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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Simões Lopes Neto



O escritor João Simões Lopes Neto é considerado por muitos o expoente máximo do moderno regionalismo gaúcho, graças a uma vasta lista de obras publicadas. Nascido na cidade de Pelotas a 9 de março de 1865, filho do casal Catão Bonifácio Lopes e Thereza de Freitas Lopes, era o neto mais velho do Visconde da Graça (patriarca da família Simões Lopes), e teve sua infância marcada pelo cenário campestre das estâncias do sul do país. Foi mandado pela família para o Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Abílio no Rio de Janeiro. Seus planos de formar-se em Medicina teriam sido impedidos por uma doença, que o fez abandonar os estudos e retornar à sua cidade natal, onde viveu pelo resto da vida. Lecionou francês e português na Escola de Comércio, foi redator no jornal Opinião Pública e exerceu as mais diversas atividades na indústria, no comércio e na burocracia. Foi um dos criadores e primeiro presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Pelotas. Participou ainda de tentativas mal-sucedidas no comércio tabagista e na mineração. Casou-se com Francisca de Paula Meireles Leite, mas não teve filhos, e faleceu na mesma cidade que o vira nascer, no dia 14 de junho de 1916, aos 51 anos, morreu pobre e sem glória, precocemente envelhecido pelo amargor das ruínas nos negócios, sem nenhum bem relevante a não ser a mesa da redação de jornal onde trabalhou até os últimos dias. A consagração definitiva veio após a sua morte, com o reconhecimento da excelência de seus textos.
O contos de Simões Lopes Neto, escritos no linguajar genuíno dos camponeses gaúchos, exaltavam a atmosfera agreste dos pampas, com suas lendas, seus hábitos e costumes. Suas narrativas em “Lendas do Sul” ficaram famosas pelas descrições da cobra de fogo conhecida como Mboitatá; da princesa moura encantada que passou a ser chamada de Salamanca do Jarau; e da comovente história do Negrinho do Pastoreio, o menino escravo maltratado pelo cruel patrão que é salvo pela intervenção de Nossa Senhora.
Além dos contos sobre o Rio Grande do Sul, escreveu diversas peças teatrais, textos de cunho histórico, assinou colunas em jornais, e escreveu inúmeras reportagens sobre os mais diversos temas.

Livros publicados:
Cancioneiro Guasca (1910)
Contos Gauchescos (1912)
Lendas do Sul (1913)
Casos do Romualdo (1952 – póstuma)
Terra Gaúcha (1955 – póstuma)


Por João Simões Lopes Filho (cujos avós paternos eram primos-irmãos do escritor)

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