
— Quero que partas sem tardar e traga-me Isolda. Convocarei alguns homens de minha total confiança para acompanhar-te. Bem... já se faz tarde e hei de recolher-me aos aposentos. Boa noite meu sobrinho...
O rei despede-se e sai. Tristão ainda demorou-se um pouco à mesa solitária. Seu coração não queria acreditar; foi a maior apunhalada que sofrera do destino.
“Não pode ser... isto não está acontecendo...” — indagava-se de forma teimosa e insistente.— “Enquanto estiveres na Cornualha, lembre-te sempre de tua Isolda e voltes para mim... Tua Isolda ficará aqui e esperará por ti...— Sim... eu voltarei e te farei minha esposa. Espere por teu Tristão... adeus...” — recordara-se ele.
Inconformado, ele não sabia o que fazer diante daquelas circunstâncias porque, antes de conquistar a fama como cavaleiro de Arthur, devia honra e obediência ao tio, por este tê-lo feito seu cavaleiro primeiro e, quando não estava sob as ordens do Grande Rei, era a Marcos que devia obediência e serviço.
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