
— Estou decepcionada, querida Brangia... Tristão não é mais aquele homem doce que conheci e por quem me apaixonei perdidamente.
— Mas também... exageraste na tua rebeldia, Isolda. Tiraste ele do sério, alteza — critica-lhe a aia.
— Eu só queria que ele me notasse e visse o quanto estou sofrendo... — chora Isolda.
Huddent também tentava consolar a dona, deitando a cabecinha peluda sobre o seu regaço.
— O que aconteceu conosco? — indaga Isolda inconformada. — Acho que não tenho escolha. Terei que aceitar o meu destino.
— Senhora, confie... Tudo irá se resolver, tenho certeza que te afeiçoarás a Marcos da Cornualha!
— Como pode saber?
— Eu sei.
Isolda não entendia de onde vinha tanta confiança de sua aia, mas percebia que tudo estava relacionado à bolsa da qual ela nunca se separava.
“ Que segredo ela está escondendo?” — pensava a princesa.
Quando chegam ao porto, Tristão solta-lhe as amarras.
— Estou soltando-te, mas espero que te comportes de agora em diante. Não cairia bem à princesa da Irlanda, embarcar amarrada — fala ele.
Isolda nada disse e de cabeça baixa, desce da carruagem e embarca no navio, que já os aguardava. Aquilo, cortou o coração de Tristão e sentira remorsos por ter tomado uma atitude tão extrema como aquela; só que Isolda não lhe deixara outra alternativa.
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