
No quarto, Isolda já estava deitada quando sua mãe entrou, levando-lhe algo para comer. Ainda assim, Isolda não quis comer nada.
— Filha minha... Sei que é difícil, mas não se deixe dominar pela tristeza.
— Eu não quero desposar aquele velho decrépito.
— Marcos não é tão velho assim.
— Estou admirada, cara mãe? Antes, tentou forçar o meu pai a mudar a decisão e agora, insiste para que eu aceite tão amargo destino?
— De fato, eu tentei, mas pensei melhor e percebi que, talvez, tu estejas sofrendo por quem não merece o teu amor. Se Tristão não te ama mais, deves cuidar de teu futuro e não ficares presa ao passado, Isolda querida.
— Fácil falar quando se ama e é amada. É como se o amor fosse uma coisa muito simples e pudesse ser esquecido tão facilmente.
— Nós mulheres, não temos muita escolha, filha. Fazemos o que os homens nos mandam fazer. Pensas tu que, amei teu pai desde o início? O amor veio com o tempo e tornou-se muito maior, após o teu nascimento. E digo-te que o mesmo ocorrerá contigo e Marcos.
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