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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Terceiro capítulo de Tristão e Isolda


Os dias foram passando e com o passar dos dias, a expectativa sobre o combate entre Tristão e Morholt também aumentava: onde seria o combate? Quais armas? Etc...

Uma certa manhã, então, o rei Marcos recebe afinal, um comunicado da parte de Morholt, combinando o dia, a hora e o local do duelo.

— Sir Morholt manda dizer-vos que o local, o dia e a hora já foram escolhidos — diz o rei ao sobrinho. — Será na ilha deserta de Saint-Samson, no sétimo dia desta semana, ao meio dia. Usarão somente espadas, tal como escolhestes no dia que o desafiastes.

— Estarei lá, exatamente na hora e dia marcados — concorda Tristão.

— Cada oponente levará, de sua parte, uma testemunha e Dinas de Lindan, o meu senescal*, será o juiz do combate.

Enfim, chega o tão esperado sábado.

Sir Morholt já o aguardava na ilha, junto com sua testemunha. Enquanto esperava por Tristão, o cavaleiro irlandês tira de sua bagagem um ungüento estranho e leitoso, e o esfrega na ponta de sua espada, guardando-a novamente na bainha sorrindo de forma diabólica. O homem que o acompanhava percebera o que fez e queria criticá-lo, porém, temia o grande cavaleiro.

À hora marcada, Tristão desembarca na ilha acompanhado de Sir Gorvenal, Dinas de Lindan e um sacerdote.

— Ora! Vejo que meu oponente realmente veio?! — debocha o irlandês.

Tristão nada diz, mas encara-lhe com sagaz reprovação por sua prepotência.

— Bem... Eu serei o juiz... e... — começava a dizer Dinas, quando Tristão antecipa-se.

— Um momento Sir Dinas — interrompe-lhe Tristão, dirigindo-se ao condutor da pequena embarcação que os trouxe, ordenando-lhe que remasse de volta.

Os que assistiam, não entenderam aquela atitude.

— Por que o fizeste, rapaz? — pergunta o gigante.

— Porque não há necessidade de dois barcos, basta o vosso, Sire... só um de nós embarcará de volta.

Sir Morholt sorri, admirando-lhe a coragem, porém, tinha certeza de quem seria o vencedor e sentiu certo pesar em relação ao jovem cavaleiro.

— Tu és corajoso, jovem. É uma pena ter que privar sua gente de tão bravo cavaleiro! Fica ao meu lado e seremos amigos, pois desagrada-me a idéia de matá-lo.

Clique aqui para ler o restante do capítulo

A ilustração acima é de Julek Heller, 1990

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