
As congadas foram criadas pelos catequistas para evitar as disputas entre as nações africanas, que eram inimigas entre si, estas continuaram lutando no Brasil. Para evitar uma possível revolta contra os senhores de escravos, devido ao espírito guerreiro dos negros, os religiosos transformaram estas desavenças numa dança folclórica chamada CONGADA (guerra santa).
Na festa do Divino Espírito Santo, no interior de São Paulo, surgem os grupos (ou ternos) de Congada: Periquitos, Batalhão-verde, etc...
Chegam cantando e dançando. Estes "Ternos de Congada" são verdadeiras confrarias religiosas. Seguem a orientação de um conselheiro-líder, é ele que dirige as danças. O Padroeiro das Congadas é São Benedito.
Na parte dramática das Congadas, após os desfiles das mesmas, os grupos se dividem entre cristãos e mouros e encenam uma batalha. De um lado, os cristãos são chefiados pelo imperador Carlos Magno - chamado de "Rei do Congo" e do outro, os mouros, chefiados por Ferrabrás. A festa termina, como seria de se esperar, com a vitória dos cristãos e o batismo de todos.
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