda confiança: "Senhor, como te parece que minha irmã me haja deixado sozinha a fazer todo o trabalho da casa? Por que não lhe dizes que me ajude um pouco?". Jesus lhe responde: "Marta, Marta, te perturbas e te preocupas por muitas coisas. Somente uma coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada". Marta, então, tirou o avental e sentou-se também, ali no chão, para ouvir o Salvador.
Após a morte e ressurreição do Senhor, diz a lenda que ela, Lázaro e Maria foram para a França pregar o Evangelho. Seu culto tornou-se mais popular na época das Cruzadas, onde se conta que Marta, com o poder da fé, estrangulara Tarasca, um dragão que devorava animais e crianças na França. Por isso, sua imagem traz a lembrança deste fato; ela sempre é retratada com um dragão derrotado aos seus pés. Ela é padroeira das cozinheiras, dos garçons e das donas de casa.
Data comemorativa: 29/07

Oração: Ó gloriosa Santa Marta, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. Em prova do meu afeto e devoção, ofereço-vos esta luz (acende-se uma vela), que acenderei todas as terças-feiras desta novena.
Pela felicidade que tivestes em hospedar em vossa casa o Divino Salvador do mundo, consolai-me em minhas penas. Intercedei hoje e sempre por mim e por minha família, para que tenhamos o auxílio de Deus Todo-Poderoso nas dificuldades da nossa vida.
Suplico-vos, gloriosa santa, que em vossa grande bondade, me consigais especialmente a graça que ardentemente vos peço e que tanto preciso (pedido)...
Rogo-vos que me ajudeis a vencer todos os obstáculos que se apresentarem em meu caminho, com a mesma sinceridade e fortaleza que vós tivestes ao transpassar o dragão que tendes em vossos pés.
Amém.

*rezar 9 terças-feiras seguidas

terça-feira, 28 de julho de 2009

Folclore popular: "marcas da cultura de um povo"


foto: oferendas à Iemanjá ao por-do-sol.
Decidi retomar os temas interessantes relacionados ao nosso folclore. Creio que este blog perdeu muito em matéria de cultura, desde que relaxei nesse assunto. Nosso último papo foi sobre o Carnaval do Rio. Mas o Rio de Janeiro não se resume apenas a Carnaval. Aqui também temos festas juninas, que já viraram julinas e agostinas e também, misturas de crenças.
Hoje vou falar da festa de Iemanjá, na virada do ano, que já virou um elemento essencial do nosso folclore. Independente de crença ou não, a festa de Iemanjá, a cada ano, vem ganhando mais espaço. Até pessoas que não seguem o Candomblé ou a Umbanda, cultuam a rainha do mar e demonstram um grande carinho por essa entidade que governa os oceanos, afinal, praia aqui no Rio é o que não falta.
O culto a Iemanjá está tomando conta do povo carioca. A festa se repete todos os anos, na noite de 31 dezembro pra 1º de janeiro. Quando a noite vem chegando e enquanto aguardam a queima de fogos da virada de ano, os adeptos levam consigo flores (em geral azuis e brancas), perfumes, pentes, ornamentos de cabeça, bebidas e comidas que possam agradar a mãe dos Orixás. Iemanjá é tida como uma entidade extremamente vaidosa, uma personificação da deusa feminina, presente em cada mulher. Ela protege as viagens marítimas e a fauna do mar. Já se tornou prática essencial para se começar bem o ano sob a proteção de Iemanjá, as oferendas e os três pulinhos, ou os três mergulhos, nas ondas do mar.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Interessante: "Sinal dos tempos?"

Vocês sabiam que cada tipo de nuvem quer nos dizer alguma coisa, em relação às mudanças climáticas? Por um tipo de nuvem dá para se ver se vem chuva, frio, vento, tempestades...
CIRROS SIMPLES: Nuvens muito delicadas, formadas por cristaizinhos de gelo, nas camadas altas da troposfera (6.000 m). Parecem pinceladas de um grande pintor no céu. São as nuvens que ficam vermelhas ou cor de laranja na hora em que o sol nasce ou se põe.
CIRROS CÚMULOS: são nuvens ainda mais altas que os simples, encontram-se entre 8.000 e 12.000 m. São nuvens onduladas, de pouca espessura, com aspecto característico: plumas ou fios de lã. Estas nuvens parecem rebanhos de carneirinhos ou pedras, segundo o olho do observador. Os cirros cúmulos indicam mudança de tempo, geralmente precedem uma frente fria. Como já dizia minha avó: "Céu pedrento, chuva ou vento"
CIRROS ESTRATOS: Estas nuvens lembram um véu esbranquiçado. São nuvens também muito altas, às vezes formam um halo em torno da lua ou do sol. Cirros estratos anunciam temporal.
CÚMULOS: Nuvens em formato de chumaços de algodão ou bolas de sorvete. São nuvens baixas, cerca de 2.000 até 6.000 m de altura, às vezes são acinzentadas e então anunciam chuva. Os cúmulos formam massas que o vento modela à vontade, dando idéia de animais e figuras humanas. Costumam formar-se ao entardecer. Quando se acumulam no céu podem provocar descargas elétricas e preceder temporais, tornando-se os cúmulos nimbus.
CÚMULOS NIMBOS: Nuvens carregadas e tempestuosas, o terror da aviação. Talvez o que provocou a pane elétrica no Airbus da AirFrance do vôo 447, que caiu no Atlântico.
Os cúmulos nimbus, quando atingem uma camada atmosférica superior, onde os ventos e as variações de temperatura achatam seu topo, tornam-se mais largas no topo que na base, assumindo uma forma de bigorna.
ALTOS CÚMULOS: são pequenas nuvens que à primeira vista se parecem muito com os cirros cúmulos, mas se formam a altura muito mais baixa. Formam densas camadas esbranquiçadas e superpostas, colunas ou fileiras de ponta a ponta no céu. Indicam sol.
ESTRATOS: São nuvens que se colocam horizontalmente, em várias camadas superpostas, geralmente ao entardecer. Formam-se a baixa altura, como uma cortina, chegando a produzir escurecimento.
NIMBOS ESTRATOS: compostas de nimbos e estratos, os nimbos estratos são nuvens muito baixas, são parecidos com os estratos, mas tem maior espessura e cor mais escura. Produzem sempre chuvas copiosas à menor mudança de temperatura. No inverno, provocam nevadas nos países frios.
ESTRATOS CÚMULOS: Por sua altura e formação, estas nuvens podem ser consideradas estratos que não chegaram a ter espessura suficiente. Algumas delas se assemelham aos cúmulos pela sua forma, mas não pela sua cor que é cinzenta. Às vezes os estratos cúmulos aparecem no momento que o sol se põe. Indicam ausência de chuvas.
ASPERATUS(foto): o que será que elas nos dizem?

Minha vida(fotos): Cosplay Alucard "anime Hellsing"

Minha vida(fotos): Cosplay Alucard "anime Hellsing"

Cosplayer como Saori

Cosplayer como Saori

Casamento da Babi

Casamento da Babi
Meus afilhados e meus padrinhos também ^^'

Nosso grande passo

Nosso grande passo
a realização de um sonho

Todos os Padrinhos reunidos

Todos os Padrinhos reunidos

Grandes amigos

Grandes amigos

Passeio em Paquetá

Passeio em Paquetá
abril 2008