Retomei as rédeas de Tristão e Isolda, no meu outro blog dedicado a eles. Espero que apreciem...
Marcos decidira voltar à Cornualha, o mais rápido possível, as linhas comprometedoras daquela carta o perturbaram em demasia.
Enquanto o rei Marcos empenhava-se na viagem de volta, Isolda reparou que seu mal-estar piorava a cada dia; sentia-se nauseada e poucas coisas conseguia comer. O que parecia uma simples indisposição por jejuns forçados, tomou ares mais sérios. Reunida com as moças, bordando o enxoval de Brangia, que finalmente aceitara o pedido de Dinas, Isolda parava várias vezes.
Tristão, que há muito não ia até Lioness, pediu que Dinas cuidasse de Isolda durante sua rápida ida até suas terras para ver como estavam todas as coisas. Prometera não demorar, pois a obrigação de cuidar da rainha era dele, ficaria apenas um dia, no máximo dois, e logo tornaria à Cornualha.
Lioness ficava distante da Cornualha há uns 15 dias de viagem e Tristão Já havia partido há um mês e pelos cálculos de Isolda, se tudo corresse bem na viagem, daqui há poucos dias ele chegaria.
— Senhora, sente-se mal outra vez? Tenho reparado que continuas sem alimentar-se... — diz-lhe Brangia preocupada.
— Eu tento, mas não estou conseguindo, deve ser saudade... — brinca ela.
— Não brinque , senhora! Isso é sério! O que sentes afinal?
Isolda acabara de acordar e arrumava-se para o desjejum.
— Acho que o tempero anda muito forte ultimamente. Será que Hildithe está usando ervas novas? Eu sinto um enjôo...
— Enjôos?! Isolda, já procuraste conversar com uma mulher mais experiente do que nós, como Hildithe?
— Eu penso que não seja nada de mais. Uma indisposição passageira...
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