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domingo, 1 de março de 2009

O Cavaleiro de Cristo-capítulo 2

foto: chafariz que matava a sede de animais e transeuntes na cidade de Assis
continuação...
Francisco obedece e em alguns instantes, já estava na loja.
Francisco era o contador do estabelecimento. Controlava a entrada e saída do dinheiro. Outras vezes, fazia trabalhos externos como: entrega de encomendas e contatos diretos com clientes em domicílio.
Trabalhava com todo o fervor para se ver livre de tudo aquilo, o mais rápido possível. Estava neste ritmo quando, surpreso, vê a jovem Clara e sua Ama adentrarem a loja.
Clara queria pedir-lhe humildemente, que não revelasse a ninguém o que tinha visto.
— Pois não, bela jovem! — cumprimenta Bernardone, ao ver que era uma moça mui’ polida e de alta estirpe. — Em que posso servi-la? Queres ver sedas, brocados...
— Na verdade, eu gostaria de falar rapidamente com vosso filho — diz ela.
— Qual deles?
— Dom Francisco.
Bernardone ficou surpreso, porém, feliz. “Será que este bela moça caiu de amores por meu filho?...” — pensa eufórico, julgando que Francisco havia conquistado uma mulher de linhagem nobre, como ele fez com Joana Bourlemont.
— Mas claro! De certo que sim! — diz ele esfregando as mãos em sinal de satisfação. — Francisco?! Não vês que a moça deseja falar-te? Não sejas mal-educado...
Clara conversou com ele em um canto reservado na loja, contudo, o seu pai, como um lobo, não tirava os olhos de ambos durante o tempo que conversavam.
— Eu vim para pedir-vos um favor... — começa ela.
— Ora! Não me achais petulante, vadio e arrogante?! — retruca Francisco. — Como quereis pedir-me favores, senhora?
— Por favor... é muito importante para mim.
— Está bem. Podes dizer a que veio — disse-lhe Francisco cortesmente, pois embora gozador, indelicadeza não fazia parte de seu caráter.
— Não contes a ninguém o que viste hoje, pela manhã. É só o que peço.
— Acredite-me, Dona Clara. Nada sairá de minha boca, podes ter certeza — promete enfim.
— Muito obrigada, Dom Francisco — suspira Clara aliviada e sai.
Bernardone não perde tempo e logo quis saber do que se tratava.
— Ora! Ora! Ora! Será que meu filho mais velho, finalmente, está criando juízo? — pigarreia Bernardone. — Quem é ela? Ela me pareceu bem faceira e muito rica. É de linhagem nobre?
— Pai, por favor... Não é nada disso que estás pensando — esquiva-se o filho.
— É nobre, ou não é?
— Sim.
Bernardone solta um largo sorriso de orgulho e satisfação.
— Está me saindo melhor do que a encomenda. Deveis procurá-la mais vezes, conquistá-la e casar-se. Assim como eu, que sabendo que tua mãe era nobre de berço, fiz tudo para casar-me com ela e assim, ter uma esposa nobre ao meu lado, já que não o sou de nascimento.
— Para ti, só isto interessa, não é pai? — ironiza Francisco. — Posição social, riqueza...
— Ora! Tu adoras desfrutar das minhas riquezas! Esqueceste disto? — responde-lhe à altura.
— Pois lamento decepcionar-te, meu pai. Eu e Dona Clara, não compartilhamos nenhum sentimento em comum, além de respeito. Não há nada entre nós...
Bernardone ri irônico.
— Como, não?! Já sabes até seu nome! — debochou ele.
Francisco ficara muito irritado com a afirmação maldosa e para não dar-lhe mais respostas, disse-lhe que precisava entregar algumas encomendas e retirou-se.
continua...

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