
Desculpem se não falei ainda das palavras usadas pelo "marcante" das quadrilhas, é que eu estou buscando fontes para pesquisar e como as festas juninas agora se estendem até julho (e em alguns lugares até agosto, tornando-as festas agostinas), ainda há tempo ^^. Quero manter esses temas até meados de Julho, agora, quero deixar uma homenagem aos amigos que leram todos os posts deste mês e que continuarão a ler, tenho certeza.
Hoje as festas juninas encerram-se com a festa de São Pedro. Estive na Colônia dos pescadores perto da minha casa, eles, muito devotos do padroeiro, estavam fazendo uma festa linda e animada, com salva de fogos, procissão e Missa em honra do Santo, além das barraquinhas de brincadeiras e comidas típicas. É raro hoje em dia vermos uma festa assim, confesso que fiquei emocionada. Pois é, gente, assim devem ser as festas juninas: cheias de alegria, devoção, danças, oráculos e iguarias deliciosas (fugi do regime hoje ¬ ¬'...). Pena que elas não são mais tão comemoradas no Rio, quanto no interior de São Paulo, estado de Minas e nordeste. Comemora-se sim, mas com músicas que nada tem a ver com os festejos juninos e nem dança de quadrilha vemos mais, é raridade. As crianças cariocas, com certeza, daqui a alguns anos, não mais saberão o que é dançar uma quadrilha, subir no pau-de-sebo, comer coisas assadas numa fogueira. Isto me deixa deprimida. É muito triste uma tradição folclórica e cultural, ir se apagando lentamente da mente e coração do um povo. Parabenizo os irmãos paulistas, mineiros e nordestinos, e faço votos para que eles jamais deixem esta tradição morrer e que as fogueiras de São João nunca se apaguem. Enfim...
Esse é o meu desabafo e um forte abraço a todos vocês.
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