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domingo, 1 de março de 2009

Tristão e Isolda-capítulo 15: Amor sem limites-4ª parte

*Esta ilustração não é minha, mas achei linda. Ainda vou descobrir o autor
Na mata, Tristão e Isolda mataram a saudade que sentiam um do outro. Beijaram-se, afagaram-se e ela desabafou o que estava sentindo...
— Foi horrível passar pelo que passei ontem, mas foi compensador olhar pela janela e ver-te ali, próximo a mim. Oh, meu amado Tristão... como eu gostaria de poder descer naquela hora e abandonar-me em teus braços, como o fiz agora...
— Eu precisava estar lá — diz ele. — queria que me visses e soubesses que estava ao teu lado. Sei o quanto está sendo difícil para ti.
— Marcos viaja hoje, não posso demorar-me por aqui... Oh, mas não quero deixar-te agora! — abraça-o.
— Mas precisas, minha querida. Senão, meu tio poderá desconfiar de algo.
— Não. Tomei todos os cuidados; pedi-lhe até permissão para vir, não saí sem avisá-lo.
— Fizeste bem.
Tristão a abraça mais uma vez e beija-lhe os lábios, a fronte e as sedosas madeixas ao alto da cabeça. Ficaram unidos assim por um intervalo de tempo, até Tristão levá-la para um lugar especial na mata. Queria que ela visse uma coisa que ele acabara de descobrir.
— Hoje, no passeio matinal, reparei nestas duas árvores unidas. Sabe o que são?
—Ao que me parece são uma madressilva e uma aveleira.
— Reparais como ambas enroscam-se uma na outra?
— Sim, uma não vive sem a outra.
— Como nós —fala ele virando-se para ela.
Isolda ri com a comparação.
— Doce amada — diz ele com os olhos a brilhar de emoção. — Somos como a madressilva e a aveleira que, entrelaçadas, duram muito tempo, mas que não resistem separadas...
— Querido amor — Isolda, entre beijos e lágrimas responde-lhe emocionada. — eu sou a madressilva e vós a aveleira. Morreremos se vivermos apartados.
Tristão a abraça com carinho.
— Conosco será sempre assim: Nem eu sem vós, nem vós sem mim; juro-te!
— Vá ao meu quarto esta noite, por favor... — pede ela ardendo de paixão.
— Isolda, é muito arriscado...
—Não se subires pelo carvalho até o quarto, basta tomares cuidado para não seres visto pelos guardas e sair antes do amanhecer. Tristão, meu corpo precisa de ti, preciso disto para suportar com resignação, o peso de Marcos sobre mim, senão, vou enlouquecer! Tu sabes me tocar e me fazer sentir mulher. Marcos é tão frio... tão... Oh, não deveria falar assim do vosso tio, perdoe-me! Mas não sei fingir... É a ti que eu amo.
—Shhh...
Tristão silencia-lhe, tocando com os dedos os lábios tensos e ressecados. Isolda, de fato, estava muito desesperada e não conseguia medir as palavras.
— Calma, minha Isolda. Por favor, poupe-me de detalhes. Não quero saber sobre ambos. Eu irei ter contigo esta noite, pois também não suporto mais a falta do calor de teu corpo... Eu te amo tanto, que sou capaz de cometer loucuras! Espere-me esta noite.
— Oh, Tristão!Ela o abraça forte. O coração parecia que ia sair pela boca. Não via a hora de acontecer tal encontro naquela noite e com Marcos viajando e todos os cuidados, seria perfeito.




Confira o resto em: Tristão e Isolda


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